sexta-feira, 28 de junho de 2013

Cascavel recebe exposição de fotos sobre os bens tombados do Paraná
















25/06/2013 - O Museu Histórico Celso Formighieri Sperança, que fica no Centro Cultural Gilberto Mayer, em Cascavel, no oeste do Paraná, recebe a partir de quarta-feira (26) a mostra “Bens tombados: imagens do Patrimônio Cultural do Paraná”, com fotos do patrimônio histórico, artístico e natural do estado. A entrada é gratuita e segue até o dia 2 de agosto.

Organizada pela Coordenação do Patrimônio Cultural da Secretaria de Estado da Cultura, a exposição apresenta exemplares da arquitetura dos séculos 18,19 e 20, entre eles está a Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, na Ilha do Mel, e a Igreja da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, em Antônio Olinto.

domingo, 23 de junho de 2013

Monte Fuji é reconhecido como patrimônio mundial


Montanha japonesa já inspirou Debussy, Van Gogh, Degas, Manet, Monet, entre outros artistas

Monte Fuji é reconhecido como patrimônio mundial<br /><b>Crédito: </b> Jiji Press / AFP / CP
Monte Fuji é reconhecido como patrimônio mundial 
Crédito: Jiji Press / AFP / CP
A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) reconheceu o Monte Fuji, mundialmente famoso por seu cone vulcânico coroado de neve, como Patrimônio Mundial. A decisão ocorreu neste sábado durante o 37º encontro da Unesco, realizado em Phnom Penh, no Camboja. Ele foi classificado com o um patrimônio cultural, ao invés de natural.

"O Fujisan (Monte Fuji), cone vulcânico solitário, muitas vezes coroados de neve, que se eleva acima das aldeias, mar e lagos arborizados, inspira artistas e poetas há séculos e é um local de peregrinação", ressaltou a Unesco em seu relatório preparatório para a reunião. "O respeito e o temor inspirados pela forma majestosa do Monte Fuji e sua atividade vulcânica intermitente deram origem a práticas religiosas associadas ao xintoísmo e ao budismo", acrescenta o texto.

"A forma cônica quase perfeita do Monte Fuji inspirou os artistas do início do século XIX, que produziram imagens que transcendem culturas e que permitiram a divulgação da montanha em todo o mundo e que tiveram uma profunda influência sobre o desenvolvimento da arte ocidental", defende.

A parte inscrita pela Unesco inclui o cume da montanha e, espalhados pelas encostas até a base, sete santuários, abrigos que recebem peregrinos e um grupo de "fenômenos naturais reverenciados" (fontes, cascatas, pinheiros e árvores moldadas na lava). O vulcão, cerca de 100 km ao sudoeste de Tóquio, eleva-se a 3.776 metros e sua encosta chega até o mar na baía de Suruga. "É uma das coisas mais bonitas criadas na Terra", declarou há alguns dias à AFP o governador da prefeitura de Shizuoka, Heita Kawakatsu, sobre a montanha imortalizada em 36 vistas do pintor Hokusai.

Estas vistas inspiraram muitos artistas europeus, como Claude Debussy, que escolheu "The Wave of Kanagawa" de Hokusai como trilha sonora original para "The Sea". Van Gogh, Degas, Manet, Monet, Gauguin e Seurat, todos esses foram, em algum momento, influenciados pelo "ukiyo-e", a arte gravada na madeira, cujo precursor foi Hiroshige Hokusai no século XIX. "O Fuji é uma obra-prima da natureza", disse o governador.

O monte recebe entre 250 mil e 300 mil pessoas durante os dois meses de verão em que o montanhismo é autorizado. A recomendação de reconhecê-lo como patrimônio pelo Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS) está associado ao desejo das autoridades japonesas em aumentar a vigilância para preservar este local de cerca de 70.000 hectares.

O Monte Fuji é o 17º local do Japão a ser inscrito pela Unesco. Além dos monumentos históricos da Antiga Quioto, o Memorial da Paz em Hiroshima, santuários e templos da cidade de Nikko, os monumentos da antiga capital Nara e o famoso santuário Itsukushima, com o seu "tori" vermelho, já foram reconhecidos.

O Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco deve analisar ainda nesta reunião o registro de 31 sítios naturais e culturais para entrar na lista do patrimônio mundial. Entre os candidatos que esperam receber o reconhecimento pelo seu "valor universal excepcional", estão a cidade de Agadez (Níger), as vilas Medicis (Itália) e a estação balneária canadense de Red Bay.

Correio do Povo

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Fonte: AFP

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Museus podem ser opção para diversificar e ampliar o estudo

Esculturas, cartas e mapas antigos abrigados em um museu podem servir de inspiração para a sua próxima redação de vestibular ou como dica para responder a uma questão de história.
A fórmula tradicional de listas de exercícios, simulados e leituras não é a única para se preparar para as provas. Às vezes, são os métodos mais diferentes que podem ajudar a entender ou a gostar mais de algum assunto.
A aspirante a historiadora Manuela Salvador Frederico, 18 anos, reforça que o visual dos museus contribui para a fixação do conteúdo. Durante uma visita ao Museu Histórico Municipal de São José (SC), Manuela viu desde utensílios domésticos utilizados nas décadas iniciais do século 20 até mesmo peças indígenas encontradas na região, além de uma espada de Dom Pedro II deixada em uma visita do imperador e da imperatriz Thereza Cristina, em 1845.
Arte aparece nos concursos
A estudante fez questão de tocar nas peças da exposição que lhe saltavam aos olhos e de fazer perguntas ao guia Rodrigo de Souza Fagundes, historiador licenciado pela Udesc e estudante de Museologia da UFSC.
— É incrível perceber que uma coisa que você só tinha visto em livros existe de verdade. Eu consigo me transportar para aquela época — disse a estudante, entusiasmada.
De acordo com o professor de história do Grupo Unificado Felipe Pimentel, um vestibulando pode tirar proveito de visitas a exposições que remetam ao passado e às artes:
— Há museus que são mais didáticos, como o Memorial do Rio Grande do Sul, que tem uma organização bem cronológica. Porto Alegre tem "ilhas" temáticas, como o Museu do Comando Militar do Sul, o Museu de História da Medicina e o Acervo da Moeda, no Santander Cultural. Conhecer museus de arte também é importante, porque o assunto tem sido cobrado em vestibulares — recomenda.
Opções em Porto Alegre
Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS
Reúne uma exposição permanente com cerca de 700 equipamentos interativos, de áreas como física e química.
Visitação: de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h.
Contato: (51) 3320-3521
Onde fica: Avenida Ipiranga, 6.681
Memorial do Rio Grande do Sul
Uma linha do tempo apresenta a cronologia da história do Estado, desde a chegada do homem ao território gaúcho, passando pelos guaranis e os primeiros europeus, as missões jesuíticas, as Guerras Cisplatinas, a Revolução Federalista, Borges de Medeiros, a Revolução de 30, a Era Vargas, o golpe militar de 1964, aos dias de hoje.
Visitação: de terça a sexta, das 10h às 19h, e sábados, das 14h às 18h. Agendamentos pelo (51) 3224-7159
Contato: (51) 3225-7880
Onde fica: Rua Sete de Setembro, 1.020, Centro
Museu de Paleontologia da UFRGS
A exposição traz uma linha do tempo, do pré-cambriano ao período recente, com painéis explicativos dos períodos do tempo geológico e fósseis de várias partes do mundo, inclusive do Brasil, com destaque para os vertebrados do triássico originários do Rio Grande do Sul.
Visitação: de segunda a sexta, das 9h ao meio dia e das 14h às 17h. Agendamento de visitas pelo telefone (51) 3308-6785
Contato: (51) 3308-6377
Onde fica: no Instituto de Geociências, no prédio 43.127, no Campus do Vale, na Avenida Bento Gonçalves, 9.500
Museu Júlio de Castilhos
O acervo é composto por mais de 11 mil peças, divididas em 29 coleções, como iconografia (pinturas, gravuras, fotos), indumentária (roupas, acessórios, modas de épocas), armaria (armas), etnologia (objetos relacionados à cultura indígena), escravista (objetos utilizados no período da escravidão), documentos, máquinas, utensílios domésticos, objetos de uso pessoal, missões, entre outras.
Visitação: de terça a sábado, das 10h às 17h. As visitas guiadas ocorrem às terças e quintas-feiras, mediante agendamento. Às quartas e sextas-feiras são ministradas oficinas, também agendadas. As atividades são gratuitas.
Contato: (51) 3221-5946 (agendamentos)
Onde fica: Rua Duque de Caxias, 1.205
Museu Joaquim José Felizardo
Guarda três importantes acervos sobre Porto Alegre: o histórico (com peças do fim do século 19 e início do século 20, como roupas, instrumentos musicais, mobiliário), o fotográfico (com 20 mil imagens) e o arqueológico (disponível em exposições temporárias).
Visitação: segundas, do meio-dia às 17h30min, de terça a sexta, das 9h às 17h30min, e no primeiro sábado de cada mês, das 9h às 13h. O museu oferece visitas mediadas com agendamento pelo e-mail educativomuseudeportoalegre@gmail.com. A entrada é gratuita.
Contato: (51) 3289-8270 (visitas guiadas) ou (51) 3289-8276 (pesquisas)
Onde fica: Rua João Alfredo, 582
Museu do Comando Militar do Sul
O Museu Militar dispõe de um acervo de 4 mil sobre a história do Exército Brasileiro, formado por carros de combate, viaturas, canhões, uniformes, equipamentos, condecorações e honrarias, fotografias e documentos, do período colonial à atualidade.
Visitação: de terça a quinta-feira, das 10h às 16h, sexta-feiras, das 9h ao meio-dia, sábados, domingos e feriados, das 13h30min às 17h. Visitas guiadas às terças (10h30min), quintas (14h30min) e sextas-feiras (9h30min)
Contato: (51) 3226-5883 (agendamento)
Onde fica: Rua dos Andradas, 630
Museu de História da Medicina
Reúne uma coleção de instrumentos médicos com mais de 2,5 mil objetos, além de documentos relacionados à Medicina, como fotos e vídeos, e cerca de 2 mil livros sobre história e prática médica.
Visitação: de terça a sexta-feira, das 11h às 19h, sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h. Entrada franca. Visitação de grupos e escolas agendadas pelo e-mail educativo@muhm.org.br
Contato: (51) 3029-2900
Onde fica: Avenida Independência, 270
Acervo da Moeda
Apresenta objetos que contam a história bancária do Rio Grande do Sul, da evolução da moeda no Brasil e da memória do prédio.
Visitação: de terça a sexta-feira, das 10h às 19h, domingos e feriados, das 13h às 19h. Entrada franca.
Contato: (51) 3287-5500
Onde fica: Rua Sete de Setembro, 1.028
Fonte: Zero Hora

sábado, 15 de junho de 2013

Fotografia

Créditos: Felipe Biasus

Show “Eviscerados” comemora 155 anos do Theatro São Pedro

Confira a agenda teatral de Porto Alegre para a semana

Os intérpretes Cida Moreira e Filipe Catto fazem show amanhã, no Theatro São Pedro<br /><b>Crédito: </b> Pops Lopes/Divulgação/CP
Os intérpretes Cida Moreira e Filipe Catto fazem show amanhã, no Theatro São Pedro 
Crédito: Pops Lopes/Divulgação/CP
Shows musicais e teatrais estão na programação de vários espaços em Porto Alegre. Neste domingo, às 18h, integrando as comemorações dos 155 anos do Theatro São Pedro (Praça da Matriz, s/n), Cida Moreira e Filipe Catto apresentam “Eviscerados”. Com repertório eclético, eles interpretam Amy Winehouse, P. J. Harvey, Rolling Stones e clássicos da música caipira e do samba.

Até o próximo dia 30, sempre aos sábados e domingos, às 20h, Zé Adão Barbosa estrela “Coração Randevú” na Casa de Teatro de Porto Alegre (Garibaldi, 853). Para reviver memórias, o espetáculo utiliza obras de um dos maiores poetas de todos os tempos, Fernando Pessoa, incluindo trechos de “Passagem das Horas” e do “Livro do Desassossego”. A direção é de Patricia Fagundes.

O Instituto Goethe sedia, até o próximo dia 23, às 20h, as exibições de “A Noite Árabe”, entre as comemorações do Ano da Alemanha no Brasil. O texto, de Roland Schimmelpfenning, apresenta uma forma peculiar de expressar as sensações mais ocultas de relações cotidianas simples, que poderiam ser vistas ou vivenciadas em qualquer cidade ou conjunto habitacional da sociedade contemporânea.

Também até o dia 23, de sextas a domingos, 20h, na sala 309 da Usina do Gasômetro (João Goulart, 551), “CNPJ: Uma Comédia Totalmente Ficcional” é a atração. As relações de poder no ambiente de trabalho são o tema da nova produção do Teatro Sarcáustico. No Teatro da Amrigs (Ipiranga, 5311), de sextas a domingos, às 21h, tem “Homens de Perto — 10 Anos”.

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Fonte: Correio do Povo

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Fotografia

Créditos: Felipe Biasus

Louvre recebe crucifixo que pode ser de Michelangelo

14/06/2013 16:38 - Atualizado em 14/06/2013 16:49

Após testes de laboratório, foi constatado que a obra é de um artista florentino do século XVI

O colecionador canadense Peter Silverman doou ao museu do Louvre, em Paris, um belo crucifixo do Renascimento italiano, considerando que poderia ter sido esculpido por Michelangelo, anunciou nesta quinta-feira o museu. A escultura em madeira de 44 centímetros é "notável pela delicadeza dos detalhes anatômicos do corpo de Cristo, particularmente visível no tratamento do torso", ressaltou o museu. Este é, provavelmente, um crucifixo de devoção privada.

Após testes de laboratório e a consulta de cinco especialistas, o Louvre concordou que essa escultura, "obra de um artista florentino de grande talento criada por volta de 1500", entrará em suas coleções, embora reconheça que a sua origem ainda "é debatida". "Todos os especialistas disseram que era uma obra de grande qualidade. Alguns veem a mão de Michelangelo, mas outros não", explicou Marc Bormand, curador-chefe do Departamento de Escultura do Louvre.

"Minha opinião é que é impossível saber com certeza. Michelangelo é uma possibilidade, mas há outros", acrescentou Bormand. O Departamento de Escultura do Louvre apresentará a obra como sendo de um "artista florentino por volta de 1500, Michelangelo?". Após uma leve restauração, o Cristo na cruz passará a integrar dentro de alguns meses a Galeria Michelangelo, onde estão expostas esculturas desse período.


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Fonte: AFP
Correio do Povo

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Fotografia

Créditos: Felipe Biasus

Bem para a vida: qual o valor dos bens culturais para as crianças?

Segundo Irle Arruda, psicóloga do Sistema Hapvida de Saúde, o estímulo às atividades culturais por parte dos pais para as crianças é o que pode fazer a diferença no desenvolvimento psíquico e emocional dos pequenos

Para Juan Lucas, de 12 anos, as atividades culturais proporcionam diversão ao mesmo tempo que contribuem para o seu desenvolvimento escolar; na foto, ele lê os quadrinhos de Calvin e Haroldo
Para Juan Lucas, de 12 anos, as atividades culturais proporcionam diversão ao mesmo tempo que contribuem para o seu desenvolvimento escolar; na foto, ele lê os quadrinhos de Calvin e Haroldo (Erica Melo)
Com o mundo cada vez mais acelerado e a educação escolar muitas vezes conteudista, hoje se faz ainda mais importante o legado da arte e da cultura como ferramenta de construção do ser humano. O consumo de bens culturais, tais como teatro, música, cinema e literatura, deve ser estimulado desde a infância, em privilégio do desenvolvimento cognitivo, emocional e humano dos pequenos.

Porém, pais, psicólogos e intelectuais afirmam com contundência: é preciso respeitar as aptidões e gostos da criança, tomando o cuidado de promover a criação um vínculo espontâneo com a vida cultural, que por sua vez tem relação direta com o estímulo à criatividade das crianças.

Colhendo frutos

A doce Maria Rita, de seis anos, faz inglês, ginástica, Kumon e natação. Mesmo assim ainda encontra tempo para ir ao cinema com a mãe, ler livros, os quais ela dita para os pais em casa, e é frequentadora assídua das peças infantis do Teatro Direcional.

“Acho que a gente tem que proporcionar tudo que possa contribuir para o desenvolvimento da criança. Não quero que ela seja melhor que os outros, mas que seja um ser humano do bem”, diz Andreia sobre a filha, que já colhe os frutos desse crescimento na escola. “Ela tem tido excelente desempenho escolar e creio que tem relação com isso (estímulo à cultura), pois contribui muito para o lado criativo dela”.

Personalidade

Marco Vínicius tem apenas quatro anos, mas também já esbanja personalidade na escolha de suas preferências. Segundo sua mãe Helena, apesar de ser a música latina o estilo mais tocado em sua casa, é pelo rock que o garotão é mesmo apaixonado. “Ele adora Coldplay”, destaca ela, que faz questão de abrir o leque de possibilidades culturais para o pequeno: ele também adora desenhar e ler, principalmente os gibis da Turma da Mônica, o que, segunda Helena, influencia positivamente na escola. “Estimula a criatividade, ele fica mais desinibido”, destaca.
Bom gosto
Quem tem uma rica vida cultural é o jovem Juan Lucas, 12, da jornalista Karol Pacheco. A mãe-coruja conta que faz questão de levar o garoto para museus, livrarias, galerias e já até pode apresenta-lo para seu maior ídolo, o cantor e compositor Frejat.
Aliás, não é só na música que se percebe o bom gosto do rapaz, que é fã dos quadrinhos do genioso Calvin e dos imaginativos romances de Júlio Verne. “Eles servem tanto para divertir quanto para educação”, diz Juan, mostrando reconhecer a importância do crescimento cultural para o desenvolvimento enquanto ser humano.

Fazendo a diferença

Segundo Irle Arruda, psicóloga do Sistema Hapvida de Saúde, o estímulo às atividades culturais por parte dos pais para as crianças é o que pode fazer a diferença no desenvolvimento psíquico e emocional dos pequenos.

“Se você pegar duas crianças, uma que é estimulada com atividades culturais desde a primeira infância e outra não, qual a que você acha que irá se desenvolver intelectualmente melhor? A primeira!”, comenta a profissional, para quem essas atividades proporcionam a base para as experiências de vida.

“Em uma peça de teatro, um filme ou um livro, eles vivenciam emoções e histórias que vão lhe preparar para experiências futuras”, explica a profissional, que indica a idade entre três e cinco anos para iniciar o estímulo diretamente nas crianças e ressalta a necessidade de participação ativa dos pais nesse processo.

Sobre este último aspecto, a psicóloga ganha o reforço de peso do poeta Thiago de Mello, também consultado pela reportagem de A CRÍTICA, para quem “a cultura é da mais fundamental importância para a vida de uma criança”. “É preciso dar a atenção e o amor que a criança merece. O pai, o professor, o Estado, precisam ver a arte e a leitura como ferramenta para fazer um pessoa de bem. Quem lê, não só sabe mais, vale mais”, finaliza.

Frase

A cultura é da mais fundamental importância para a vida de uma criança e para o futuro do país”. Thiago de Mello, poeta.
Fonte: A Crítica

terça-feira, 11 de junho de 2013

Divulgados desenhos inéditos de Michelangelo

Figuras em carvão foram encontradas na Basílica de São Lorenzo de Florença, na Itália

Figuras em carvão foram encontradas na Basílica de São Lorenzo de Florença, na Itália<br /><b>Crédito: </b> Claudio Giovannini / AFP / CP
Figuras em carvão foram encontradas na Basílica de São Lorenzo de Florença, na Itália 
Crédito: Claudio Giovannini / AFP / CP
Desenhos em carvão de Michelangelo encontrados em uma sala secreta sob uma capela dos Médicis, na Basílica de São Lorenzo de Florença, foram apresentados à imprensa nessa segunda-feira. Os desenhos são o testemunho da obra de um artista obrigado a se esconder. 

O gênio do Renascimento italiano teve de permanecer escondido nesta pequena sala subterrânea durante três meses para escapar do ataque das tropas espanholas contra Florença, em 1529. Em seu estilo reunindo musculatura, movimento e força, o artista riscou as paredes da pequena sala secreta com esboços para suas futuras obras. 

A capela, a "Sacristia Nova", que data de 1521, abriga as tumbas dos Médecis esculpidas pelo próprio Michelangelo. A sala secreta foi descoberta em novembro de 1975, durante trabalhos de restauração, mas por razões de segurança permanecerá fechada aos turistas, disse a diretora do museu, Monica Bietti.

Em 1527, os cidadãos de Florença depuseram os Médicis e estabeleceram a República. A partir do outono de 1529 e após dez meses de sítio, as tropas do Imperador Carlos V derrubaram a República e restabeleceram o reino dos Médicis.

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Fonte: AFP 

Violinista italiano participa de concerto da Ospa em Porto Alegre

Emmanuele Baldini tocará ao lado da orquestra, às 20h30min, no Teatro Dante Barone

Baldini está à frente do concerto da Ospa hoje, no Teatro Dante Barone<br /><b>Crédito: </b> Marco Alberti / Divulgação / CP
Baldini está à frente do concerto da Ospa hoje, no Teatro Dante Barone 
Crédito: Marco Alberti / Divulgação / CP
O renomado violinista italiano Emmanuele Baldini é o convidado para o décimo concerto oficial da Ospa, nesta terça-feira, às 20h30min, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa (Praça da Matriz, s/n), em Porto Alegre. Serão executadas obras de Dimitri Cervo, Giovanni Battista Viotti e Beethoven.

Estreado em 2012 pela Orquestra Sinfônica da Bahia, o “Concerto para Violino e Orquestra de Cordas”, de Cervo, ganha sua primeira apresentação em Porto Alegre. A composição insere-se na obra de Cervo dentro da Série Brasil 2010, conjunto de composições para instrumentos solistas e orquestras de diferentes tamanhos, que desenvolvem uma estética hibridizada a partir de diversas influências.

O programa segue com o “Concerto para Violino nº 22”, de Viotti, compositor-violinista autor de 29 concertos para seu instrumento, mas que, no limiar do Romantismo, ficou um tanto obscurecido. Daí que sua obra não seja tão conhecida nos nossos dias. Seus últimos dez concertos, entre eles o de número 22, foram escritos em Londres e são produto de sua completa maturidade. O encerramento da noite destaca o lado alegre e sereno da música de Beethoven, com a “Sinfonia nº 4”, a menos dramática e pessimista das produções do compositor no gênero. Entre a “Eroica” e a famosa “Sinfonia nº 5”, a quarta acabou ofuscada, sendo considerada uma obra intermediária. Nela, Beethoven temporariamente deixou de lado as emoções tempestuosas, voltando-se para uma expressão mais clássica.

Baldini, violinista e regente, mudou-se para o Brasil em 2005 para assumir o cargo de spalla da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp). Desde então esteve inúmeras vezes no Rio Grande do Sul. Foi fundador do Quarteto Osesp, no qual atua como primeiro violino. Nascido na Itália, em uma família de músicos, estabeleceu-se como um dos grandes talentos de seu país.

Foi spalla da Orquestra do Teatro Comunale de Bolonha, da Orquestra de Trieste e Sinfônica da Galícia, tendo colaborado também com a Orquestra do Teatro alla Scala de Milão. Vencedor de diversos concursos internacionais, deu início à carreira solo após vencer o “Virtuositè”, de Genebra, e o 3º prêmio no concurso Lipizer, em Gorizia.

Tanto como solista como em recitais para violino e piano, apresentou-se por toda a Itália, pelas principais cidades europeias, nos Estados Unidos, na Albânia, na Turquia, na Argentina, no Brasil, na Austrália e no Chile, além de ter feito quatro longas turnês pelo Japão. Ingressos estão à venda no local.

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Fonte: Correio do Povo