segunda-feira, 31 de março de 2014

2014 é o ano mais estrangeiro da SP-Arte

É o ano mais estrangeiro da SP-Arte - Feira Internacional de Arte de São Paulo, que será inaugurada na quarta-feira, 2, no Pavilhão da Bienal, no Ibirapuera.
Das 136 galerias presentes na edição, que comemora 10 anos de evento, 40% vêm do exterior e 60%, de brasileiros. Esse quadro traz uma competitividade maior, diz Fernanda Feitosa, diretora e criadora da SP-Arte. Indica aposta no Brasil, mas, até dez dias atrás, como ela mesma conta, o clima ainda era de apreensão por parte dos participantes. "A situação do País é menos otimista do que nos anos anteriores", afirma a advogada. "Mas o mercado se molda".

Entre os motivos de preocupação, enumera, estão as últimas manifestações populares e o polêmico decreto 8.124/13 do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que coloca a possibilidade de obras de acervos privados serem declaradas de interesse público. "Ano passado, os técnicos do Ibram estiveram na feira e, neste ano, comunicaram-se conosco. Em colaboração, enviamos um comunicado às galerias lembrando que as que negociam obras produzidas até 1970 precisam se cadastrar no Instituto Brasileiro de Museus", conta Fernanda Feitosa. 

A medida, na verdade, pode afetar mais as galerias de obras modernas e os escritórios do mercado secundário - 25 participantes desta edição da feira, que vai até domingo. "Não há pânico, devemos dizer".

Realizada desde 2005 no Pavilhão da Bienal, a SP-Arte só cresceu a cada edição. Com orçamento de "mais de R$ 6 milhões", como conta Fernanda Feitosa - do montante, R$ 1,94 milhão foi captado via Lei Rouanet -, a feira ocupará, desta vez, 21 mil m² do edifício desenhado por Oscar Niemeyer, ou seja, o piso térreo e 1.º e 2.º andares do prédio (e o contrato de aluguel do local já está firmado para até 2018). Para se ter ideia, o evento estreou em 2005 com a participação de 41 galerias (brasileiras e 1 do Uruguai). Hoje, são 136 participantes, entre eles 78 galerias nacionais e 58 estrangeiras, de 17 países. O evento ainda conta programação de debates, premiações e exposição de seu laboratório curatorial.

Fernanda Feitosa comemora a presença de representantes poderosos do circuito internacional, como os estandes da Gagosian (que, em 2013, apresentou uma escultura do britânico Henry Moore avaliada em US$ 2 milhões), Marion Goodman, Pace (que exibirá fotografias de Hiroshi Sugimoto por US$ 200 mil), White Cube, Lisson, Yvon Lambert, Thaddaeus Ropac e Van de Weghe (que trará pela primeira vez trabalho do norte-americano Jean-Michel Basquiat). 

Outro destaque é a exibição de obras do pintor alemão Gerhard Richter - em 2012, sua tela Abstraktes Bild, de 1994, que pertencia ao músico Eric Clapton, foi vendida em leilão por US$ 34,2 milhões, um recorde.

Mas há quem pondere sobre esse atual quadro da SP-Arte. "Tenho dúvidas se essa presença de estrangeiros no Brasil se sustentará", diz o galerista André Millan, de São Paulo, que colocará à venda peças de Mira Schendel (1919-1988), artista celebrada internacionalmente - situação coroada, recentemente, com exposição da suíço-brasileira na Tate de Londres. "Francamente, não sou fã dessas galerias estrangeiras mais agressivas. Acho seu trabalho estritamente comercial, não pensado a longo prazo. Elas vão apenas onde o dinheiro está", completa Millan.

Mais uma vez, para estimular as vendas, as obras comercializadas até domingo na SP-Arte 2014 terão isenção de 18% de ICMS, imposto estadual recolhido na comercialização de mercadorias, para galerias estabelecidas em São Paulo e compradores residentes no Estado (neste caso, atrativo também para os estrangeiros). É o terceiro ano consecutivo que vigora essa medida, feita a partir de decreto assinado com a Secretaria da Fazenda do governo do Estado - e ocorrerá também em 2015. Segundo Fernanda Feitosa, o governo estadual divulgou que a isenção do ICMS durante a feira gerou R$ 50 milhões em negócios em 2012 e R$ 100 milhões em 2013.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Bem Paraná

Arte em revista: exposição reavalia teoria sobre suicídio de Van Gogh

Uma exposição no Museu D'Orsay em Paris destaca obras do pintor holandês Vincent Van Gogh, em uma tentativa de reavaliar a teoria de que o artista teria cometido suicídio em 1890 por causa das pressões sociais que enfrentou na época.
A exposição, que reúne 55 pinturas, desenhos e cartas do mestre, é um dos temas do boletim semanal Arte em Revista, da BBC Brasil.
Confira também os penteados da Nigéria que são verdadeiras obras de arte.
Ao longo de quatro décadas, o fotógrafo nigeriano JD Okhai Ojeikere documentou uma das tradições culturais mais vibrantes de seu país.
Seus retratos, fotografados em Lagos, estão em exposição no Southbank Centre, em Londres.
Na Itália, a mostra Origens of a Legend ("Origens de uma Lenda", em tradução livre), reúne algumas das obras-primas mais conhecidas de Gustav Klimt.
A exposição, que acontece no Palácio Real de Milão, traça a evolução do pintor austríaco desde sua formação na escola de artes até seus últimos anos.
E, no Rio de Janeiro, as esculturas incrivelmente reais do australiano Ron Mueck estão em exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 28 de março de 2014

Bienal do Whitney Museum em Nova York reúne mais de 100 novos artistas

Elaine BastNova York, EUA 
Mais de 100 artistas participam da Bienal do Whitney Museum, em Nova York. As obras deles dão um amplo panorama do que há de novo na arte nos Estados Unidos. Este é um dos maiores eventos de arte em um dos museus mais importantes do mundo.
A Bienal do Whitney Museum é dedicada a artistas talentosos, mas não tão conhecidos do público. Nomes que estão construindo as tendências da arte contemporânea têm parada obrigatória nesse museu, que foi fundado em 1931.
A bienal de 2014 foi organizada por três curadores. No evento, estão expostas as obras de 103 artistas e as mulheres, que tem revitalizado a pintura abstrata, ganharam destaque neste ano.
Os quadros da americana Louise Fishman alterna camadas de tinta grossa e fina em pinceladas marcantes. Uma das obras da artista foi inspirada nos encontros e desencontros dos canais de Veneza, na Itália.
No trabalho de Donna Nelson, a experimentação de cores e de texturas na obra lembra uma janela. Uma escultura monumental de cordas e fibras, que vai do teto ao chão, é da artista americana Sheila Hicks. Uma cascata de cores que se abre delicadamente até chegar ao piso.
A tela de malha modelada da californiana Lisa Auerbach traz vários conselhos. Um deles poético: “Let the dream write itself”, ou seja, “Deixe que o sonho dite o rumo”.
Uma das maiores peças da exposição é a de Gretchen Benders. Na placa de vinil amassado, estão títulos de filmes em neon.
No museu, o dia a dia ganha novos contornos. Uma briga foi a inspiração para a escultura de Shana Lutker. A arte aponta para diversas direções. "Não existe um único caminho. Podemos dizer que não há nada a ser dito que seja definitivo, a ideia da bienal é mostrar isso, que há visões diferentes. A arte contemporânea é inconstante, está sempre mudando e é muito subjetiva", diz Elisabeth Sherman, uma das curadoras do museu.
E é isso que torna um passeio pela bienal tão enriquecedor. Descobrir as surpresas que podem estar escondidas em uma obra.

segunda-feira, 24 de março de 2014

O Cânone Pobre: uma Arqueologia da Precariedade da Arte

Nova exposição inaugura quinta no Margs

Obra de Iberê Camargo integra mostra do Margs<br /><b>Crédito: </b> Fundação Iberê Camargo / Divulgação / CP
Obra de Iberê Camargo integra mostra do Margs 
Crédito: Fundação Iberê Camargo / Divulgação / CP
A curadora-chefe do Museu de Arte do Rio Grande do Sul/Margs (Praça da Alfândega, s/n), Ana Zavadil, assina “O Cânone Pobre: uma Arqueologia da Precariedade da Arte”, que abre nesta quinta, 19h. Participam 101 artistas, com 130 obras que usam materiais pobres, precários, instáveis e frágeis. A visitação segue até 4 de maio, sempre de terças a domingos, das 10h às 19h.

As obras canônicas privilegiam, historicamente, materiais nobres e duráveis, mas aqui há um deslocamento deste conceito, através da precariedade, seja material, metafórica ou simbólica. Desafia, assim, o aparato museológico e princípios convencionais, focando o acervo da instituição, com peças entre meados do século XIX e a contemporaneidade, e incluindo itens de coleções de artistas.

Na Fundação Iberê Camargo (Padre Cacique, 2000), neste sábado, das 11h às 13h, tem vernissagem de “Iberê Camargo: as Horas (o tempo como motivo)”. Lorenzo Mammi selecionou 22 pinturas e 26 desenhos, produzidos na década de 1980 pelo artista, em seu centenário, na exposição que prevê a exibição do filme “Iberê Camargo: Pintura Pintura” (1981), de Mario Carneiro e a reprodução do conto “O Relógio”, do artista. Segundo a curadora, ela se concentra no momento da “virada” mais importante na arte e fortuna crítica de Iberê e segue até 9 de novembro.

Também neste sábado, 11h, a Galeria Gestual (Lucas de Oliveira, 21) abre “Pretérito Mais-que-Perfeito”, de Romy Pocztaruk. Ela traz uma série fotográfica sobre as transformações de Sarajevo, 20 anos após a guerra da Bósnia, e um vídeo, “Traumberg”, onde a dimensão ficcional da realidade é ativada via registros realizados em ruínas urbanas, na cidade de Berlim. Finalmente dia 4 de abril, a Fundação Vera Chaves Barcellos, em Viamão, abre “Fotografia Transversa”, com curadoria de Adolfo Montejo Navas. A transversalidade da linguagem fotográfica é o mote da coletiva, que reúne um total de 48 obras das coleções que são da instituição, do curador, e também algumas delas emprestadas pelos participantes.

Fonte: Correio do Povo

quinta-feira, 20 de março de 2014

Ovo Fabergé é encontrado em mercado de pulgas dos EUA

Considerado uma maravilha da joalheria, este ovo faz parte de uma lista de oito considerados desparecido

Peça é estimada em cerca de R$ 77 milhões<br /><b>Crédito: </b> Reprodução / CP
Peça é estimada em cerca de R$ 77 milhões 
Crédito: Reprodução / CP
Um sucateiro do meio-oeste americano que comprou um ovo de ouro num mercado de pulgas e tentava desesperadamente vendê-lo descobriu que a peça trata-se de um Ovo Fabergé imperial que estava desaparecido, estimado em 24 milhões de euros (cerca de 77 milhões de reais). 

Segundo o antiquário londrino Wartski, o comprador pagou cerca de 32.000 reais pelo ovo há alguns anos, esperando lucrar com a revenda do ouro que reveste a peça. Mas como nenhum comprador se interessou, a peça permaneceu intacta e tornou-se um fardo para o sucateiro, que não fazia a menor ideia de sua procedência. 

O ovo, que traz em seu interior um relógio Vacheron Constantin, foi produzido pelo joalheiro russo Peter Carl Fabergé e oferecido na Páscoa pelo czar Alexandre III a sua esposa, Maria Fiodorovna, em 1887. 

A peça mede 8,2 cm de altura e é apoiada por uma base de três pés. Trata-se do terceiro dos 50 ovos de Páscoa realizados por Fabergé para a família real russa, de 1885 a 1916.

Considerado uma maravilha da joalheria, este ovo faz parte de uma lista de oito considerados desparecidos. Segundo especialistas, apenas dois deles resistiram à Revolução Russa. 

Ao fazer buscas na internet, o feliz comprador reconheceu seu ovo ao ler uma matéria que mencionava Kieran McCarthy, diretor do antiquário Wartski, especializado nas obras de Fabergé. 

O especialista avaliou a peça e concluiu que o ovo de ouro, gloriosamente colocado em uma mesa de cozinha ao lado de um cupacke, era o tesouro imperial perdido. 

A casa Wartski comprou o ovo em nome de um colecionador privado que concordou em expor a peça a partir de 14 de abril. 
Apesar do montante da transação não ter sido divulgado, o valor do ovo já havia sido avaliado em 20 milhões de libras (cerca de 77 milhões de reais). 

"É uma descoberta incrível", comemorou Kieran McCarthy. O ovo "viajou da São Petersburgo imperial até o interior dos Estados Unidos. Essa história merece ser contada, pois era possível que o ovo desaparecesse". 

O ovo tinha sido visto pela última vez em março de 1902 durante uma exposição da coleção Fabergé da família imperial russa em São Petersburgo. Depois disso, foi confiscado durante a revolução russa e, em 1922, foi catalogado em Moscou como um tesouro a ser vendido. 

Em 2007, um ovo Rothschild Fabergé, não imperial, foi vendido pela casa de leilões Christie's por quase 9 milhões de libras (R$ 40 milhões) a um colecionador russo. 


Fonte: AFP

quarta-feira, 19 de março de 2014

Peça com Marieta Severo estreia em Porto Alegre

Espetáculo fica em cartaz no Theatro São Pedro até domingo

Marieta Severo é mãe árabe em Incêndios <br /><b>Crédito: </b> Léo Aversa / Divulgação / CP
Marieta Severo é mãe árabe em Incêndios 
Crédito: Léo Aversa / Divulgação / CP
Atrações é que não faltam em Porto Alegre para os aficionados por teatro, como “Incêndios”, com Marieta Severo, que garantiu ao seu marido, Aderbal Freire-Filho, o último prêmio Shell de Teatro, categoria Direção. O texto de autoria do libanês Wajdi Mouawad, que virou filme, pode ser conferido no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, desta quarta a sábado, às 21h, e domingo, às 18h.

A atriz encarna a árabe Nawal, no trabalho que dedica a Zuzu Angel e a todas as mães da ditadura. Enfrentando décadas de interminável guerra civil, a protagonista passa seus últimos anos em voluntário exílio no Ocidente, onde morre e deixa em testamento uma difícil missão para seu casal de filhos gêmeos (papéis de Felipe de Carolis e Keli Freitas) encontrar o pai e também um irmão, perdido em seu remoto passado no Oriente, que nem sabiam existir.

Afastada do palco há sete anos, Marieta, que atualmente se prepara para a última temporada de “A Grande Família”, interessou-se pelo projeto pela identidade com a realidade brasileira, que enfrentou uma guerra civil com desaparecimentos nunca resolvidos e mortes por violência, define. “É sobre resgatar a própria história, sobre dois filhos que precisam reconstruir a identidade da mãe antes de procurar a deles”, conclui.

No Festival de Circo, desta sexta até domingo, às 21h, tem vez “O Que me Toca é Meu Também”, com acrobacias aéreas do coletivo Instrumento de Ver (Brasília), no Teatro de Câmara (República, 575). Já a infantil “Cinderela” estará no Teatro Feevale, em Novo Hamburgo, desta sexta a domingo e no Teatro Bourbon Country, de 28 a 30 de março.

Fonte: Correio do Povo

quinta-feira, 13 de março de 2014

“Trem Noturno Para Lisboa” estreia com exclusividade em Porto Alegre

Longa baseado em obra de Pascal Mericier entra em cartaz na Casa de Cultura

Longa baseado em obra de Pascal Mericier entra em cartaz na Casa de Cultura<br /><b>Crédito: </b> Europa Filmes / Divulgação / CP
Longa baseado em obra de Pascal Mericier entra em cartaz na Casa de Cultura 
Crédito: Europa Filmes / Divulgação / CP
Estreia nesta quinta-feira o filme “Trem Noturno Para Lisboa”, de Bille August, com exclusividade na Sala Norberto Lubisco da Casa de Cultura Mario Quintana. O suíço Raimund Gregorius (Jeremy Irons) é um professor de Latim que vê sua vida mudar depois que evita a morte de uma mulher. Ela foge, mas deixa para trás um livro de um escritor português, Amadeu Prado. Movido pela curiosidade, Raimund embarca numa viagem para Lisboa disposto a conhecer o autor e seu país.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Grupo Olho Latino participa do projeto Vi(ver) Diálogo Gráfico e expõe em duas mostras simultâneas



O Grupo Olho Latino participa do projeto Vi(ver) Diálogo Gráfico, que expõe obras de mais de 30 artistas convidados, residentes no Estado de São Paulo, de 11 de março a 27 de abril na Galeria Nilton Zanotti do Complexo Cultural Palácio das Artes na Praia Grande e, de 15 de março a 20 de abril, no Centro Cultural Adamastor em Guarulhos.
O projeto Vi(ver) Diálogo Gráfico objetiva expandir a apreciação sobre as possibilidades da gravura em suas diversas possibilidades técnicas, numa interface com o desenho e outras manifestações gráficas. A participação do Grupo Olho Latino consiste na instalação “Círculos Ambiciosos”, composta por 36 peças de gravura em linóleo sobre tecido, acondicionadas em círculos de madeira de várias dimensões. As peças, expostas no todo ou parcialmente, caracterizam um trabalho em equipe, sendo que cada integrante participa com a sua criação para dar maior expressão para o conjunto. Para o coordenador do Grupo, Paulo Cheida Sans, “essa é a grande força do Grupo Olho Latino: manter a individualidade de criação de cada integrante com força de equipe para resultar a criação de algo maior”. Complementa: “A soma é importante. Trata-se de compartilhar a visão, o tempo e a materialidade em função do todo”.
O Grupo Olho Latino representa o setor de arte-educação do Museu Olho Latino, sediado em Atibaia, SP, e mantém atuação intensa, desde a sua primeira mostra realizada na Galeria da Casa da Cultura da América Latina da Universidade de Brasília, em 1996. A partir daí, o grupo já expôs em mais de 80 mostras realizadas em várias cidades, entre elas, São Paulo (SP), Recife (PE), Curitiba (PR), Juiz de Fora (MG), Piracicaba (SP) e também no exterior, como em Lima e Cusco, Peru; La Paz, Bolívia; e Santiago, Chile. O grupo é formado por 9 integrantes do interior do Estado de São Paulo, coordenados pelo casal Celina Carvalho e Paulo Cheida Sans. Participam da equipe, além dos coordenadores, os seguintes artistas: Alex Roch, Cibele Marion Sisti, Lisa França, Maricel Fermoselli, Suely Arnaldo, Walcirlei Siqueira e Young Koh.
A coordenação do projeto Vi(ver) Diálogo Gráfico é de Hélio Schonmann e Lúcia Neto. A curadoria é de Francisco Maringelli, Hélio Schonamnn e Paulo PT Barreto. Participam do projeto os seguintes artistas: Augusto Sampaio, Camilo Thomé, Francisco Maringelli, Gilberto Tomé, Hélio Shonmann, kika Levy, Lúcia Neto, Márcio Périgo, Paulo Camillo Penna, Paulo P T Barreto, Pedro T. Maluf, Rubi, Salete Munin, Sergio Kon, Grupo Olho Latino, Fábio de Bittencourt, Paula Almozara, Maria Lúcia Panizza, Márcio Pannunzio, Adriano Gambim, Edson Mac, Sérgio Andrejaukas. Lígia Rodrigues, Milton Turcato, Fabíola Nortari, Fabrício Lopez, Márcia Santtos, Carlos Zambon, Fábio Sapede, George Gutlich, Sérgio Silva, Douglas Norris, Johann Gutlich.

As exposições do projeto Vi(ver) Diálogo Gráfico acontecem de 11 de março a 27 de abril na Galeria Nilton Zanotti do Complexo Cultural Palácio das Artes, na Av. Costa e Silva, 1600, Boqueirão na Praia Grande; e de 15 de março a 20 de abril no Centro Cultural Adamastor, Av. Monteiro Lobato, 734, Macedo, em Guarulhos. A entrada é franca em ambas as mostras. Vi(ver) Diálogo Gráfico é um projeto realizado com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura - Programa de Ação Cultural de 2013.

Serviço:
Exposição: Vi(ver) Diálogo Gráfico
Idealização: Hélio Schonmann
Coordenação do projeto: Hélio Schonmann e Lúcia Neto.
Curadoria: Francisco Maringelli, Hélio Schonamnn e Paulo PT Barreto.
Apoio: Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura - Programa de Ação Cultural de 2013.

a) Exposição: 11 de março a 27 de abril de 2014.
Encontro com os artistas: 21 de março, às 19h.
Local: Galeria Nilton Zanotti do Complexo Cultural Palácio das Artes.
Horário de visitação: terças a sábados, das 14h às 18h.
Entrada gratuita.
Endereço: Av. Costa e Silva, 1600, Boqueirão, Praia Grande, SP.
Informações: Fones: (13) 3496-5713; 3496-5707; 3496-5726.

b) Abertura e encontro com os artistas: 15 de março, às 19h.
Período da mostra: 15 de março a 20 de abril de 2014.
Local: Centro Cultural Adamastor
Horário de visitação: todos os dias, exceto feriados, das 9h às 22h.
Entrada gratuita.
Endereço: Av. Monteiro Lobato, 734, Macedo, em Guarulhos, SP.
Informações: Fone: (11) 2451-5184.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Porto Alegre recebe ciclo de cinema em homenagem a "Truffaut"

Sessões gratuitas vão até abril na Sala Redenção da Ufrgs

Atalante será um dos filmes da mostra dedicada a François Truffaut <br /><b>Crédito: </b> CP Memória
Atalante será um dos filmes da mostra dedicada a François Truffaut 
Crédito: CP Memória
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) dá início à celebração de seus 80 anos com o ciclo de cinema “François Truffaut: os Filmes de uma Vida”, exibindo 39 títulos dos diretores fundamentais na formação do cineasta que revolucionou o cinema francês na década de 1960, com o movimento Nouvelle Vague. Nesta quinta-feira a Sala Redenção começará as exibições gratuitas, em duas sessões (16h e 19h), no Campus Central (Paulo Gama, 110), que seguirão até o final de abril.

A escolha foi a partir do livro “Os Filmes de Minha Vida”, em que Truffaut tece considerações a respeito destes nomes que o influenciaram, dividindo-os em quatro categorias: os que iniciaram a carreira no cinema mudo e continuaram no falado; os americanos e os franceses; alguns outsiders e seus companheiros da Nouvelle Vague. A programação contempla parte do primeiro capítulo, dedicado aos diretores que sobreviveram ao cinema mudo. No programa, “O Atalante”, de Jean Vigo; “Napoleão”, de Abel Gance; “A Regra do Jogo”, de Jean Renoir; 'O Martírio de Joana D'arc”, de Carl Dreyer; e “Ladrão de Alcova”, de Ernst Lubitsch. Em outubro, quando se completam 30 anos da morte do diretor, a Sala Redenção promoverá uma mostra com sua filmografia completa.

Já o Cinebancários (General Câmara, 424) elaborou uma agenda especial para o Dia da Mulher, totalmente gratuita, neste sábado. Serão exibidos três longas franceses inéditos que destacam a figura feminina de forma impactante. Às 15h, o documentário “A Morte do Jovem Aviador” (1993), de Benoit Jacquot, conta a história de um aviador britânico do qual Marguerite Duras descobriu a sepultura, nas proximidades de Deauville. Do mesmo diretor, “Escrever” (1993), às 17h, é a continuação da experiência iniciada com o trabalho anterior, em que a escritora debate com o cineasta sobre a relação com o processo de escrita, a solidão e a casa onde ela escreveu “O Vice-cônsul” e “O Arrebatamento de Lol V. Stein”. Finalmente às 19h terá vez o drama “Sobre a Tábua” (2011), de Leila Kilani, sobre quatro mulheres de 20 anos que trabalham de dia para sobreviver e vivem a noite de Tanger (Marrocos). Elas se repartem em duas castas: as textiles e as crevettes, tendo em comum o enfrentamento à carência e a vontade de sair deste lugar, onde tempo, espaço e sono são raros.