terça-feira, 29 de abril de 2014

Museu de Arte Contemporânea de Campinas traz duas novas exposições

Trabalhos de Cláudio Matsuno e uma seleção de obras do Museu de Artes Visuais da Unicamp podem ser visitadas de 25/04 a 25/05
Ordem dos Destroços“A Ordem dos Destroços”, de Cláudio Matsuno, e a exposição “Heranças Construtivas – Museu de Artes Visuais da Unicamp – Seleção de Obras” são as duas exposições que ficarão expostas no Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC) de 25 de abril até 25 de maio. A entrada é gratuita.

Cláudio Matsuno - "A Ordem dos Destroços"

O artista paulistano Claudio Matsuno, em sua primeira mostra individual em Campinas e a 12ª de sua carreira, apresenta em "A Ordem dos Destroços" uma série de desenhos sobre diversos suportes, objetos, vídeo, intervenções e pinturas formando uma grande instalação.

Nela, questiona o real significado dos materiais e sua poética em diferentes ambientes, utilizando na maioria das vezes sucatas encontradas em caçambas, restos de tintas, objetos do cotidiano para compor sua pesquisa em artes visuais, além dos recursos tradicionais como telas, papéis e colagens. Essa imersão dentro da sua plasticidade faz uma associação de acúmulo, excesso, vulnerabilidade e a efemeridade. A exposição tem a curadoria do crítico de arte Paulo Gallina.

Seleção de obras do Museu de Artes Visuais da Unicamp - "Heranças Construtivas"

O Museu de Artes Visuais da Unicamp (MAV), instituído em 2012, possui um conjunto significativo de trabalhos de autoria de alguns dos integrantes dos movimentos Manifesto Neoconcreto (com Ferreira Gullar - RJ) e do Grupo Ruptura (SP), que se opunham entre si. A forte polêmica entre poetas, artistas e críticos do Rio e de São Paulo, inaugurou um dos momentos mais fecundos da produção brasileira. Embora as obras fossem realizadas em anos posteriores, elas remetem de forma fecunda ao debate original. Obra dos artistas Geraldo de Barros, Anatol Wladyslaw, Hermelindo Fiaminghi e Hércules Barsotti estão entre a seleção. Artistas atuantes em Campinas nos anos 1950/60, integrantes do grupo Vanguarda, como Raul Porto, Thomaz Perina, Maria Helena Motta Paes e Franco Sacchi, os quais procuraram renovar o recatado ambiente artístico da cidade, ainda afeito à produção acadêmica também estão na seleção de obras.

Trazendo esta polêmica para o tempo presente, a Exposição “Heranças Construtivas” traz também alguns trabalhos de Macaparana, Tuneu e Lygia Eluf, os dois últimos professores do Instituto de Artes da Unicamp, nos quais se percebe o desejo de aliar sensibilidade e racionalidade, construção e expressão, em jogos dinâmicos criados por linhas retas, formas geométricas e figuras elementares.

Serviço:

Exposições “A Ordem dos Destroços” e “Heranças Construtivas" – seleção de obras do Museu de Artes Visuais da Unicamp
Local: Museu de Arte Contemporânea de Campinas José Pancetti. Avenida Benjamin Constant, 1.633, Centro – Campinas. (19) 3236-4716
Data: 25 de abril a 25 de maio
Horário: terça a sexta, das 9 às 17h; sábados, das 9 às 16h; domingos e feriados, das 9h às 13h
Entrada: gratuita

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Filmes de Godard, Cronenberg e Loach são selecionados para Cannes

Dezoito produções concorrem no festival, que ocorre de 14 a 25 de maio

Festival ocorre de 14 a 25 de maio em Cannes<br /><b>Crédito: </b> Festival de Cannes / Divulgação / CP
Festival ocorre de 14 a 25 de maio em Cannes 
Crédito: Festival de Cannes / Divulgação / CP
Os filmes mais recentes do francês Jean-Luc Godard, do canadense David Cronenberg, do britânico Ken Loach e dos irmãos belgas Dardenne estão entre os selecionados para a mostra competitiva da Palma de Ouro do Festival de Cannes, anunciou a organização do evento nesta quinta-feira.

Apenas 18 filmes de um total de 1,7 mil estão na seleção oficial do festival, o evento cinematográfico mais importante do mundo, que acontecerá de 14 a 25 de maio, informou o diretor Thierry Frémaux.



Fonte: AFPCorreio do Povo

terça-feira, 15 de abril de 2014

Banksy pode estar por trás de arte de rua provocadora na Inglaterra

Da  BBC

Grafite misterioso já atraiu centenas de visitantes à cidade de Cheltenham (Foto: BBC/Getty)Grafite misterioso já atraiu centenas de visitantes à cidade de Cheltenham (Foto: BBC/Getty)
O "artista guerrilheiro" Banksy é apontado como o responsável por uma obra de arte de rua que retrata três espiões, pintada a apenas três quilômetros da agência de escutas do governo inglês (GCHQ).
A obra de arte, que apareceu em Cheltenham (Inglaterra) no domingo, retrata três homens usando óculos escuros e equipamentos de escuta para 'bisbilhotar' em um telefone público. A peça já atraiu centenas de visitantes.
Banksy até o momento não assumiu a autoria do trabalho, que leva suas características, segundo especialistas.
O artista misterioso, que começou a fazer os desenhos em muro de Bristol, ganhou notoriedade internacional, tanto por sua arte como pelo fato de nunca revelar sua identidade. O artista já deixou suas marcas em locais como o muro que divide Israel dos Territórios Palestinos ocupados.
A arte de Banksy é geralmente satírica e tem grande cunho crítico político, o que fez com que ele fosse chamado de "artista guerrilheiro".
Quase certeza
Vince John, da galeria 1loveart, que vende arte urbana e de rua em Bristol, disse que tinha "70% a 80%" de certeza de que a instalação pertencia ao famoso artista: "Pelo que eu posso ver, isso certamente parece a um Banksy. É certamente seu estilo e tem o elenco de personagens que você esperaria (ver) em uma de suas peças".
O artista de rua Dice67, de Cheltenham, disse ter sido avisado que a instalação, que apareceu na manhã de domingo, é realmente de Banksy.
"Está em todos os fóruns de arte. Ele avisou algumas pessoas para virem ver - um rapaz veio da França ontem e tirou algumas fotos", disse.
"Ouvi rumores de que ele estava morando bem perto dali na semana passada verificando tudo e preparando o espaço. Eu tenho quase certeza que é um (Banksy)".
Um porta-voz governo local disse que "esta é a primeira vez que fomos questionados para comentar sobre arte".
"Apesar de não sermos críticos qualificados, estamos tão intrigados como o restante dos moradores de Cheltenham sobre a aparição da obra de arte misteriosa".
Os últimos trabalhos conhecidos de Banksy foram criados em Nova York em outubro, durante um mês.
Fonte:  G1 Globo

quinta-feira, 10 de abril de 2014

São Paulo recebe exposição de arte contemporânea chinesa

Por iG São Paulo (por Maria Gonçalves) 
Começa nesta quinta-feira (10) a exposição China Arte Brasil, com nomes de destaque na arte contemporânea. Com obras inéditas em São Paulo, a mostra traz também uma seleção de peças de arte antiga e arte têxtil. A curadoria é de Ma Lin e Tereza de Arruda.

Divulgação
“The Nightman Cometh” (2011), vídeo do artista Yang Fudong

O visitante poderá encontrar obras produzidas desde a década de 1990 até o momento atual. Dentre os 62 artistas expostos, alguns nomes em destaque são Ai Weiwei, Luo Brothers, Ma Liuming, Miao Xiaochum, Ni Weihua, Qu Yan e Yin Xiuzhen.
Alguns dos trabalhos em exposição foram criados especialmente para a China Arte Brasil, como os de Wang Qingsong, Wang Shugang e Xiong Yu.
Na Oca, algumas obras chamam a atenção por suas dimensões, como as pinturas de mais de 16 metros de Wang Shun-Kit.
Além de pinturas, diversos outros formatos fazem parte das obras em exibição, como esculturas, instalações, fotografias, arte têxtil, vídeos e performances. A exposição vai até o dia 18 de maio, na Oca do Ibirapuera.
Saiba mais sobre a mostra em www.chinartebrasil.com.br.
Exposição China Arte Brasil
Local: Oca, Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, Portão 3)
Abertura: 10 de abril, às 19h
Período de exibição: até 18 de maio de 2014
Horários: terça a domingo das 9h às 18h; quintas das 11h às 22h
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia); às terças a entrada é gratuita

terça-feira, 8 de abril de 2014

Colombiano “Crônica do Fim do Mundo” estreia quinta em Porto Alegre

Drama será exibido no CineBancários até 23 de abril

Oportunidade para ver filme colombiano <br /><b>Crédito: </b> Tucuman Filmes / Divulgação / CP
Oportunidade para ver filme colombiano 
Crédito: Tucuman Filmes / Divulgação / CP
O inédito drama colombiano “Crônica do Fim do Mundo” de Maurício Cuervo será exibido, de 10 a 23 de abril, no CineBancários (General Câmara, 424) em Porto Alegre.  

A trama é sobre um catedrático aposentado que vive trancado em seu apartamento, tendo o seu filho como a única conexão com o externo. Enquanto aguarda o anunciado fim do mundo, ele decide telefonar para os seus desafetos e despejar recordações e ameaças. Divertido e dramático tem no elenco Victor Hugo Morant. 

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Evento


Concluída restauração do prédio do Cine Capitólio em Porto Alegre

Cinemateca será aberta ao público após colocação de mobiliário

Prédio terá acervo para preservar a memória do cinema <br /><b>Crédito: </b> Luciano Lanes / PMPA / Divulgação /CP
Prédio terá acervo para preservar a memória do cinema 
Crédito: Luciano Lanes / PMPA / Divulgação /CP
O prefeito José Fortunati, o secretário municipal da Cultura, Roque Jacoby, o presidente da Fundacine, João Guilherme Barone, e representantes do Ministério da Cultura (Minc) apresentaram na manhã desta sexta-feira, o restauro do prédio do antigo Cine Capitólio, que vai abrigar a Cinemateca Capitólio. A solenidade foi realizada na sala de cinema do prédio, que é patrimônio histórico do Estado. As obras tiveram início em 2004 e o investimento foi de R$ 6.753.865,80.

O titular da Secretaria Municipal da Cultura destacou a soma de esforços para que a restauração do local se tornasse realidade. “Foi um desafio enorme e não teríamos sucesso se não fosse o apoio de todos. A prefeitura e o governo federal investiram recursos e dedicação para que essa obra fosse possível. Tivemos diversas dificuldades, pois é um prédio especial, tombado, com muitas peculiaridades e a estrutura que uma cinemateca exige também tem suas especificidades”, afirmou Roque Jacoby.

Com a reforma concluída, o prédio está recebendo mobiliário, equipamentos de projeção e estão sendo realizadas as adequações da obra à nova legislação de prevenção contra incêndios. Assim que o Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) estiver completamente implementado, a cinemateca será aberta ao público. 

O local será um centro de referência para pesquisadores da área, com acervo para preservar a memória do cinema gaúcho, constituído por filmes, cartazes, fotografias, livros, roteiros originais, entre outros. Contará ainda com sala de cinema, biblioteca especializada, um café, área de exposição e sala multiuso para grupos de estudos. “Há uma grande preocupação da cidade com a memória deste prédio, que teve um papel muito importante na história do cinema gaúcho e para os gaúchos. O Capitólio sempre foi conhecido pela programação intensa e diferenciada, então não existe local mais adequado para instalar essa cinemateca. Estamos muito orgulhosos de poder oferecer esse espaço tão qualificado para o público”, disse o prefeito José Fortunati.

Também foi descerrada a placa alusiva aos patrocinadores da obra de restauro do prédio, que nesta etapa foram o Ministério da Cultura, a Prefeitura de Porto Alegre, a Petrobras e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “A Cinemateca Capitólio vai valorizar toda essa região da cidade, já conhecida pela intensa atividade cultural e concentração de artistas”, projetou a representante do Minc na região Sul, Margarete Moraes.

Cine Capitólio 

Era um antigo cinema de rua. O prédio na esquina da avenida Borges de Medeiros com a rua Demétrio Ribeiro foi adquirido pela Prefeitura de Porto Alegre em 1994, e tombado pelo Município no ano seguinte. 

Ao ser restaurado, o local teve que passar por toda uma adaptação especial, com instalação de equipamentos como gerador de energia próprio e sofisticado sistema de refrigeração, pois o acervo de filmes exige controle diferenciado de temperaturas. “Não estamos apenas inaugurando um cinema. Nós estamos instalando aqui uma cinemateca. Poucas cidades brasileiras possuem um local desses e nenhum é como a Cinemateca Capitólio. Realmente é um espaço diferenciado e qualificado”, declarou o presidente da Fundacine, João Guilherme Barone.

O custo da obra foi dividido entre os patrocinadores. Petrobrás investiu R$ 4,1 milhões, o BNDES repassou R$ 1,11 milhão, o Ministério da Cultura entrou com R$ 800 mil e a PMPA com outros R$ 743 mil. 
Fonte: Correio do Povo

terça-feira, 1 de abril de 2014

Museu dos Direitos Humanos do Mercosul será inaugurado hoje

Daniel Drexler e Ernesto Fagundes fazem show às 20h em Porto Alegre

Antigo prédio dos Correios e Telégrafos sediará nova instituição de memória <br /><b>Crédito: </b> Elias Eberhardt / CP Memória
Antigo prédio dos Correios e Telégrafos sediará nova instituição de memória 
Crédito: Elias Eberhardt / CP Memória
Será inaugurado nesta terça-feira, às 18h30min, o Museu dos Direitos Humanos do Mercosul em Porto Alegre. A instituição será sediada no antigo prédio dos Correios e Telégrafos, na Praça da Alfândega, onde hoje encontra-se o Memorial do Rio Grande do Sul (Memorial RS) e também o Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul (AHRS). As três instituições, juntas formarão o maior centro cultural de memória do Brasil. Comemorando a abertura, às 20h, será realizado um show com participação de Daniel Drexler e de Ernesto Fagundes. Será promovida ainda a abertura da exposição “Deus e Sua Obra no Sul da América: A Experiência dos Direitos Humanos Através dos Sentidos”. 

Com mais de 3,6 mil m² de área, o edifício centenário no centro de Porto Alegre, que abrigou até o ano de 1996 a sede dos Correios e Telégrafos, recebeu uma nova reforma entre os anos de 2013 e 2014 para abrigar o Museu de Direitos Humanos do Mercosul (MDHM). As adaptações recentes consistiram na modernização de sua área expositiva, com a construção de galerias de exposições, salas de montagem, nova museografia e iluminação. Ainda no decorrer deste ano será completamente reformada uma sala de pesquisa e também adaptada a área de acervo do museu, incluindo uma reforma completa do auditório. 

Essa nova instituição de memória tem como principal objetivo evidenciar que os direitos humanos são um uma construção histórica e que sua manutenção como uma plataforma universal depende de que a sociedade se aproprie do conceito para si. Desse modo, apresentará em seu programa curatorial um conjunto de várias exposições que abordarão os mais diversos temas relacionados aos direitos humanos, incluindo violência política, histórias de mulheres e do movimento feminista, negros, indígenas, das comunidades lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, por meio de uma sólida plataforma artística e histórica. 

Por meio de um programa curatorial inovador, fundamentado na justaposição entre a produção artística e a documentação, e de um programa pedagógico bastante comprometido com a educação para a cidadania, o museu busca articular em seus diversos projetos culturais uma visão do conjunto das demandas por direitos humanos além de fomentar a construção de uma cultura de paz e de tolerância. Ao longo dos três andares dos museus e de suas 13 galerias, os visitantes encontrarão uma multiplicidade de articulações, que objetivam estimular a sensibilidade do público.

Fonte: Correio do Povo

Morreu o historiador Jacques Le Goff

AFP
O historiador francês que revolucionou a historiografia moderna e reabilitou a imagem da Idade Média europeia, mostrando-a como um período bastante mais dinâmico do que o humanismo renascentista quis fazer crer, morreu esta terça-feira em Paris, aos 90 anos, noticiou o jornal Le Monde.
Além de centenas de artigos, Le Goff tinha mais de 40 livros publicados, desde Os Intelectuais na Idade Média eMercadores e Banqueiros na Idade Média, ambos de 1957 (as edições portuguesas são da Gradiva), O Nascimento do Purgatório (ed. Estampa) até ao recente À la recherche du temps sacré, Jacques de Voragine et la Légende dorée, de 2011.
Pertencia à terceira geração de historiadores da escola dita dosAnnales, mas a sua concepção de antropologia histórica e o seu gosto pelos estudos biográficos – deve-se-lhe, por exemplo, uma monumental biografia de São Luís – distinguem-no de outros historiadores do movimento criado a partir da revista fundada em 1929 por Marc Bloch e Lucien Febvre.
Sucessor de Fernand Braudel na direcção da École des Hautes Études en Sciences Sociales, publica em 1964 A Civilização do Ocidente Medieval (edição portuguesa da Estampa), uma obra que toma como objecto de estudo um vasto âmbito geográfico e um período de tempo longo, dando conta não apenas dos factos políticos, mas de aspectos económicos, sociais, técnicos, artísticos, ou relativos à vida privada, e dando particular atenção às mentalidades.
Em A Civilização do Ocidente Medieval, o historiador, que escreveu várias obras que se tornaram clássicos como esta, defende que a Idade Média deu origem a uma civilização própria, diferente da Antiguidade Greco-Romana e do mundo moderno. Le Goff é também importante por definir a Idade Média para além dos mosteiros e da vida de corte: são fundamentais os seus estudos sobre os intelectuais, os mercadores e banqueiros ou os marginais e heréticos.
Um dos seus livros mais fascinantes foi o que dedicou à invenção do Purgatório, onde defende, que, lentamente, na transição do século XII para o XIII, a ideia da existência do Purgatório começou formar-se no Ocidente cristão, como uma espécie de espaço da tolerância, uma abertura na rígida geografia do sobrenatural da Cristandade que separava as almas dos homens entre o Inferno e o Paraíso.
Nos anos 70, coordena duas obras colectivas de grande envergadura que se tornarão as referências teóricas daNouvelle Histoire, a corrente historiográfica que funda com Pierre Nora, e que procurará levar mais longe a herança dos Annales: os três volumes de Faire de l’Histoire (1974) e La Nouvelle Histoire, em colaboração com Jacques Revel (1978).
Em 2004 recebeu o prémio de história  Dr A.H. Heineken por “ter modificado de forma fundamental” a percepção que tínhamos da Idade Média. Considerava-se um homem de esquerda e militava por uma Europa unida, forte e tolerante. Era poliglota, falava inglês, italiano, polaco (a nacionalidade da sua mulher) e alemão. Foi conselheiro científico durante a rodagem do filme O Nome da Rosa, a adaptação que o cineasta Jean-Jacques Annaud fez do romance de Umberto Eco.
Fonte: P Cultura