Segundo Irle Arruda, psicóloga do Sistema Hapvida de Saúde, o estímulo às atividades culturais por parte dos pais para as crianças é o que pode fazer a diferença no desenvolvimento psíquico e emocional dos pequenos
Para Juan Lucas, de 12 anos, as atividades culturais proporcionam diversão ao mesmo tempo que contribuem para o seu desenvolvimento escolar; na foto, ele lê os quadrinhos de Calvin e Haroldo
Com o mundo cada vez mais acelerado e a educação escolar muitas vezes conteudista, hoje se faz ainda mais importante o legado da arte e da cultura como ferramenta de construção do ser humano. O consumo de bens culturais, tais como teatro, música, cinema e literatura, deve ser estimulado desde a infância, em privilégio do desenvolvimento cognitivo, emocional e humano dos pequenos.
Porém, pais, psicólogos e intelectuais afirmam com contundência: é preciso respeitar as aptidões e gostos da criança, tomando o cuidado de promover a criação um vínculo espontâneo com a vida cultural, que por sua vez tem relação direta com o estímulo à criatividade das crianças.
Colhendo frutos
A doce Maria Rita, de seis anos, faz inglês, ginástica, Kumon e natação. Mesmo assim ainda encontra tempo para ir ao cinema com a mãe, ler livros, os quais ela dita para os pais em casa, e é frequentadora assídua das peças infantis do Teatro Direcional.
“Acho que a gente tem que proporcionar tudo que possa contribuir para o desenvolvimento da criança. Não quero que ela seja melhor que os outros, mas que seja um ser humano do bem”, diz Andreia sobre a filha, que já colhe os frutos desse crescimento na escola. “Ela tem tido excelente desempenho escolar e creio que tem relação com isso (estímulo à cultura), pois contribui muito para o lado criativo dela”.
Personalidade
Marco Vínicius tem apenas quatro anos, mas também já esbanja personalidade na escolha de suas preferências. Segundo sua mãe Helena, apesar de ser a música latina o estilo mais tocado em sua casa, é pelo rock que o garotão é mesmo apaixonado. “Ele adora Coldplay”, destaca ela, que faz questão de abrir o leque de possibilidades culturais para o pequeno: ele também adora desenhar e ler, principalmente os gibis da Turma da Mônica, o que, segunda Helena, influencia positivamente na escola. “Estimula a criatividade, ele fica mais desinibido”, destaca.
Porém, pais, psicólogos e intelectuais afirmam com contundência: é preciso respeitar as aptidões e gostos da criança, tomando o cuidado de promover a criação um vínculo espontâneo com a vida cultural, que por sua vez tem relação direta com o estímulo à criatividade das crianças.
Colhendo frutos
A doce Maria Rita, de seis anos, faz inglês, ginástica, Kumon e natação. Mesmo assim ainda encontra tempo para ir ao cinema com a mãe, ler livros, os quais ela dita para os pais em casa, e é frequentadora assídua das peças infantis do Teatro Direcional.
“Acho que a gente tem que proporcionar tudo que possa contribuir para o desenvolvimento da criança. Não quero que ela seja melhor que os outros, mas que seja um ser humano do bem”, diz Andreia sobre a filha, que já colhe os frutos desse crescimento na escola. “Ela tem tido excelente desempenho escolar e creio que tem relação com isso (estímulo à cultura), pois contribui muito para o lado criativo dela”.
Personalidade
Marco Vínicius tem apenas quatro anos, mas também já esbanja personalidade na escolha de suas preferências. Segundo sua mãe Helena, apesar de ser a música latina o estilo mais tocado em sua casa, é pelo rock que o garotão é mesmo apaixonado. “Ele adora Coldplay”, destaca ela, que faz questão de abrir o leque de possibilidades culturais para o pequeno: ele também adora desenhar e ler, principalmente os gibis da Turma da Mônica, o que, segunda Helena, influencia positivamente na escola. “Estimula a criatividade, ele fica mais desinibido”, destaca.
Bom gosto
Quem tem uma rica vida cultural é o jovem Juan Lucas, 12, da jornalista Karol Pacheco. A mãe-coruja conta que faz questão de levar o garoto para museus, livrarias, galerias e já até pode apresenta-lo para seu maior ídolo, o cantor e compositor Frejat.
Aliás, não é só na música que se percebe o bom gosto do rapaz, que é fã dos quadrinhos do genioso Calvin e dos imaginativos romances de Júlio Verne. “Eles servem tanto para divertir quanto para educação”, diz Juan, mostrando reconhecer a importância do crescimento cultural para o desenvolvimento enquanto ser humano.
Fazendo a diferença
Segundo Irle Arruda, psicóloga do Sistema Hapvida de Saúde, o estímulo às atividades culturais por parte dos pais para as crianças é o que pode fazer a diferença no desenvolvimento psíquico e emocional dos pequenos.
“Se você pegar duas crianças, uma que é estimulada com atividades culturais desde a primeira infância e outra não, qual a que você acha que irá se desenvolver intelectualmente melhor? A primeira!”, comenta a profissional, para quem essas atividades proporcionam a base para as experiências de vida.
“Em uma peça de teatro, um filme ou um livro, eles vivenciam emoções e histórias que vão lhe preparar para experiências futuras”, explica a profissional, que indica a idade entre três e cinco anos para iniciar o estímulo diretamente nas crianças e ressalta a necessidade de participação ativa dos pais nesse processo.
Sobre este último aspecto, a psicóloga ganha o reforço de peso do poeta Thiago de Mello, também consultado pela reportagem de A CRÍTICA, para quem “a cultura é da mais fundamental importância para a vida de uma criança”. “É preciso dar a atenção e o amor que a criança merece. O pai, o professor, o Estado, precisam ver a arte e a leitura como ferramenta para fazer um pessoa de bem. Quem lê, não só sabe mais, vale mais”, finaliza.
Frase
“A cultura é da mais fundamental importância para a vida de uma criança e para o futuro do país”. Thiago de Mello, poeta.
Fazendo a diferença
Segundo Irle Arruda, psicóloga do Sistema Hapvida de Saúde, o estímulo às atividades culturais por parte dos pais para as crianças é o que pode fazer a diferença no desenvolvimento psíquico e emocional dos pequenos.
“Se você pegar duas crianças, uma que é estimulada com atividades culturais desde a primeira infância e outra não, qual a que você acha que irá se desenvolver intelectualmente melhor? A primeira!”, comenta a profissional, para quem essas atividades proporcionam a base para as experiências de vida.
“Em uma peça de teatro, um filme ou um livro, eles vivenciam emoções e histórias que vão lhe preparar para experiências futuras”, explica a profissional, que indica a idade entre três e cinco anos para iniciar o estímulo diretamente nas crianças e ressalta a necessidade de participação ativa dos pais nesse processo.
Sobre este último aspecto, a psicóloga ganha o reforço de peso do poeta Thiago de Mello, também consultado pela reportagem de A CRÍTICA, para quem “a cultura é da mais fundamental importância para a vida de uma criança”. “É preciso dar a atenção e o amor que a criança merece. O pai, o professor, o Estado, precisam ver a arte e a leitura como ferramenta para fazer um pessoa de bem. Quem lê, não só sabe mais, vale mais”, finaliza.
Frase
“A cultura é da mais fundamental importância para a vida de uma criança e para o futuro do país”. Thiago de Mello, poeta.
Fonte: A Crítica
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