segunda-feira, 24 de março de 2014

O Cânone Pobre: uma Arqueologia da Precariedade da Arte

Nova exposição inaugura quinta no Margs

Obra de Iberê Camargo integra mostra do Margs<br /><b>Crédito: </b> Fundação Iberê Camargo / Divulgação / CP
Obra de Iberê Camargo integra mostra do Margs 
Crédito: Fundação Iberê Camargo / Divulgação / CP
A curadora-chefe do Museu de Arte do Rio Grande do Sul/Margs (Praça da Alfândega, s/n), Ana Zavadil, assina “O Cânone Pobre: uma Arqueologia da Precariedade da Arte”, que abre nesta quinta, 19h. Participam 101 artistas, com 130 obras que usam materiais pobres, precários, instáveis e frágeis. A visitação segue até 4 de maio, sempre de terças a domingos, das 10h às 19h.

As obras canônicas privilegiam, historicamente, materiais nobres e duráveis, mas aqui há um deslocamento deste conceito, através da precariedade, seja material, metafórica ou simbólica. Desafia, assim, o aparato museológico e princípios convencionais, focando o acervo da instituição, com peças entre meados do século XIX e a contemporaneidade, e incluindo itens de coleções de artistas.

Na Fundação Iberê Camargo (Padre Cacique, 2000), neste sábado, das 11h às 13h, tem vernissagem de “Iberê Camargo: as Horas (o tempo como motivo)”. Lorenzo Mammi selecionou 22 pinturas e 26 desenhos, produzidos na década de 1980 pelo artista, em seu centenário, na exposição que prevê a exibição do filme “Iberê Camargo: Pintura Pintura” (1981), de Mario Carneiro e a reprodução do conto “O Relógio”, do artista. Segundo a curadora, ela se concentra no momento da “virada” mais importante na arte e fortuna crítica de Iberê e segue até 9 de novembro.

Também neste sábado, 11h, a Galeria Gestual (Lucas de Oliveira, 21) abre “Pretérito Mais-que-Perfeito”, de Romy Pocztaruk. Ela traz uma série fotográfica sobre as transformações de Sarajevo, 20 anos após a guerra da Bósnia, e um vídeo, “Traumberg”, onde a dimensão ficcional da realidade é ativada via registros realizados em ruínas urbanas, na cidade de Berlim. Finalmente dia 4 de abril, a Fundação Vera Chaves Barcellos, em Viamão, abre “Fotografia Transversa”, com curadoria de Adolfo Montejo Navas. A transversalidade da linguagem fotográfica é o mote da coletiva, que reúne um total de 48 obras das coleções que são da instituição, do curador, e também algumas delas emprestadas pelos participantes.

Fonte: Correio do Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário