Este é o Blog em memória do IPMS. Aqui você encontra artigos, definições e conceitos relacionados à Memória Social, e ainda notícias do Brasil e do mundo sobre arte, cultura, museus, exposições, memoriais, fotografia e muito mais, além do relato de nossas atividades em Porto Alegre.
quinta-feira, 24 de julho de 2014
segunda-feira, 21 de julho de 2014
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Exposição fotográfica revela novas facetas da fotografia paulistana
Por Patricia Visconti
Mostra fotográfica em parceria com projeto de incentivo apresenta uma nova forma de olhar para São Paulo.
Em sua quarta edição, a exposição que revela as novas faces da fotografia paulistana estreia com única exibição da “Fotoart – os olhos de quem vê“, no dia 26 de julho, no Hostel Alice, na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo.
Nesta da montagem assim como nas anteriores visa propagar e promover as novas facetas da arte de clicar na cidade de São Paulo, com seus jeitos e trejeitos, foco e estilo, mas com um Q a mais, pois desta vez a Infinity Eventos – produtora que organiza a exposição – conta com a colaboração do Orfanato da Fotografia, idealizado e coordenado pela fotógrafa Marina Quezada.
A ideia do Orfanato de Fotografia foi pensando naqueles que estão em inicio de carreira, quando os fotógrafos novatos mais precisam de auxílio.
Como nas três anteriores, o propósito da exposição de ser uma vitrine dos novos talentos desta arte visual, mostrando quão rico há neste trabalho, um pouco tenso em algumas horas, mas bastante prazeroso quando realizado com amor.
E por falar em amor, haverá um bate papo com o fotógrafo Rubens Vieira, que falará com os integrantes do Orfanato sobre o Specialkids, projeto do qual ele é representante na América Latina.
O SpecialKids é um projeto que representar as famílias e crianças com necessidades especiais junto à comunidade fotográfica com o objetivo de expandir as oportunidades de acesso dessas crianças à Fotografia Profissional em nível nacional.
Fonte: Catraca Livre
terça-feira, 15 de julho de 2014
Notas do IPMS
Integra-se à equipe técnica do IPMS o professor, diretor teatral, pesquisador e artífice cultural Leonardo Bizarro. Formado pelo departamento de artes dramáticas da UFRGS, em 2006, vem desde 1993 sendo protagonista de ações culturais ligadas ao teatro e à cultura no RS. Seu ingresso é uma importante contribuição ao IPMS para realização de pesquisas e práticas ligadas a esse campo da cultura e do conhecimento.
BEM VINDO LEONARDO BIZARRO.
Hirã S Justo
Presidente do IPMS.
BEM VINDO LEONARDO BIZARRO.
Hirã S Justo
Presidente do IPMS.
segunda-feira, 14 de julho de 2014
UM TEXTO PARA REFLETIR... QUER MESMO SER CIENTISTA?
Vamos fazer as devidas ressalvas primeiro, antes
que a polícia de plantão venha me dizer que estou fazendo um desserviço à
ciência brasileira. É claro que gostaria de ver mais jovens se tornarem
cientistas, e quero contribuir para isso. Mas decidi que faz parte do meu
trabalho de divulgação científica tornar público e notório como é se tornar
cientista no Brasil.
Meus objetivos aqui são promover a conscientização
das pessoas sobre a realidade da carreira de um cientista e, quem sabe, gerar
com isso um certo espanto e revolta; e contribuir para que a escolha dos jovens
por uma carreira em pesquisa seja consciente, apesar de tudo o que vem a
seguir. Mas, sobretudo, o que eu gostaria é de gerar indignação suficiente para
fazer a carreira de cientista (1) passar a existir de fato, e (2) ser
valorizada.
Feitas as ressalvas, vamos então à minha campanha
de anti-propaganda sobre a ciência no Brasil!
Você que é jovem e está considerando se tornar
pesquisador: você sabia que…
- durante a faculdade, seus estágios de iniciação
científica serão remunerados em apenas 400 reais – isso mesmo, menos do que um
salário mínimo? Este é o valor atual definido pelo CNPq. E isso é SE você
conseguir bolsa de iniciação científica, porque a Faperj, por exemplo,
atualmente limita a sua concessão a UMA bolsa por pesquisador, e o CNPq-PIBIC a
duas bolsas. Em um laboratório de tamanho médio, isso já não será suficiente
para garantir bolsas a todos os estagiários – o que significa que é vexaminosamente
comum termos estagiários trabalhando de graça;
- quando terminar a faculdade, a não ser que
consiga emprego na indústria ou em empresas privadas, para fazer pesquisa você
precisará concorrer a bolsas de R$ 1.350 para fazer mestrado? Enquanto isso,
seus colegas formados em administração, engenharia, advocacia já estarão
entrando para o mercado de trabalho, ganhando salários iniciais (com todos os
direitos trabalhistas) de 3 a 7 mil reais reais ou mais. Ah, eu mencionei que,
embora se espere que você trabalhe 40 horas por semana em dedicação exclusiva
durante o mestrado, você não terá qualquer direito trabalhista? Isto porque o
seu trabalho ainda não é considerado, ahn, trabalho…
- …é mais fácil conseguir bolsa do Ciência Sem
Fronteiras para fazer GRADUAÇÃO no estrangeiro do que conseguir uma bolsa de
pós-graduação no país? É isso mesmo: exportamos nossos alunos de graduação, mas
não temos bolsas suficientes para mantê-los na pós-graduação no país.
- quando você terminar o mestrado, a não ser que
consiga emprego como pesquisador em empresas privadas (que são pouquíssimos),
você terá necessariamente que fazer um doutorado? A razão é que o cargo de
“pesquisador” em nosso país é quase inexistente; somente institutos de pesquisa
como o INCA ou a Fiocruz oferecem emprego (através de concurso público) para
pesquisadores (e muitas vezes exigem doutorado). Todas as demais possibilidades
de emprego para um pesquisador são como “professor universitário” – e este
cargo, também somente acessível por concurso público, é hoje essencialmente
restrito a quem já tem título de Doutor.
- então, com 3 anos de formado, você terá que
concorrer a bolsas de R$ 2.000 mensais para fazer doutorado? Isso, vou repetir:
seus colegas já estarão no mercado de trabalho, ganhando salários reais, tendo
seu trabalho chamado de “trabalho”, com direito a férias e 13o salário – e, com
sorte, você terá assinado um papel aceitando receber DOIS mil reais por mês
pelos próximos 4 anos. E fique muito contente de ter uma bolsa: como dizem
nossos detratores, você deveria ficar “muito feliz de estar sendo pago para
estudar”. Exceto que você não estará “estudando”; você estará trabalhando,
gerando conhecimento, e contribuindo para as universidades publicarem os
artigos científicos que lhes servem como base de avaliação no cenário mundial.
- que, durante todos esses anos de pós-graduação,
para receber uma bolsa você NÃO poderá ter qualquer outra fonte de renda? Sim,
você pode ter outro emprego e fazer pós-graduação sem receber bolsa – mas é
pouco provável que consiga terminar a pós-graduação assim. Para receber uma
bolsa, você será obrigado a assinar uma declaração humilhante de que não tem
qualquer outra fonte de renda. Bom, mais ou menos; a Capes há um ano decidiu
aceitar acúmulo de bolsa com “emprego de verdade” SE for na mesma área da sua
pós-graduação. Adivinha qual é a chance de você ter esse “emprego de verdade”?
Pois é.
- agora, com o diploma de Doutor em mãos, você
terá ganhado o direito de competir por vagas para… Professor. Isso mesmo: não
de “pesquisador”, mas de “professor”. Isso porque as universidades públicas,
onde a boa ciência é feita no país, somente contratam “professores”. Ou seja:
com MUITA sorte, você será contratado, no mínimo SETE anos após a graduação,
para fazer algo que você NUNCA fez: dar aulas. Seu salário inicial líquido (seu
primeiro salário de verdade!) será algo em torno de 5 mil reais – mas não se
engane, seu “vencimento básico”, aquele que o governo usará para talvez um dia
pagar sua aposentadoria, será de não muito mais do que 2 mil reais…
- é mais provável, no entanto, que você NÃO
consiga emprego imediatamente, uma vez doutor, e tenha que ingressar no limbo
dos pós-doutorandos? Um “pós-doutor” é exatamente isso que o nome indica:
alguém que já é doutor, mas ainda não tem emprego. É um limbo criado pelo
sistema para manter interessados os cada vez mais numerosos recém-doutores que
não encontram emprego nem como pesquisadores, nem como professores. Pela mesma
tabela do CNPq, um recém-doutor recebe uma bolsa de R$ 3.700 mensais, livres de
impostos. Ou seja: lembra daquele salário inicial dos seus colegas
recém-formados? Um aspirante a cientista finalmente conquista o direito a um
valor semelhante… SETE anos após a graduação. Ah, claro: ainda sem qualquer
direito trabalhista, pois você “não trabalha”. Permita-me fazer as contas para
você: a esta altura, você esta perto de completar 30 anos de idade, e
oficialmente… “nunca trabalhou”;
- A esta altura, você já será para todos os fins
práticos um Cientista – mas ainda não terá direito de pedir auxílio às agências
de fomento para fazer pesquisa? Para gerenciar um auxílio-pesquisa é preciso
ter vínculo empregatício com uma instituição de pesquisa – e isso, tirando os
pouquíssimos cargos de Pesquisador de fato na Fiocruz, INCA, IMPA etc, você só
consegue se virar… professor universitário;
- SE você conseguir ser aprovado em concurso para
professor universitário E for fazer pesquisa de fato, você não inicialmente
ganhará NEM UM CENTAVO A MAIS por isso? Você terá a mesma carga horária de
aulas a cumprir, aulas por preparar e atualizar todos os semestres, mas o
trabalho de pesquisa, com o qual você tanto sonhou, é… por sua conta. Se você
resolver não fazer pesquisa e apenas der aulas, como você foi oficialmente
contratado para fazer, está tudo bem. Talvez seus colegas torçam o nariz para
você, porque esqueceram que também o emprego deles é apenas como professores, e
não pesquisadores, mas você estará rigorosamente correto se só fizer seu
trabalho de professor.
- Apesar disso tudo, sua progressão na carreira
universitária será dependente do seu trabalho de pesquisa? Você leu
corretamente: você foi contratado como PROFESSOR, mas sua avaliação funcional
será feita de acordo com as suas atividades como PESQUISADOR…
- SE você tiver produtividade suficiente, em
alguns anos você poderá concorrer a uma bolsa de Pesquisador do CNPq, que
complementa seu salário em R$ 1.000 por mês. E isso é todo o incentivo
financeiro que você receberá para fazer pesquisa.
Já desistiu? Pelo bem da ciência brasileira,
espero que… sim. Esta é minha campanha de anti-propaganda em prol da melhoria
da ciência no meu querido país: torço para que você tenha ficado indignado a
ponto de considerar fazer outra coisa da sua vida. Precisamos de uma crise, e
um desinteresse súbito da parte de nossos jovens seria muito, muito, muito
eloquente.
FONTE:
Suzana Herculano-Houzel
http://posgraduando.com/blog/voce-quer-mesmo-ser-cientista
sábado, 12 de julho de 2014
Notas do IPMS
Lançado o primeiro livro da editora do IPMS, em formato ibook, diretamente na App Store - a loja da APPLE. Acesse a loja virtual da ibook e baixe gratuitamente o livro " A camponeza" com uma interessante pesquisa sobre colecionismo no Brasil, com o fac-símile completo, do álbum de figurinhas esportivas das balas "A camponesa" de 1946, com a escalação e fotos dos 7 times portalegrenses da época.
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Museus de Florença, na Itália, ficarão abertos até a noite no verão
por Agência Ansa
Galeria degli Uffizi é um dos museus que ficarão abertos até tardeFoto: Chris Wee / Wikimedia
A Galeria degli Uffizi e a Galeria da Academia, dois museus na cidade italiana de Florença, ficarão abertos todas as terças-feiras durante a noite até 30 de setembro.
As duas galerias de arte, que abrigam muitas obras famosas e são considerados dois dos mais importantes museus do mundo, terão seu horário prorrogado todas as terças-feiras de julho a setembro e ficarão abertas aos visitantes das 19h às 22h.
A prorrogação do horário já é rotina desde 2006, e se baseia em um acordo entre a entidade responsável pelos museus de Florença e a prefeitura da cidade italiana.
Nas edições anteriores a iniciativa obteve um grande sucesso de público, explica um comunicado.
Durante os três meses das aberturas extraordinárias, a Galeria degli Uffizi oferece a mostra Puro, Simples e Natural até 2 de novembro, e na Galeria da Academia é possível ver a exposição A Sorte dos Primitivos.
O ministério italiano dos Bens Culturais e das atividades Culturais e do Turismo decidiu que, a partir de 4 de julho, toda a sexta-feira o horário de abertura dos museus italianos será prorrogado por duas horas – ficarão abertos até as 21h.
A Galeria degli Uffizi é dividida em cerca de 50 salas com obras dos artistas renascentistas mais importantes da história da arte Leonardo da Vinci, salas com obras da Roma Antiga, os quadros Primavera e O Nascimento de Vênus, de Botticelli, além de obras de Michelangelo, Rubens, Tiziano e muitos outros.
Já a Galeria da Academia mantém um acervo de obras de arte do período gótico até o final do século 19, uma de suas obras expostas mais importantes é a escultura David de Michelangelo.
A iniciativa se deve ao início do verão europeu na qual os dias ficam mais longos e demora mais para escurecer, nesta época do ano vários eventos culturais são promovidos em diversos países da Europa.
Fonte: Zero Hora
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