quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Projeto "Inspira" propõe olhar diferenciado sobre cidades

Iniciativa ocorre no StudioClio a partir das 19h30min

Nova edição do projeto Inspira reunirá publicitários Marcelo Pimentel e Marina Bortoluzzi<br /><b>Crédito: </b> Divulgação / CP
Nova edição do projeto Inspira reunirá publicitários Marcelo Pimentel e Marina Bortoluzzi 
Crédito: Divulgação / CP
O Inspira, projeto concebido pela UP Design e produzido pelo StudioClio, chega ao seu segundo ano propondo um olhar diferenciado sobre as cidades, a identidade urbana, a mobilidade, a arquitetura e os movimentos artísticos. Depois de ter a moda como mote em 2013, o Inspira traz o "Novos Olhares com a Street Art". Na edição de agosto, o projeto recebe como convidados os publicitários Marcelo Pimentel e Marina Bortoluzzi, criadores da maior galeria colaborativa de arte de rua de mundo, o Instragrafite, com mais de um milhão de seguidores. O StudioClio (rua José do Patrocínio, 698) recebe a iniciativa nesta quinta-feira, a partir das 19h30min, em Porto Alegre.  

O Instagrafite, que se iniciou em 2011 como um profile no Instagram, hoje é uma das grandes marcas no universo da street art, participando como curador de festivais e projetos, e propulsor de um intercâmbio multicultural entre artistas. Além disso, tem como estímulo se auto-desafiar constantemente, criando e colocando em prática inovação sob o contexto da arte urbana.

Marcelo e Marina tem mais de 10 anos de experiência no mercado da propaganda. Marcelo, gaúcho de São Leopoldo, é diretor de arte e já trabalhou por diversas agências de publicidade em Porto Alegre, em Buenos Aires e em São Paulo, para clientes como Lojas Colombo, Warner, Discovery, Grendene, Bis e Petrobrás. Marina, de Florianópolis, é planejadora, consultora e pesquisadora de tendências, já morou em Florença, Itália, e depois em Porto Alegre por três anos. Já trabalhou para marcas como Grendene, Grupo Jereissati, Multishow, C&A, Banco Itaú, Google e Coca-Cola. O casal mora em São Paulo há mais de quarto anos e tem o Instagrafite como startup própria fazem quase três anos.

O casal dará destaque para os caminhos que tornam a arte de rua uma ferramenta de inovação, sob uma ótica singular, graças aos projetos do Instragrafite pelo mundo. Os ingressos podem ser adquiridos na página do stúdio pelos valores de R$ 30 para o público em geral, e R$ 20 para professores, estudantes e seniores.

Fonte: Correio do Povo

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Teatro de bonecos é tema de exposição fotográfica em Porto Alegre

História da Cia. Caixa de Elefante será contada em painéis no Café do Teatro do Sesc

Teatro de bonecos é tema de exposição fotográfica em Porto Alegre <br /><b>Crédito: </b> Cleiton Thiele / Divulgação / CP
Teatro de bonecos é tema de exposição fotográfica em Porto Alegre 
Crédito: Cleiton Thiele / Divulgação / CP
A Cia. Caixa de Elefante terá sua história contada em exposição fotográfica. A mostra que será aberta nesta terça-feira e vai até o dia 30 de setembro está disponível para visitação no  Café do Teatro do Sesc (Alberto Bins, 665). São mais de 50 painéis registrando os processos de produção de espetáculos do grupo.

Desde 1991, a companhia frequenta festivais e mostras pelo mundo inteiro e é, hoje, um dos grupos de teatro de bonecos de maior destaque no cenário nacional.




Fonte: Correio do Povo

sábado, 2 de agosto de 2014

Exposição "A Paisagem como Vestígio" chega a Porto Alegre

Mostra começa neste sábado, a partir das 20h, com curadoria de Ana Zavadil, na Arte&Fato

Um dos acrílicos sobre tela de Bianca Santini<br /><b>Crédito: </b> Letícia Lau / Divulgação / CP
Um dos acrílicos sobre tela de Bianca Santini 
Crédito: Letícia Lau / Divulgação / CP
Pinturas em grandes dimensões é o que Bianca Santini mostra, a partir deste sábado, na Arte&Fato galeria, com a exposição “A Paisagem como Vestígio” (avenida Protásio Alves, 1893, bairro Petrópolis). O conjunto da produção poética de Bianca Santini é formado por uma série de trabalhos que envolvem a relação entre percepção e imaginação a partir da representação fragmentada da paisagem. O processo criativo acontece por dois caminhos: o primeiro por meio de fotografias de árvores que compõem a paisagem; o segundo é o registro das árvores sobre a tela a partir da sua memória.

O começo do trabalho é feito com a tela no chão, em que os gestos são soltos e fluem por meio da tinta. Em sua obra estão mescladas experiências reais e fictícias como marco inicial do trabalho, porque o pretexto para a sua criação parte de um objeto real. Segundo Ana Zavadil, “o equilíbrio se dá entre a pintura como vestígio do gesto e a imagem representada, em que as duas passam a ter a mesma potência estética”. 

E a curadora aponta ainda que, nesta série de trabalhos, as diferenças e multiplicidades do espaço e do tempo se tornam substância de sua pintura, “onde o tempo se fragmenta em outros tempos: o da imaginação, o do conhecimento técnico, o da verdade da obra e o da percepção. As camadas de tinta acrílica se acumulam criando um corpo consistente gerado do ato de fazer e refazer e onde a imagem principal pode até desaparecer para reaparecer em outro tempo pictórico”. Existe, também, um contraste por meio do preto e do branco que “transborda e verte nos espaços pictóricos trazendo uma sensação de busca inquietante”. Para Bianca Santini as suas pinturas são como janelas “por onde se pode ver através”.