Entrar no ateliê de Sonia Rosa é como atravessar o túnel do tempo, uma viagem sem escalas direto para a infância. Dezenas de Pinóquios, O Pequeno Príncipe, Genius, marionetes, ursos, bonecas, piões e uma imensidão de brinquedos nos mais distintos formatos e suportes. Um afago na memória e um mergulho profundo aos tempos de infância. E é justamente essa a sensação que a artista plástica deseja que seus visitantes sintam, independentemente da idade. Aliás, quanto mais, melhor. No ano passado, Sonia teve um projeto aprovado no Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec) e produziu seu primeiro livro, o Brincalhotices – Autobiografia de Sonia Rosa. Aliás, você sabe ou já ouviu falar em brincalhotices ou brinquinharia? Não é invenção, os termos existem e significam brincadeira e oficina onde se fabricam brinquedos, respectivamente. Narrado em terceira pessoa, o livro conta a história de Sonia, dos primeiros anos de vida aos processos e técnicas que aprendeu na arte. As páginas são ilustradas com suas obras e fotografias, feitas pela proprietária da agência Sirius AB, Giovanna Fiamoncini.
Os mil exemplares serão doados para escolas municipais e particulares em que a artista participou de projetos com crianças e professores e outras que entraram em contato. Técnicas artísticas como nanquim, grafite, aquarela e demais processos que Sonia desenvolveu são explicados, tudo em linguagem compreensível para crianças.
— A infância marca a vida de um adulto, é a fase que vai refletir em tudo na sua vida —garante.
Desde 2002 Sonia trabalha – e brinca – com o universo infantil. Seus quatro filhos cresceram e saíram de casa. Poucos brinquedos sobraram, mas as mudanças nas brincadeiras e brinquedos despertaram sua atenção. Dos carretéis de linha de quando era criança aos jogos digitais conhecidos por suas netas, a artista plástica busca conhecer todos, mas, sem dúvidas, os mais antigos são os que lhe atraem mais. A maioria chega por meio de doações, outros ela recolhe na praia. Tudo que entra no ateliê, seja inteiro ou não, ganha uma nova roupagem. Quando convidada para atuar em sala de aula, ela aposta na reciclagem e incentiva a participação de pais e avós, para que eles mostrem para a nova geração como eram os objetos da infância.
Desde 2002 Sonia trabalha – e brinca – com o universo infantil. Seus quatro filhos cresceram e saíram de casa. Poucos brinquedos sobraram, mas as mudanças nas brincadeiras e brinquedos despertaram sua atenção. Dos carretéis de linha de quando era criança aos jogos digitais conhecidos por suas netas, a artista plástica busca conhecer todos, mas, sem dúvidas, os mais antigos são os que lhe atraem mais. A maioria chega por meio de doações, outros ela recolhe na praia. Tudo que entra no ateliê, seja inteiro ou não, ganha uma nova roupagem. Quando convidada para atuar em sala de aula, ela aposta na reciclagem e incentiva a participação de pais e avós, para que eles mostrem para a nova geração como eram os objetos da infância.
— Além de estimular a criatividade da criança, os pais e avós também podem voltar no tempo e lembrar! — brinca
O próximo projeto de Sonia é catalogar todos os brinquedos e montar seu próprio museu do brinquedo. Enquanto isso, ela se dedica ao projeto de divulgação do livro e ao término da série dos quadros de Pinóquio, baseados em fotografias de vários bonecos do personagem que viu em sua última viagem para a Itália. Uma paixão tão antiga quanto atual.
O próximo projeto de Sonia é catalogar todos os brinquedos e montar seu próprio museu do brinquedo. Enquanto isso, ela se dedica ao projeto de divulgação do livro e ao término da série dos quadros de Pinóquio, baseados em fotografias de vários bonecos do personagem que viu em sua última viagem para a Itália. Uma paixão tão antiga quanto atual.
Foto: Cleber Gomes / Agencia RBS
Fonte: Clic RBS
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