Elaine BastNova York, EUA
Mais de 100 artistas participam da Bienal do Whitney Museum, em Nova York. As obras deles dão um amplo panorama do que há de novo na arte nos Estados Unidos. Este é um dos maiores eventos de arte em um dos museus mais importantes do mundo.
A Bienal do Whitney Museum é dedicada a artistas talentosos, mas não tão conhecidos do público. Nomes que estão construindo as tendências da arte contemporânea têm parada obrigatória nesse museu, que foi fundado em 1931.
A bienal de 2014 foi organizada por três curadores. No evento, estão expostas as obras de 103 artistas e as mulheres, que tem revitalizado a pintura abstrata, ganharam destaque neste ano.
Os quadros da americana Louise Fishman alterna camadas de tinta grossa e fina em pinceladas marcantes. Uma das obras da artista foi inspirada nos encontros e desencontros dos canais de Veneza, na Itália.
No trabalho de Donna Nelson, a experimentação de cores e de texturas na obra lembra uma janela. Uma escultura monumental de cordas e fibras, que vai do teto ao chão, é da artista americana Sheila Hicks. Uma cascata de cores que se abre delicadamente até chegar ao piso.
A tela de malha modelada da californiana Lisa Auerbach traz vários conselhos. Um deles poético: “Let the dream write itself”, ou seja, “Deixe que o sonho dite o rumo”.
Uma das maiores peças da exposição é a de Gretchen Benders. Na placa de vinil amassado, estão títulos de filmes em neon.
No museu, o dia a dia ganha novos contornos. Uma briga foi a inspiração para a escultura de Shana Lutker. A arte aponta para diversas direções. "Não existe um único caminho. Podemos dizer que não há nada a ser dito que seja definitivo, a ideia da bienal é mostrar isso, que há visões diferentes. A arte contemporânea é inconstante, está sempre mudando e é muito subjetiva", diz Elisabeth Sherman, uma das curadoras do museu.
E é isso que torna um passeio pela bienal tão enriquecedor. Descobrir as surpresas que podem estar escondidas em uma obra.
Fonte: Jornal da Globo
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