terça-feira, 1 de abril de 2014

Museu dos Direitos Humanos do Mercosul será inaugurado hoje

Daniel Drexler e Ernesto Fagundes fazem show às 20h em Porto Alegre

Antigo prédio dos Correios e Telégrafos sediará nova instituição de memória <br /><b>Crédito: </b> Elias Eberhardt / CP Memória
Antigo prédio dos Correios e Telégrafos sediará nova instituição de memória 
Crédito: Elias Eberhardt / CP Memória
Será inaugurado nesta terça-feira, às 18h30min, o Museu dos Direitos Humanos do Mercosul em Porto Alegre. A instituição será sediada no antigo prédio dos Correios e Telégrafos, na Praça da Alfândega, onde hoje encontra-se o Memorial do Rio Grande do Sul (Memorial RS) e também o Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul (AHRS). As três instituições, juntas formarão o maior centro cultural de memória do Brasil. Comemorando a abertura, às 20h, será realizado um show com participação de Daniel Drexler e de Ernesto Fagundes. Será promovida ainda a abertura da exposição “Deus e Sua Obra no Sul da América: A Experiência dos Direitos Humanos Através dos Sentidos”. 

Com mais de 3,6 mil m² de área, o edifício centenário no centro de Porto Alegre, que abrigou até o ano de 1996 a sede dos Correios e Telégrafos, recebeu uma nova reforma entre os anos de 2013 e 2014 para abrigar o Museu de Direitos Humanos do Mercosul (MDHM). As adaptações recentes consistiram na modernização de sua área expositiva, com a construção de galerias de exposições, salas de montagem, nova museografia e iluminação. Ainda no decorrer deste ano será completamente reformada uma sala de pesquisa e também adaptada a área de acervo do museu, incluindo uma reforma completa do auditório. 

Essa nova instituição de memória tem como principal objetivo evidenciar que os direitos humanos são um uma construção histórica e que sua manutenção como uma plataforma universal depende de que a sociedade se aproprie do conceito para si. Desse modo, apresentará em seu programa curatorial um conjunto de várias exposições que abordarão os mais diversos temas relacionados aos direitos humanos, incluindo violência política, histórias de mulheres e do movimento feminista, negros, indígenas, das comunidades lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, por meio de uma sólida plataforma artística e histórica. 

Por meio de um programa curatorial inovador, fundamentado na justaposição entre a produção artística e a documentação, e de um programa pedagógico bastante comprometido com a educação para a cidadania, o museu busca articular em seus diversos projetos culturais uma visão do conjunto das demandas por direitos humanos além de fomentar a construção de uma cultura de paz e de tolerância. Ao longo dos três andares dos museus e de suas 13 galerias, os visitantes encontrarão uma multiplicidade de articulações, que objetivam estimular a sensibilidade do público.

Fonte: Correio do Povo

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