Um dos maiores nomes das artes plásticas do Brasil completaria 100 anos este mês. Em Porto Alegre, uma exposição reuniu trabalhos de artistas contemporâneos que se misturam a obras de Iberê Camargo.
São os carretéis gigantes que tanto encantaram Iberê Camargo que recebem quem chega à exposição. O prédio em sua homenagem fica às margens do Guaíba, um dos lugares mais lindos de Porto Alegre. E foram os carretéis da mãe costureira, as bicicletas que via passar e as pessoas com suas atitudes que serviram de inspiração para o artista.
Iberê Camargo também pintou em suas telas a tristeza, a melancolia, o vazio da alma. Mas os dramas existenciais tingidos de cores escuras e, às vezes, obscuras encantaram tanto que ele foi consagrado como um dos maiores e mais importantes artistas brasileiros.
Entre os 70 quadros de Iberê, outras obras de artistas brasileiros estão expostas. Eles foram convidados para mostrar como a arte de Iberê é contemporânea, apesar de ter sido feita em outro tempo.
“Eu acho que ele gostaria do desafio de ver como a sua obra resiste hoje enquanto obra, com as suas qualidades, já no século 21 e ao mesmo tempo em diálogo com obras desses artistas de modo geral mais jovens que ele”, diz Icleia Catanni, curadora da exposição.
E são muitas interpretações. Que relação pode haver entre os carretéis de Iberê e uma mesa de Francisco Klinger? E o que dizer do encontro dos ciclistas de Jarbas Lopes com as bicicletas de Iberê?
O próprio artista, morto em 1994, tinha uma definição para o desafio de fazer arte: “Não importa correr todos os riscos. É preciso chegar. É preciso dizer.”
Iberê Camargo também pintou em suas telas a tristeza, a melancolia, o vazio da alma. Mas os dramas existenciais tingidos de cores escuras e, às vezes, obscuras encantaram tanto que ele foi consagrado como um dos maiores e mais importantes artistas brasileiros.
Entre os 70 quadros de Iberê, outras obras de artistas brasileiros estão expostas. Eles foram convidados para mostrar como a arte de Iberê é contemporânea, apesar de ter sido feita em outro tempo.
“Eu acho que ele gostaria do desafio de ver como a sua obra resiste hoje enquanto obra, com as suas qualidades, já no século 21 e ao mesmo tempo em diálogo com obras desses artistas de modo geral mais jovens que ele”, diz Icleia Catanni, curadora da exposição.
E são muitas interpretações. Que relação pode haver entre os carretéis de Iberê e uma mesa de Francisco Klinger? E o que dizer do encontro dos ciclistas de Jarbas Lopes com as bicicletas de Iberê?
O próprio artista, morto em 1994, tinha uma definição para o desafio de fazer arte: “Não importa correr todos os riscos. É preciso chegar. É preciso dizer.”
Fonte: Jornal Nacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário