sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Música é tema de espetáculo mineiro que chega a Porto Alegre

"PAR" fica em cartaz no Theatro São Pedro durante final de semana

´PAR´, do grupo Ponto de Partida: espetáculo sem palavras, com composições de ícones da MPB e autorais<br /><b>Crédito: </b> Guto Muniz / Divulgação / CP
´PAR´, do grupo Ponto de Partida: espetáculo sem palavras, com composições de ícones da MPB e autorais 
Crédito: Guto Muniz / Divulgação / CP
A música é o fio que costura, com delicadeza e humor, o espetáculo do grupo mineiro Ponto de Partida, sobre a relação e seus inúmeros tons, em cartaz neste sábado, às 21h e domingo, às 18h, no Theatro São Pedro (Praça da Matriz, s/n)  em Porto Alegre. Com 12 atores e três músicos, “PAR” tem direção-geral e dramaturgia de Regina Bertola e preparação vocal e coreografias de Wagner Moreira, professor convidado em 2013 da Universidade de Dança de Dresden, que veio da Alemanha para o projeto.

Enamoramento, paixão, ciúme, dor, encontros e desencontros são temas cantados em letras de Chico Buarque, Dorival Caymmi, Tom Jobim, Ary Barroso, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Vander Lee, Cartola, Rita Lee e dos integrantes do grupo, Pablo Bertola e Lido Loschi. “Propus que a gente fizesse um espetáculo sem palavras, para que as pessoas acompanhem a história só pela música”, diz Regina Bertola. Para fazer algo totalmente dançante, chamou o coreógrafo Wagner do exterior. O elenco possui uma preparação boa, explica, não podendo se desconcentrar, sob o risco de perder o tempo da próxima nota.

O cenário funciona como se fossem várias instalações, feito de caixas de engraxate e de sapato, em que a cena se constrói e desconstrói. A peça estreou no final de 2012, tendo passado por Vitória, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Belém e Manaus. O grupo surgiu há 33 anos, com dois propósitos: de não sair de sua cidade de origem, Barbacena, e sim, circular sua obra e também de trabalhar com a cultura brasileira. “Viajamos o Brasil inteiro, temos a ousadia, talvez a petulância, de fazer teatro que fale do Brasil, com seus sotaques, sabendo o quanto é difícil”, completa Regina.

Fonte: Correio do Povo

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