quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Skank faz show gratuito em Torres neste sábado

 O Skank é uma das atrações que integram a final estadual do Circuito Verão Sesc de Esportes 2015, programado para acontecer no próximo final de semana em Torres. A banda mineira sobre ao palco montado na Praça SAPT (Av. Beira Mar, s/n com Rua Egídio Michaelsen, s/n) a partir das 21h deste sábado, com entrada franca.
Comemorando seus 24 anos de estrada em 2015, o grupo lança no litoral gaúcho o seu mais recente trabalho, “Velocia”, o primeiro de inéditas em seis anos. O disco resume um pouco da trajetória do Skank, com elementos de todas as fases da carreira. Para o show, além das canções novas eles prometem hits como “Vou Deixar”, “Jackie Tequila” e “Garota Nacional”.
Fonte: Correio do Povo

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Ciclo Sérgio Leone reabre a Sala P.F. Gastal nesta terça

Claudia Cardinale, em Era uma Vez no Oeste, filme da mostra | Foto: Sala P.F. Gastal / Divulgação / CP
A Sala P. F. Gastal, na Usina do Gasômetro (avenida João Goulart, 551), promove um ciclo em homenagem ao cineasta Sergio Leone, mestre do faroeste moderno. “Viva Leone!” exibirá, entre hoje e 8 de março, todos os filmes do diretor, produzidos entre as décadas de 60 e 80. Entre os destaques estão três filmes da célebre trilogia dos dólares “Por um Punhado de Dólares”, “Por uns Dólares a Mais” e “Três Homens em Conflito”.

A programação abre hoje, 16h, com “O Colosso de Rodes”, seguindo com “Por um Punhado de Dólares” (19h). Amanhã tem “Por uns Dólares a Mais” (16h) e “Três Homens em Conflito” (19h); quinta, “O Colosso de Rodes” (16h) e “Era uma Vez no Oeste” (19h); e sexta, “Três Homens em Conflito” (16h) e “Quando Explode a Vingança” (19h). No final de semana a programação tem, às 15h de sábado, “O Colosso de Rodes”, e às 18h, na Sessão Aurora, “O Nascimento de uma Nação”, de D. W. Griffith. E domingo é a vez de conferir “Por um Punhado de Dólares” (15h), “Por uns Dólares a Mais” (17h) e “Três Homens em Conflito”, às 19h15min. 

Entre o período pós-guerra e o início da década de 60, Leone trabalhou como diretor assistente em uma série de produções importantes, que vão desde o clássico neorrealista “Ladrões de Bicicletas”, de Vittoria de Sica, e dramas de Luigi Comencini, como “Mercado de Mulheres”, a grandes épicos hollywoodianos como “Helena de Troia”, de Robert Wise, e “Ben-Hur”, clássico bíblico dirigido por William Wyler.

Fonte: Correio do Povo

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Por dentro do “universo tarantinesco”

Que o Tarantino é um daqueles cineastas que você ou ama ou odeia todo mundo sabe. Mas que tal entrar de cabeça na obra do cara pra entender todo esse furor dentro da sua trajetória meteórica? É exatamente isso que propõe o curso inédito O Cinema Hiperlink de Quentin Tarantino, que vai rolar mês que vem em Porto Alegre e promete desvendar a fórmula “tarantinesca” de fazer filmes.
O curso vai partir dos primórdios da filmografia de Tarantino, mais precisamente da sua malsucedida tentativa de fazer cinema pela primeira vez, com o inédito e nunca finalizado “My Best Friend’s Birthday”, de 1987, até seu trabalho mais recente, o oscarizado “Django Livre”, de 2012. A ideia é abordar cada obra detalhadamente, com exibição de cenas das obras e de suas inspirações, como uma forma de criar links entre os trabalhos do cineasta. Isso sem esquecer das participações do cara como ator em filmes de outros diretores, uma faceta menos conhecida e celebrada do ídolo pop.
Quem comanda a função é o jornalista e cineasta independente Felipe M. Guerra, e o único pré-requisito pra quem quiser participar é a paixão pelo cinema. 
As aulas vão rolar nos dias 14 e 15 de março, das 14h às 16h30 no Santander Cultural (Sete de Setembro, 1028), na Capital. As inscrições podem ser feitas pelo fone (51) 9320-2714 ou pelo email cineum@cineum.com.br, e o investimento é R$ 70. Todas as infos do curso estão aqui.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Escritor brasileiro Moniz Bandeira é indicado ao Nobel de Literatura

A convite da Real Academia Sueca, a União Brasileira de Escritores (UBE) indicou o nome do historiador e cientista político Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira para o Prêmio Nobel de Literatura de 2015.

Atualmente radicado na cidade alemã de Heidelberg, onde é cônsul honorário do Brasil, Moniz Bandeira é autor de mais de 20 obras, notadamente ensaios políticos, e de livros de poesias, como "Verticais" (1956), "Retrato e Tempo" (1960) e "Poética" (2009).

Em um comunicado, o presidente da UBE, Joaquim Maria Botelho, justificou a indicação. "Moniz Bandeira é um intelectual que vem repensando o Brasil há mais de 50 anos. Com fundamentação absolutamente consistente, suas narrativas são exercícios da literatura aplicada ao conhecimento dos meandros da política exterior, não só do Brasil mas de outros países cujas decisões afetam, para o mal ou para o bem, a vida, a nacionalidade e a própria identidade brasileira", disse Botelho.

A nota ainda informa que vários de seus livros são adotados pelo Itamaraty no curso de formação de diplomatas. Entre eles Formação do Império Americano - Da Guerra contra a Espanha à Guerra no Iraque.

Mais de oito anos atrás, o brasileiro denuncia nesse trabalho a espionagem praticada pelas agências de segurança norte-americanas em diversos países. O livro foi traduzido e publicado na China e na Argentina.

Seu livro mais recente, publicado em 2013, é A Segunda Guerra Fria, que trata da geopolítica e da dimensão estratégica dos Estados Unidos nas rebeliões da Eurásia e nos movimentos da África do Norte e Oriente Médio. Escrita entre março e novembro de 2012, a narrativa de Moniz Bandeira "praticamente acompanha em tempo real os acontecimentos recentes mais significativos", de acordo com o comunicado divulgado pela UBE.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

CUTUCANDO A ONÇA: REPENSANDO A LEI ROUANET


MARCELO GRUMAN
(originalmente publicado na Carta Maior)
 

Símbolo do chamado “Estado Mínimo”, o conjunto de leis de incentivo fiscal para a área da cultura, popularmente conhecido como Lei Rouanet, vem sendo repensado pelo Ministério da Cultura há vários anos. Numa série de encontros intitulada Diálogos Culturais, em 2008, o então Ministro Juca Ferreira apresentou à sociedade civil a proposta de reformulação da lei, apontando as distorções do modelo de financiamento atual. Alguns exemplos: de cada dez reais captados, nove são de recursos públicos de incentivo fiscal; 3% dos proponentes captam cerca de 50% dos recursos; a região norte capta menos de 1% dos recursos; a região sudeste capta 80% dos recursos e, destes, apenas 1% é captado pelo estado do Espírito Santo. O modelo atual, ainda de acordo com o diagnóstico do MinC, exclui a inovação, a gratuidade e os projetos sem retorno de marketing; não fortalecem a sustentabilidade do mercado cultural; inibe a percepção de que os recursos são públicos; não promove a democratização do acesso aos bens culturais.

A proposta de reformulação da Lei Rouanet previa novos critérios para a renúncia fiscal, dentre eles:


1. Critérios específicos para incentivar a criação, a democratização do acesso e a economia da cultura;

2. Quanto mais orientado às políticas públicas, maior a renúncia fiscal;
3. Quanto mais orientado à democratização do acesso, maior a renúncia fiscal;
4. Todos os segmentos culturais com alta pontuação podem receber 100% de renúncia;
5. Empresas que realizam editais serão beneficiadas com mais renúncia fiscal;
6. Criação de um sistema nacional de informações de incentivos;
7. Aumento do percentual de renúncia fiscal para pessoa física (10%)
8. Pelo menos 20% para produção independente, no caso de institutos ligados a patrocinadores.

E, também, novos atrativos para os patrocinadores:


1. Ranking das empresas que mais investem;

2. Maior visibilidade para maior participação privada;
3. Selo de responsabilidade cultural;
4. Quanto maior a participação privada, maior a participação nos produtos.

As distorções já viraram motivo de chacota. É comum o colunista Ancelmo Góis, do jornal O Globo, informar ao público que tal ou qual produtora teve projeto aceito para captação de recursos públicos via renúncia fiscal, dinheiro “meu, seu, nosso”, nos dizeres do próprio jornalista. Na maior parte das vezes, o objetivo da nota publicada é denunciar a farra com o dinheiro público, espetáculos de gosto duvidoso ou de artistas que não precisam de ajuda do Estado porque já estabelecidos no mercado (o Cirque Du Soleil, por exemplo). Há, ainda, casos de espetáculos financiados por empresas que, claramente, têm condições de bancá-los sem a bengala do poder público, como é o caso da Árvore de Natal da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, patrocinada pelo Bradesco.


Novamente à frente do Ministério da Cultura, Juca Ferreira volta a cutucar a onça com vara curta. O projeto de reforma da Lei Rouanet, conhecido como Procultura, aguarda análise do Sendo Federal, e sua versão inicial foi modificada. O ministro usa dados do IBGE e do IPEA para justificar a necessidade de ajustes:
1. Apesar dos milhares de projetos analisados pelos técnicos do MinC, apenas 20% conseguem captar de recursos;
2. 80% estão concentrados em dois estados, Rio de Janeiro e São Paulo;
3. Dentro destes dois estados, 60% ficam nas respectivas capitais;
4. Os proponentes que captam são, geralmente, os mesmos, aqueles que dão retorno à imagem da empresa que patrocina.
Juca Ferreira é direto ao afirmar que o mecanismo, da forma como é utilizado hoje, nada mais é do que a privatização de recursos públicos para construir imagens de empresas, algumas delas altamente lucrativas (como o caso citado acima, da Árvore de Natal da Lagoa Rodrigo de Freitas). Ele não é contrário à renúncia fiscal, mas defende que 20% dos atuais 100% sejam destinados ao Fundo Nacional de Cultura, que deve atender a programas e projetos definidos a partir de políticas públicas. Em entrevista concedida ao O Globo, Juca se defende de possíveis acusações de “dirigismo cultural” ao assegurar recursos para o Estado, e não concedidos de mão beijada ao mercado. 
"Dirigismo cultural é feito também pelo mercado. Temos uma hipersensibilidade para o dirigismo público e nenhuma sensibilidade para o dirigismo de mercado. É preciso ter essa sensibilidade para ambos os lados, porque os dois são perversos. E a possibilidade de corrigir um dirigismo público é repetir o que é feito na Ancine, no Fundo Setorial do Audiovisual. Com a participação da sociedade, com transparência, com lisura política, não dentro do balcão de uma repartição. Não rejeito a parceria público-privada. Basta olhar meu trabalho recente (como secretário municipal de Cultura) em São Paulo. Trabalho com instituições privadas. Agora, colocar tudo para o outro decidir, não existe. É uma distorção do governo Collor. (O Globo, 06 de fevereiro de 2015)"

O repórter de O Globo se utiliza, então, de um argumento bastante comum nas discussões sobre a reforma da Lei Rouanet, o de que, ao propor um diálogo com o mercado e não mais um “passe livre” para a apropriação de recursos públicos, o Estado brasileiro seja abandonado pela iniciativa privada, uma vez que a mudança vai, nas palavras do repórter, “desequilibrar o mercado”. Como o “mercado” já está desequilibrado, isto não será um problema. Ademais, este tipo de chantagem pode sair pela culatra, conforme o ministro.

"Vamos supor que isso seja verdade e que, temporariamente, aconteça. Na transição, o dinheiro que se tinha continuará se tendo. Essa é a questão. Mesmo que um ministro malvado inviabilize a parceria público-privada, 100% (dos impostos) estarão com o poder público de toda forma e serão destinados à cultura. Não vamos perder nada. Se houver represália por parte de quem se associa ou por parte de quem usa a lei, eles perdem, deixando de se associar a um grande ativo."

Para além do fantasma do dirigismo estatal, que em nada contribui para o florescimento da diversidade cultural brasileira, e do culto ao mercado, cuja “mão invisível” tem a pretensão de harmonizar relações intrinsecamente conflituosas, devemos esperar que a reformulação da lei de incentivo à cultura beneficie, sobretudo, quem está numa das pontas do processo, artistas e consumidores. Afinal de contas, a razão de ser da lei é a democratização da produção, do acesso e da fruição dos bens culturais, e não o lucro financeiro dos investidores, apenas uma de suas conseqüências.


Submissão ao mercado, não. Diálogo, sim. A sociedade tem de cobrar.


Coragem, ministro.
Fonte:  247

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Relações, amizade, dança e música são temas de peças deste domingo

Montagem ``Anjo da Guarda´´ na sala Álvaro Moreyra | Foto: Gabriela Lopes / Divulgação / CP
As atrações do Porto Verão Alegre podem ser conferidas neste domingo, às 21h, nos palcos. Na Sala Álvaro Moreyra (Erico Verissimo, 307), “Anjo da Guarda” mostra o encontro entre um homem e sua morte. A proposta feita a um garoto faz com que ambos confrontem histórias de vida, medos, desejos e sonhos. Com os atores Boni Rangel, Carlos Paixão e Guilherme Ferrêra. Do lado, no Teatro Renascença, a comédia “O Que os Homens Pensam que as Mulheres Pensam” trata de três homens e um travesti, trancados em banheiro público discutindo o universo feminino. Dramaturgia e direção de Pedro Delgado. 

No Espaço Crisálidas (Riachuelo, 771), terá a stand up comedy “Abobrinhas Recheadas: o Jogo”, com direção de Diego Mac. Nesta temporada, o espetáculo é baseado no jogo Dance a Letra, em que quatro bailarinos apresentam coreografias criadas a partir da mímica de letras de músicas pop com diferentes temáticas e situações. Produzido pela Macarenando Dance Concept. Também em formato stand up, “Cris Pereira Ponto Show”, no Teatro da Amrigs (Ipiranga, 5311), o ator e comediante Cris Pereira apresenta seis personagens em momentos de versatilidade e diversão. 

Ao público infantil, a dica é “Animais em Perigo”, neste domingo, 16h, na Sala Lili Inventa o Mundo da Casa de Cultura Mario Quintana (Andradas, 736, 5º andar). O Pequeno Grupo de Teatro 30 anos apresenta a peça que tem como tema a preservação ambiental. Texto, direção e atuação de Nando Ramoz.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Musical francês "Piaf! O Show" vem a Porto Alegre em março

 
Espetáculo faz parte da comemoração oficial do centésimo aniversário de Edith Piaf | Foto: Divulgação / CP
O musical francês “Piaf! O Show” virá a Porto Alegre em março para única apresentação dia 17 de março no Teatro do Bourbon Country (Tulio de Rose, 80). Os ingressos custam entre R$ 200 e R$ 280. O espetáculo faz parte da comemoração oficial do centésimo aniversário de nascimento de Edith Piaf (1915-1963), revivendo momentos da carreira e da vida pessoal da diva através da interpretação da atriz Anne Carrere e outros quatro músicos. Inspirada no filme vencedor do prêmio La Môme e com grande sucesso em todo o mundo, a apresentação composta por dois atos de 45 minutos contempla as canções mais famosas da artista.

Na primeira parte, a montagem leva o espectador à Montmartre dos anos 30, no tempo da “la môme” (La Vie em Rose) época em que, sem dinheiro, Piaf cantava nas ruas e nos bares para sobreviver. Na segunda, o público é transportado para 1961 ao palco do famoso teatro Olympia, de Bruno Coquatrix, para reviver um dos mais memoráveis concertos da musa francesa.

O show ainda conta com fotos e vídeos inéditos da vida da cantora, bem como a tradução em inglês das letras para melodias contando as histórias de Piaf, que serão compartilhadas através de um audiovisual inovador. O evento de comemoração oficial do centésimo aniversário da artista será realizado em dezembro de 2015 em Paris.

Fonte: Correio do Povo