quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Museus fogem do gênero chato

JOSÉ ARNALDO DE OLIVEIRA
arnaldo.oliveira@bomdiajundiai.com.br

Uma palestra com a doutora em história social Márcia Pazin, às 10h, sobre gestão do patrimônio histórico e cultural, e outra a também doutora no tema Suzana Ribeiro às 14h, sobre memória e história oral, discutem hoje assuntos como o trabalho com memória e identidade. Com entrada gratuita, vão ser no Museu da Energia (rua Barão de Jundiaí, 202, Centro). 

O ciclo está ocorrendo em diversas cidades, promovido pela Fundação Energia e Saneamento. Para a pesquisadora Mariana Benatti, que acabou de concluir o curso de Artes Visuais na Unesp (Universidade Estadual Paulista) com pesquisa sobre esse tema na cidade, o debate é essencial. 

“Os museus não são depósitos, mas guardiões do patrimônio e canalizadores de debates até dos menos favorecidos, com temas como autoestima e consciência”, diz. 

Em Jundiaí, ela anota os três principais   do Solar (Histórico), da Companhia Paulista e da Energia, mas incluiu outros nove com fazendas como Ermida e Conceição, acervos como do Bolão, da Cúria, do 12° GAC do Exército, do Estádio Jayme Cintra e até projetos como “museu do brinquedo” ( Sebo Jundiaí) ou prédios como a Pinacoteca. 

Nenhum usa atrações como telas grandes, presentes nos museus da Língua Portuguesa ou do Futebol (na capital) ou grandes pesquisas e eventos, comuns em instituições do exterior.  

Em 156 questionários aplicados nainternet, nas praças do Centro e em uma banca de shopping center, ela constatou que o conhecimento ainda segue baixo sobre o setor. “É um tema necessário”, diz. Ela está em curso, mas amanhã o evento traz a museóloga Marilucia Bottallo exatamente sobre “memória e mediação institucional”.
Fonte: http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/39809/Museus+fogem+do+genero+chato

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