quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Inaugura mostra com obras da cineasta Ulrike Ottinger

Alemã estará em Porto Alegre para sessão de abertura às 19h30min

Cineasta alemã Ulrike Ottinger, que ganha retrospectiva, estará na Usina do Gasômetro<br /><b>Crédito: </b> Goethe Institut / Divulgação / CP
Cineasta alemã Ulrike Ottinger, que ganha retrospectiva, estará na Usina do Gasômetro 
Crédito: Goethe Institut / Divulgação / CP
Uma retrospectiva com obras da alemã Ulrike Ottinger começa nesta quinta-feira, na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (João Goulart, 551). A cineasta estará presente na sessão de abertura da mostra de filmes, às 19h30min, na qual será exibido seu trabalho mais recente, o longa-metragem “Sob a Neve”, rodado no Japão. Toda a programação é aberta ao público e tem entrada franca. Em uma parceria entre o Goethe Institut e a Secretaria da Cultura de Porto Alegre, através de suas Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia e Coordenação de Artes Plásticas, o público porto-alegrense tem acesso a trabalhos desta, que é considerada uma das cineastas e artistas mais transgressoras surgidas na Alemanha do pós-guerra.

A programação inclui, além da mostra de filmes na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (João Goulart, 551), entre 10 e 17 de outubro, também a exposição com 52 fotografias suas no Porão do Paço Municipal (Praça Montevidéu, 10), que pode ser visitada a partir desta sexta até o dia 8 de novembro.

Nascida em 1942, a cineasta Ulrike Ottinger faz parte da mesma geração dos diretores Rainer Werner Fassbinder (1945-1982) e Werner Schroeter (1945-2010), dois dos principais expoentes do cinema alemão do pós-guerra, com os quais sua filmografia costuma ser associada. A exemplo de seus colegas Fassbinder e Schroeter, Ulrike é autora de uma obra original, que a colocou entre os realizadores de vanguarda em seu país a partir da primeira metade da década de 70. Desde seus primeiros filmes, ainda no formato de curta-metragem, ela atraiu a atenção da crítica por sua peculiar visão de mundo, pela profusão de referências eruditas e por sua extravagante direção de arte. Questões psicológicas permeiam toda a sua produção. Entre seus filmes, estão “Retrato de uma Alcoólatra” (1979); “Freak Orlando” (1981); “Dorian Gray no Espelho da Imprensa Marrom” (1984); e “Joana D'Arc da Mongólia” (1989); “Exílio em Shangai” (1997); e “O Baú do Casamento Coreano” (2009).

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Fonte: Correio do Povo

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