quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Exposição reúne obras de jovens artistas a partir de terça

 
Exposição vai reunir o trabalho de 28 artistas | Foto: Gustavo Schossler / Divulgação / CP

A partir da próxima terça-feira, às 19h, o espaço coworking Acervo Independente (General Auto, 219),em Porto Alegre, realiza sua terceira exposição coletiva. A mostra reúne o trabalho de 28 jovens artistas emergentes, que irão expor seus trabalhos inéditos. A abertura também contará com discotecagem, performances ao vivo além de obras nas categorias de desenho, escultura, fotografia e pintura. A visitação é gratuita e pode ser feita até o dia 13 de março, sempre à tarde.

O Acervo: 

Localizado no Centro Histórico de Porto Alegre, o Acervo Independente é um espaço coworking (escritórios e ateliês compartilhados) voltado para criativos. O casarão centenário onde onde funciona conta com uma galeria para promover e reconhecer a potencialidade dos artistas locais, bem como a comercialização de seus trabalhos. Fundado em dezembro de 2013, o projeto tem a intenção de disseminar a cultura, a liberdade de expressão e a experimentação em arte.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Musical sobre o Bom Fim será exibido em Porto Alegre na quinta

 
Apresentação é marcada pela mistura cultural do Bom Fim | Foto: Ricardo Braescher / Divulgação / CP


Nesta quinta-feira, Porto Alegre recebe o espetáculo “Magra do Bonfa – a Ópera do Bom Fim”, estrelado pelo grupo Jottagá & Fróide Explica. A apresentação acontece às 20h, no Teatro Bruno Kiefer da Casa de Cultura Mario Quintana (Andradas, 736). Os ingressos custam R$ 20, com desconto de 50% para estudantes e pessoas acima de 60 anos.
O musical conta a história e mostra toda a cultura de um dos bairros mais acolhedores e característicos da cidade, o Bom Fim. Para tanto, a banda criou um repertório que revela por meio de canções a mistura que compõe aquela região: os bares, os lares, as sinagogas, as igrejas, as tribos, o parque, o rock, os cafés, as feiras e as livrarias.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Museu Nacional de Belas Artes tem entrada gratuita até 31 de janeiro

No mês em que o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA/Ibram), situado no Rio de Janeiro (RJ), comemora 78 anos de criação, quem ganha presente é mesmo o público. Até 31 de janeiro, a entrada no museu é gratuita, bem como a participação em atividades culturais.
A gratuidade dá a moradores do Rio de Janeiro e visitantes da cidade uma oportunidade única para conferir a mostra Apreensões e Objetos do Desejo: obras doadas pela Receita Federal ao MNBA, que apresenta ao público vinte obras de arte doadas recentemente ao museu.
MNBA: Visitação gratuita durante a semana e fins de semana até 31 de janeiro
A exposição, que fica em cartaz até 29 de março, inclui trabalhos de artistas estrangeiros, como Michelangelo Pistoleto, Anish Kapoor e Antony Gormley, e brasileiros, como Sérgio Camargo, Daniel Senise e Cildo Meireles.
O público também poderá conferir a exposição Ver e Sentir Através do Toque, que oferece a pessoas cegas, ou com baixa visão, a oportunidade de entrar em contato com obras de José Borges da Costa, Tarsila do Amaral, Manabu Mabe e Francisco Rebolo, entre outros. A exposição fica em cartaz até 2 de maio.
Longa duração
Também estão disponíveis para visitação exposições permanentes ou de longa duração, como a Galeria de Arte Brasileira do Século XIX e a Galeria de Arte Brasileira Moderna e Contemporânea, sempre muito procuradas pelos visitantes.
Ali, é possível conferir obras de artistas como Victor Meirelles, Pedro Américo, Beatriz Milhazes, Tomie Ohtake, entre outros considerados ícones do patrimônio cultural brasileiro. Desde o início do mês, o museu já contabilizou mais de 8 mil visitantes.
Vale lembrar que o Museu Nacional de Belas Artes já tem entrada gratuita todos os domingos, das 12h às 17h. O MNBA fica na Av. Rio Branco, 199 – Centro (Cinelândia). Para mais informações: (21) 3299 0600.
Texto: Ascom/Ibram
Foto: Banco de imagens Ibram
Fonte:IBRAM

domingo, 25 de janeiro de 2015

Museu de Arte Contemporânea expõe acervo da USP e tem mostra de Samson Flexor


Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil Fonte:Agência Brasil

O Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP) começa o fim de semana com duas novas exposições. Como parte das comemorações dos 80 anos de criação da universidade, foi aberta uma exposição conjunta que usa o acervo dos quatro museus da instituição. Também está aberta uma mostra com 35 obras, entre desenhos e pinturas, de Samson Flexor.

Olhares cruzados nos Museus da USP – Identidades Diversas tem 227 itens entre obras, objetos e espécimes. A mostra reúne peças do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE), do MAC, do Museu Paulista e do Museu de Zoologia. A exposição busca fazer uma conexão entre os acervos, mostrando a proximidade apesar das áreas do conhecimento e da cultura tão diferentes em que atuam.

Traçados e Abstrações apresenta a trajetória de Flexor a partir de 1948, quando veio morar em São Paulo. Natural da região que atualmente faz parte da Moldávia (Europa Oriental), o artista, nascido em 1907, estudou na Bélgica e em Paris. Quando esteve na França, chegou a fazer parte da resistência contra o nazismo.

Os desenhos foram agrupados de maneira a mostrar como o pensamento artístico de Flexor se constrói. “Os desenhos indicam relações evidenciadas no próprio percurso de Flexor. O título da mostra nasceu da observação desse segmento que, por meio de muitas aparências do seu pensamento, multiplicaram formas, planos e espaços”, explica a curadora Carmen Aranha.

Os trabalhos elaborados com lápis grafite e tinta nanquim ajudam a compreender o processo de produção do artista à época em que conduziu o Ateliê Abstração. O espaço, que funcionava na própria casa de Flexor, era um laboratório de pesquisas dedicadas a forma e a cor. “Ao observá-los, somos levados a perceber que a arte é resultado de trabalho meticuloso, dedicação ao exercício do fazer e, especialmente, uma busca constante por uma linguagem que se desenvolve ao longo do tempo”, ressalta a curadora sobre os desenhos.

Editor Lílian Beraldo

FONTE: EBC

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Cartas de amor escritas em campo nazista são entregues após 70 anos

Mais de 600 mil franceses foram recrutados e deportados para trabalhar de forma compulsória na Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial. O francês Marcel Heuzé foi um dos enviados para o país e, entre 1942 e 1944, trabalhou na fábrica de tanques, motores para aviões e veículos blindados, chamada Daimler-Benz.
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Foto: Reprodução
Nesses dois anos em que Heuzé permaneceu no país nazista, ficou isolado em um campo de trabalho de Marienfelde, em Berlim, longe de toda sua família. Para se comunicar com a mulher e as três filhas, ele enviou dezenas de cartas, mas nunca obteve uma resposta.

Foto: Reprodução
Marcel Heuzé ao lado da mulher René, em 1932
Muitas correspondências foram censuradas pelos alemães e algumas até chegaram ao destino correto. Mas, cerca de 70 anos depois, as cartas de Marcel finalmente tiveram um final positivo. A desenhista Carolyn Porter encontrou alguns desses recados em francês dentro de uma tenda de antiguidades alemã e resolveu comprar todo o material.
Então, ela contratou um tradutor e encontrou nas mensagens declarações de amor do trabalhador à mulher e às filhas. Depois de um ano de investigações, com a ajuda de uma genealogista, Porter soube que Heuzé felizmente havia conseguido reencontrar a família.
Foto: The Telegraph
Foto: The Telegraph
Marcel Heuzé, filho do casal, nascido depois da guerra
No entanto, o trabalhador morreu em 1992 e sua esposa, René, em 2005. Finalmente, Carolyn entregou as correspondências aos filhos do casal e, em outubro de 2012, ela as encontrou e as cartas foram lidas pela primeira vez.
Fonte: Catraca Livre

Fotografia e saudade em exposição



Foto: divulgação.

Miriam Gimenes


A imagem impressa em um papel é o registro de uma cena do passado. E com ela, principalmente para o autor, vêm sempre os cheiros, sensações e memórias que envolvem a foto. É com essa proposta que abre amanhã a mostra A Arte da Lembrança – Saudade na Fotografia Brasileira, no Itaú Cultural (Avenida Paulista, 149), às 14h. A curadoria é de Diógenes Moura.

Ao todo são cerca de 100 imagens de 36 artistas brasileiros, entre eles o fotógrafo do Diário Nário Barbosa. Ele terá na exposição duas fotos que fazem parte do acervo pessoal de Rubens Fernandes Junior – jornalista, curador e crítico de fotografia – as quais reproduziu e interviu com bordados típicos do Nordeste. “Fiquei lisonjeado porque nesta exposição só tem gente fera, profissionais de nome na fotografia contemporânea”, comemora.

O fotógrafo diz ainda que esta é a segunda vez que o curador o convida para uma exposição com as mesmas fotos. Em 2012, ele participou da A Louca Por Debaixo do Branco, de Fernanda Young. Disposta em dois andares do espaço expositivo do Itaú Cultural, a mostra – que vai até o dia 8 de março – permitirá que o visitante faça um percurso iconográfico de mais de 80 anos de produção, exatamente entre a década de 1930 e 2014. Nela estão imagens de importantes fotógrafos brasileiros como Alcir Lacerda, Marcio Távora, Ademar Manarini, German Lorca, Wagner Almeida, Voltaire Fraga, José Yalenti, Gilvan Barreto, Luiz Braga, Julio Agostinelli e José Oitica Filho.

E não só de fotos será composta a mostra. No último domingo de janeiro e durante os domingos de fevereiro, a exposição terá série de rodas de conversas descontraídas com os educadores do instituto. Entre os assuntos estão fotografia, memória e representação da saudade. Elas devem acontecer às 16h, com disponibilidade para 20 vagas. A exposição será aberta, de terça-feira a sexta-feira, das 9h às 20h, e aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 20h. A entrada é gratuita.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Tradicionais lojas do Rio de Janeiro viram bens culturais da cidade

O Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), órgão da prefeitura do Rio, relacionou mais 13 estabelecimentos comerciais para integrar a categoria de atividade econômica tradicional e notável, na lista de bens imateriais da cidade. Desta vez, foram indicadas lojas de instrumentos musicais, chapelarias, tabacarias, lojas de cofres, sebos, gráficas e confeitarias do comércio tradicional do centro e do bairro de Copacabana, na zona sul da cidade.
A categoria de patrimônio imaterial da cidade foi criada pelo IRPH em junho de 2013, quando foram listados nove negócios tradicionais da Rua da Carioca, no centro, entre eles o Bar Luiz, fundado há 128 anos, e a igualmente centenária A Guitarra de Prata, loja de instrumentos musicais. De acordo com o IRPH, são estabelecimentos que fazem parte da referência cultural da cidade e a inclusão na lista de bens imateriais pode ajudar na adequação desses negócios às mudanças da sociedade e do mercado.
“Muitos deles passam por um processo de transformação e outros estão, aos poucos, desaparecendo”, explicou o arquiteto Washington Fajardo, presidente do IRPH. Segundo ele, a prefeitura quer estabelecer políticas e incentivos para valorizar cada vez mais esses bens culturais. “Queremos ajudar a manter vivos negócios que fazem parte da história do Rio de Janeiro”, disse.
Entre as 13 lojas que passam a integrar a lista estão a Tabacaria Africana, fundada em 1846, a loja de música Ao Bandolim de Ouro, inaugurada em 1929 e frequentada por compositores como Pixinguinha, Noel Rosa e Paulinho da Viola, a Chapelaria Porto, fundada em 1880 e especializada nos chapéus panamá, e a Leiteria Mineira, aberta no início do século passado por um fazendeiro, para escoar sua produção de leite e derivados. Todas elas estão localizadas no centro do Rio.
Em Copacabana, tornaram-se bens imateriais as confeitarias Cirandinha e Marquise, esta última responsável, até 1988, pela produção dos doces servidos no Hotel Copacabana Palace.
Os integrantes da lista de negócios tradicionais receberão placas azuis indicando sua importância histórica, fazendo parte, assim, do Circuito do Patrimônio Cultural Carioca, projeto que existe desde a década de 1990. A partir de 2010, o projeto passou a agrupar o patrimônio por temas, que atualmente são dez, entre eles os circuitos do samba, da bossa nova, do choro, dos botequins e dos cinemas.
por Agência Brasil
Fonte: Aqui Acontece