quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Exposição de obras dinamarquesas entra em cartaz em Porto Alegre

"Sympathy for the Invisible" fica à mostra para o público até o dia 27 de janeiro, na Galeria da Ecarte

Seis artistas exploram diferenças culturais entre países, abordando noções de tempo e espaço<br /><b>Crédito: </b> Marie Kolbaek Iversen / Divulgação / CP
Seis artistas exploram diferenças culturais entre países, abordando noções de tempo e espaço 
Crédito: Marie Kolbaek Iversen / Divulgação / CP
Está em cartaz, até o dia 27 de janeiro, na Galeria da Ecarta (João Pessoa, 943), em Porto Alegre, a exposição 'Sympathy for the Invisible', com obras de seis artistas dinamarqueses contemporâneos: Soren Thilo Funder, Ulrik Heltoft, Marie Kolbaek Iversen, Jakob Kirkgaard e, formando a dupla AVPD, Aslak Vibaek e Peter Dossing. Eles trabalham com imagens em movimento e outras mídias – fotografia, som e meta-arquitetura – unidos por um idioma de estética limpa e minimalista e pelo interesse comum em investigar a experiência cultural. A mostra foi pensada como um intercâmbio artístico das diferenças percebidas entre culturas de certa forma contrastantes: a nórdica/dinamarquesa e a latino-americana/brasileira.

A curadoria de 'Sympathy for the Invisible' é uma colaboração entre o artista de dupla nacionalidade, argentina e brasileira, baseado em Nova Iorque, Guillermo Creus, fundador da plataforma curatorial on-line Fortress to Solitude, e a historiadora da arte dinamarquesa Aukje Lepoutre Ravn, também diretora do Traneudstillingen Exhibition Space, em Copenhague, Dinamarca.

O título da Exposição faz referência a um viés conceitual que permeia os trabalhos. Abordando noções do místico e do ritual, 'Sympathy for the Invisible' traz uma interpretação externa de aspectos de um ideário de espaços paranormais, espiritualidade, religião e superstições modernas, abarcando tanto as culturas religiosas brasileiras quanto a mitologia nórdica.

Inspirando-se na teoria do caos, da natureza e de seus padrões gerados randomicamente - como ondas, nuvens ou luz -, Marie Iversen cria imagens complexas e manipuladas digitalmente que intrigam o entendimento do tempo e do espaço. Em seus trabalhos, Ulrik Heltoft está encenando situações absurdas que são definidas e limitadas sempre pelo conceito de tempo.

Partindo da música concreta, o artista sonoro Jacob Kirkegaard cria seus trabalhos a partir de gravações de sons reais. Usando narrativas cinemáticas, coreografia e mise-em-scène, a performance, baseada em vídeo de Thilo Funder, explora a precariedade da sociedade contemporânea. A obra da dupla de artistas AVPD é engendrada para criar situações espaciais inesperadas.

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Fonte: Correio do Povo
http://www.correiodopovo.com.br/ArteAgenda/?Noticia=482578

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