sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Reconhecida a propriedade da Capela de São Francisco de Assis à Ordem terceira de São Francisco


Foto: Fabio Dutra
Reconhecida a propriedade da Capela de São Francisco de Assis à Ordem terceira de São Francisco
Capela abriga a coleção de arte sacra do Museu da Cidade
Em ato solene, às 19h desta quinta-feira, na Capela de São Francisco de Assis, na rua Marechal Floriano, foi reconhecida a propriedade da referida Capela à Ordem Terceira de São Francisco. Participaram do ato, o bispo Dom José Mário, o pároco da Catedral de São Pedro, Raphael Colvara Pinto, o Conselho de Pastoral da Catedral de São Pedro e o Frei Eugênio Schmidt, de Porto Alegre, representando a Ordem Franciscana Secular do Brasil.
A construção da Capela de São Francisco de Assis teve seu início em 1792, quando o brigadeiro Rafael Pinto Bandeira começou a construção de uma capela que seria dedicada a Nossa Senhora da Conceição, mas não pode concluí-la por problemas de saúde. Em 1794, o brigadeiro doou o terreno e as obras à Ordem Terceira de São Francisco. Os integrantes desta Ordem, quando haviam chegado a Rio Grande vindos da Colônia de Sacramento, trouxeram uma imagem de São Francisco de Assis esculpida em madeira. Colocaram a imagem em um altar na Igreja Matriz de São Pedro até 1814 quando a capela, então denominada São Francisco de Assis, ficou pronta.  
Anos depois, a Ordem Terceira foi extinta e a Capela ficou sob os cuidados do Museu da Cidade do Rio Grande. A Coleção Arte Sacra do Museu da Cidade do Rio Grande foi inaugurada em 29 de junho de 1986 no local, com acervo doado pela Catedral de São Pedro. Entre os anos de 1997 e 2000, a capela passou por reformas em comodato com a Catedral de São Pedro. Com a reativação da Ordem Terceira, na segunda metade do século 20, a Capela teria passado a pertencer a Ordem Franciscana Secular do Brasil, como em sua origem.
No entanto, a propriedade do prédio foi reconhecida somente na noite dests quinta. De acordo com o pároco da Catedral, o local continuará abrigando o acervo histórico.
Por Tatiane Fernandes
tati@jornalagora.com.br
Fonte: Jornal Agora

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