Músico se apresenta de hoje até quinta-feira às 21h no StudioClio
Ele já não precisa mais “domar” o violão. Como na relação entre o homem e seu cavalo, quando um já se acostuma ao outro, Yamandú Costa e seu instrumento se entendem hoje com mais suavidade, com menos explosão e mais poesia. Ele já disse que aprendeu muito dessa suavidade musical com o amigo Dominguinhos, mestre do acordeão e com quem já dividiu o palco muitas vezes e gravou dois discos e um DVD.
É um pouco desse Yamandú, com total liberdade ao violão, que o público poderá conferir, a partir desta terça até quinta-feira, sempre às 21h, no StudioClio (José do Patrocínio, 698), em Porto Alegre. Detalhes no site do local site do local. “Vai ser um show espontâneo, mais íntimo, e quero usar o violão acústico, sem microfones ou amplificação, para aproveitar a atmosfera do local, onde toco pela primeira vez”, diz o violonista. Por intimidade, entende-se que Yamandú também vai contar algumas histórias da sua formação musical e de algumas das composições, novas e antigas, além de se dedicar a um elemento que ele domina como poucos, o improviso. Do menino que recebeu as melhores lições de mestres como o argentino Lúcio Yanel (com quem gravou “Dois Tempos”, em 2001) e se inspirou no choro de Raphael Rabello, a nome que é referência internacional no violão, com sua técnica refinada e performance contagiante, Yamandú Costa continua a beber em fontes genuinamente brasileiras. Está com datas internacionais para cumprir este ano nos EUA e na Europa e com mais um projeto envolvendo a obra de Ernesto Nazareth. Seu álbum, “Lida”, foi gravado em 2007 de forma independente e agora tem relançamento pela gravadora Biscoito Fino. É um retorno às suas raízes gaúchas e se faz acompanhar, em alguns momentos, pelo franco-brasileiro Nicolas Krassik ao violino e divide algumas das composições com o baixista Guto Wirtti. Fonte: Daniel Soares / Correio do Povo |
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