AUTOR: JOÃO MIGUEL RIBEIRO |
QUARTA, 08 MAIO 2013 13:06 |
Pedro Motta venceu o prémio BES Photo 2013, no terceiro ano de internacionalização do evento. O artista brasileiro trabalha entre a “sugestão” e o “imprevisto”, realçou o júri para justificar a escolha do vencedor de um prémio que vale 40 mil euros.
A fotografia nasceu para fixar o real, mas o trabalho de Pedro Motta, nascido em Belo Horizonte em 1977, também aborda o “falso”. Essa é uma das explicações pelas quais o brasileiro venceu o prémio BES Photo 2013, que cumpre o terceiro ano de internacionalização.
A série ‘Natureza das Coisas’ foi a que mais estranhou, primeiro, e entranhou depois o júri, que justificou a escolha pela forma como Pedro Motta “estabelece um diálogo entre diferentes expressões artísticas, pela aproximação destas a uma linguagem fotográfica autónoma. É de destacar a forma como o artista desenvolve a perceção do real e do falso através da adivinha, da sugestão e do imprevisto, na utilização da paisagem enquanto género tradicional da história da arte”.
O júri – o escritor Geoff Dyer (Inglaterra), o professor Luc Sante (EUA), e a crítica de arte Rosa Olivares (Espanha) – foi unânime a distinguir Pedro Motta, que venceu um prémio que vale 40 mil euros, mas fez questão de realçar “a extrema qualidade do trabalho desenvolvido por cada um dos outros participantes: Albano Silva Pereira, Filipe Branquinho, Sofia Borges”.
Os trabalhos finalistas do BES Photo 2013 vão ser expostos no Museu Colecção Berardo até 2 de junho, seguindo depois para o Instituto Tomie Ohtakeonde, onde ficará em exibição entre 18 de junho e 11 de agosto de 2013.
Fonte: PT Jornal
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quarta-feira, 8 de maio de 2013
Fotografia “da sugestão e do imprevisto” vale a Pedro Motta o prémio BES Photo
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