A empresa já havia tentado sair do período de recuperação, mas o governo dos EUA se opôs ao plano apresentado; agora, a Kodak se concentrará no mercado corporativo
George Eastman, fundador da Kodak, e o inventor Thomas Edison em foto de campanha publicitária - Reuters
A gigante da fotografia Kodak anunciou nesta terça-feira que saiu do período de concordata, está reestruturada e em processo de encerramento da maioria de suas atividades fotográficas, segmento que criou sua reputação global. "Saímos da quebra (concordata) como empresa tecnológica de imagens para clientes empresariais. Em particular, embalagens, comunicação gráfica ou serviços profissionais", destacou o presidente da empresa, Antonio Perez, em comunicado.
A empresa já havia tentado sair da concordata anteriormente, mas o governo dos EUA se opôs ao plano. O projeto proposto previa o pagamento de bônus ilegais para funcionários da empresa, incluindo um prêmio de 1,9 milhão de dólares para Perez, o executivo-chefe da empresa. Ele deveria pedir demissão do cargo após um ano da recuperação da Kodak e, assim, receberia um prêmio adicional de até 155% do seu salário.
"Colocamos as bases de um crescimento rentável. Temos boa tecnologia no bom momento", disse o executivo. A Kodak, que chegou a ser a número um da fotografia mundial, ficou para trás porque não soube evoluir na era da imagem digital. A empresa se declarou em recuperação judicial no começo de 2012, 131 anos depois de sua fundação.
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(com Agência France-Presse)
Fonte: VEJA
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