Os proprietários estão convocados a entregar documentação para o início do Projeto de Recuperação de Imóveis
Tentativa de manter viva as paredes da memória de Fortaleza, os belos casarões e palacetes que ainda seguem "vivos" na Capital. O edital do Projeto de Recuperação de Imóveis Privados, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, divulgou os oito bens contemplados com financiamento para reforma e manutenção patrimonial. Entretanto, para dar início à ação, responsáveis têm que entregar uma série de documentações. A maioria não cumpriu, e a iniciativa segue parada.
Os imóveis agraciados são no Centro: Associação Comercial do Ceará (Rua Dr. João Moreira, 207), Edgar Rodrigues de Paula Ltda - Farmácia Oswaldo Cruz (Rua Major Facundo, 576), Raimunda Nonata da Cunha Viana (Rua Castro e Silva, 773), José Ruver Lima Herculano (Rua Senador Alencar, 649), Rian Fontenele Cunha (Travessa Maranguape), Jairo Wilson Costa (Av. Tristão Gonçalves, 89), Marcos Silva Montenegro (Rua Adolfo Caminha, 117), Construtora Sumaré (Adolfo Caminha, 127).
Para Alenio Carlos Noronha Alencar, coordenador de Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria Municipal de Cultura de Fortaleza (Secultfor), o momento é para estimular que proprietários abracem a ideia e mantenham seus imóveis em bom estado de uso e conservação. Isso garante preservação, história.
"Os bens necessariamente não estão tombados, mas estão dentro da área de preservação nossa. Estamos tentando estimular que esses proprietários cuidem desse bem, se sensibilizem. O financiamento do edital não tem juros, e a proposta é boa. Proprietários ainda não entregaram os projetos de reforma e o dinheiro já está em caixa. Falta só isso para começar", afirma.
IVNA GIRÃOREPÓRTER
Fonte: Diário do Nordeste
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