Após anunciar, no mês passado, que o vale-cultura poderia ser usado na assinatura da TV paga, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, abandonou o discurso nesta terça-feira (12). “Pensei em colocar as TVs por assinatura, mas abandonei a ideia por conta da movimentação cultural", afirmou no discurso de abertura do "The forum for global change", em São Paulo. Além da TV paga, a ministra mantém o veto ao uso do benefício para a compra de jogos virtuais, pleito do segmento de games do país.
Segundo a ministra, a decisão foi tomada após telefonemas, conversas e a participação nos fóruns de cultura em Belo Horizonte. "Eu escuto, penso nos prós e contras, vou pesando", disse. Para ela, a medida poderia acomodar as prefeituras de pequenas cidades.
Desde o lançamento, a ministra vem enfatizando que a escolha de como gastar o benefício independe do governo. "Pode comprar revista porcaria. O trabalhador decide", disse em janeiro no programa "Bom Dia, Ministro", da Empresa Brasileira de Comunicação.
Sancionado em dezembro de 2012, o benefício de R$ 50 mensais é cumulativo e deve ser distribuído a partir do próximo semestre.
Estima-se que no primeiro ano cerca de 1 milhão de trabalhadores serão contemplados com o Vale-Cultura. Segundo o MinC, 18,8 milhões de trabalhadores podem ser beneficiados. O ministério estima ainda que o Vale-Cultura pode custar até R$ 10 bilhões aos cofres públicos a partir do ano que vem.
Fonte: BN Entretenimento
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