quarta-feira, 27 de março de 2013

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Créditos: Felipe Biasus

Festival de Teatro de Rua de Porto Alegre ocorre em abril

A principal novidadedo Festival de Teatro de Rua de Porto Alegre em 2013 é o caráter internacional e a abordagem conceitual. Considerado um dos principais no gênero no Brasil, o evento será realizado de 8 a 17 de abril e prestará homenagem ao músico e ator Rogério Lauda, falecido recentemente. Promovido pela Associação Rede do Circo, o evento terá peças, workshops e rodada de negócios - encontros entre programadores de festivais, artistas e produtores interessados em apresentar seus processos - cujas inscrições ocorrem nesta quarta-feira, no Centro Municipal de Cultura (Érico Veríssimo, 307), em Porto Alegre, das 14h às 15h.Diversas linguagens serão oferecidas, produzindo reflexão, desafiando posturas e abrindo espaço para o diálogo sobre a relação entre a produção teatral contemporânea e o espaço público. Serão 19 grupos prticipantes dois estrangeiros, seis nacionais e 11 gaúchos, sendo nove de Porto Alegre.O destaque fica por conta dos franceses da Compagnie Houdart-Heuclin, que em suas performances costumam interagir com os transeuntes, em “Padox Dans La Cité”; e no workshop que farão no bairro Bom Jesus. E o espanhol Roger Bernat, que constrói espetáculos sem atores. Em “Domínio Público”, ele distribuirá headphones para os espectadores, que logo a seguir serão dirigidos. 


Fonte: Correio do Povo

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sexta-feira, 22 de março de 2013

quarta-feira, 20 de março de 2013

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Créditos: Felipe Biasus

Museu de Arte Sacra recebe “Opus” de Fábio Schneider

(foto: Divulgação)
Inaugura no Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba – Masac, às 11h deste domingo (24), a exposição “Opus”, do artista plástico Fábio Schneider. Madeira, tubos e fios de cobre, chapas de latão e alumínio compõem os trabalhos do artista que utiliza técnicas variadas, entre elas a colagem, para criar obras impregnadas de simbolismo cristão. A mostra permanece aberta à visitação do público até o dia 12 de maio de 2013. A entrada é franca.
No texto de apresentação da exposição, Fábio Schneider revela que seus trabalhos foram influenciados pelo contato que teve com a obra do psiquiatra e psicanalista suíço Carl Gustav Jung. No livro “O Espírito na Arte e na Ciência”, Jung afirma a importância do inconsciente em nossas vidas. Para o psicanalista, o inconsciente é portador de um "centro ordenador" que trabalha de forma compensadora com o consciente, e a arte é uma das formas que agem nesse sentido.
“Opus em latim significa trabalho, obra. A arte, também para além da elucubração estética, é labuta, não somente no sentido do labor, mas algo que brota do fundo da alma”, ressalta Fábio. O artista lembra, ainda, que a madeira e o metal têm ligação com a sua infância: “Nas casas dos descendentes de alemães era comum o uso do fogão a lenha, tendo o porão como depósito da lenha. Do porão para as brincadeiras era um pulo”.
Com essa exposição, Fábio revisita o seu passado, recorda a formação cristã e presta uma homenagem póstuma ao seu pai: “Ele tinha o hábito de recolher qualquer tipo de metal que achasse na rua”, diz o artista, mostrando a importância desse material em suas obras.
Formado em Educação Artística com habilitação em Artes Plásticas pela Faculdade de Artes do Paraná – FAP, mesma instituição pela qual se tornou especialista em Metodologia do Ensino da Arte, Fábio Schneider atua como arte-educador em escolas públicas e privadas. Como artista plástico mantém um ateliê desde 2005, desenvolvendo pesquisas e produção artística, principalmente no universo da tridimensionalidade. Em seu currículo constam várias exposições em espaços culturais de Curitiba.
Serviço:
Local: Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba – Masac
Endereço: Rua Claudino dos Santos, ao lado da Igreja da Ordem – Largo da Ordem – Setor Histórico
Data: de 24 de março (abertura às 11h) a 12 de maio de 2013, de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados e domingos, das 9h às 14h.
Preço: Entrada franca
Fonte: BemParaná

segunda-feira, 18 de março de 2013

Autorretrato de Rembrandt é autenticado no Reino Unido

Avaliada em 20 milhões de libras, pintura nunca será vendida

Avaliada em 20 milhões de libras, pintura nunca será vendida<br /><b>Crédito: </b> AFP
Avaliada em 20 milhões de libras, pintura nunca será vendida 
Crédito: AFP
Um autorretrato do pintor holandês Rembrandt, até então considerado como tendo sindo pintado por um aludo do mestre, foi autenticado e avaliado em 20 milhões de libras, anunciou nesta segunda-feira fundação britânica The National Trust. Esta fundação, cuja função é preservar os locais e obras de interesse público no Reino Unido, recebeu em 2010 o quadro, doado pela viúva de um colecionador de arte britânico.

O especialista holandês Ernst van de Wetering, especialista de renome mundial da obra de Rembrandt, autenticou este autorretrato realizado e assinado pelo pintor aos 29 anos e datado de 1635, indicou a fundação. Em 1968, um outro especialista da obra do mestre, Horst Gerson, sugeriu que esta pintura poderia ter sido assinada por um dos alunos de Rembrandt. No mesmo ano, o projeto de pesquisa sobre Rembrandt (the Rembrandt Research Project) também estudou o quadro e chegou a mesma conclusão.

"Durante os últimos 45 anos, adquirimos mais conhecimento sobre os auto-retratos de Rembrandt e as variações de seu estilo", declarou Ernst van de Wetering, atual presidente do projete de pesquisa sobre Rembrandt. "Rembrandt foi um dos maiores artistas da era de ouro holandesa. Ele produziu um número considerável de autorretratos durante toda a sua carreira" e "este retrato é uma das obras mais importantes e constitui o único Rembrandt da coleção do National Trust, que conta com 13.500 quadros", comemorou David Taylor, o conservador das obras do National Trust.

Embora avaliada em 20 milhões de libras, a pintura nunca será vendida, indicou a fundação que possui a obra em nome da nação. O quadro, que pertenceu a vários príncipes do Liechtenstein, está desde 2010 exposto na abadia de Buckland em Devon (sudoeste da Inglaterra), a antiga residência do explorador Francis Brake. Deverá permanecer por ao menos mais oito meses antes de ser limpa e analisada de maneira mais aprofundada. Este exame incluirá radiografias, uma análise de pigmentos da pintura e testes com infravermelho.

domingo, 17 de março de 2013

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Créditos: Felipe Biasus

Vale-Cultura não poderá ser gasto com TV paga

Após anunciar, no mês passado, que o vale-cultura poderia ser usado na assinatura da TV paga, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, abandonou o discurso nesta terça-feira (12). “Pensei em colocar as TVs por assinatura, mas abandonei a ideia por conta da movimentação cultural", afirmou no discurso de abertura do "The forum for global change", em São Paulo. Além da TV paga, a ministra mantém o veto ao uso do benefício para a compra de jogos virtuais, pleito do segmento de games do país.
 
Segundo a ministra, a decisão foi tomada após telefonemas, conversas e a participação nos fóruns de cultura em Belo Horizonte. "Eu escuto, penso nos prós e contras, vou pesando", disse. Para ela, a medida poderia acomodar as prefeituras de pequenas cidades. 
 
Desde o lançamento, a ministra vem enfatizando que a escolha de como gastar o benefício independe do governo. "Pode comprar revista porcaria. O trabalhador decide", disse em janeiro no programa "Bom Dia, Ministro", da Empresa Brasileira de Comunicação.

Sancionado em dezembro de 2012
, o benefício de R$ 50 mensais é cumulativo e deve ser distribuído a partir do próximo semestre.
Estima-se que no primeiro ano cerca de 1 milhão de trabalhadores serão contemplados com o Vale-Cultura. Segundo o MinC, 18,8 milhões de trabalhadores podem ser beneficiados. O ministério estima ainda que o Vale-Cultura pode custar até R$ 10 bilhões aos cofres públicos a partir do ano que vem.

sexta-feira, 15 de março de 2013



MEMORABILIA 

Termo latino que significa literalmente “coisas que servem para serem lembradas” e que entra na literatura a partir do momento em que se torna necessário recordar, recolher ou editar obras de autores antigos, cuja produção literária se recupera por via da memória. De aplicação variada, podemos dizer que tudo o que teve um significado importante para um sujeito pode ser recuperado numa memorabilia, ou recolha de memórias, experiências pessoais, obras realizadas, conhecimentos adquiridos, etc. que de alguma forma nos marcaram. Sobre Sócrates escreveu Xenofonte uma Memorabilia (Loeb Classical Library, Oxford,1991), cujo título significa literalmente “o que se mantém na memória”. A versão latina consagrou o título Memorabilia Socratis dicta, ou sejaDitos memoráveis de Sócrates, que regista mais aspectos de natureza mundana da vida de Sócrates do que especulações sobre a sua filosofia.
O género literário que corresponde a toda a literatura de memórias, isto é, a todas as formas de recuperação imaginária do passado, tem o nome dememorialismo, que pode incluir obras tão diversas como Os Últimos Dias de Alexandre Herculano (1880), de Bulhão Pato, Mémoires d'une jeune fille rangée(1958), de Simone de Beauvoir, Memórias de Viagem: Um olhar europeu sobre o Portugal do século XVIII: A European View of the 18th Century Portugal —Travel Memoirs [Festival dos Oceanos 2000], textos Nuno Saldanha, João Paulo Ascenso Pereira da Silva, Isabel da Cruz Lousada, ou romances históricos como Mémoires d’Hadrien (1951), de Marguerite Yourcenar, Mémoires d'Agrippine (1992), de Pierre Grimal, ou Memórias de Agripina (1993), na versão de Seomara da Veiga Ferreira. O recolher de dados da memória para serem transformados em literatura tanto pode ser conseguido com um espírito historiográfico, mergulhando através de dados registados no passado, e agindo como um instrumento de alteração e recriação imaginária ou factual desse passado, para além da sua simples reconstrução e preservação, como pode produzir a modificação do passado, como forma de crítica a factos ou comportamentos que se julgam merecedores de uma revisão judicativa.
Bibliografia
Marjorie Bard: “Of Memories, Memorabilia, and Personal Narratives: Life Events in Introspect and Retrospect”, Folklore and Mythology Studies, 10 (1986)

Fonte: E- Dicionário de termos literários, em 15/02/13 http://www.edtl.com.pt/index.php?option=com_mtree&task=viewlink&link_id=876&Itemid=2

quinta-feira, 14 de março de 2013

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Créditos: Felipe Biasus

Exposição no Museu de Arte Sacra retrata a Semana Santa

A 'Divina Missão Rendentora’ ficará disponível até abril
(Foto: Fabiana Costa/Secult)
Na quaresma a igreja católica fica de luto em respeito a morte de Jesus e realiza diversos ritos que simbolizam o período. Por isso, nada mais natural de que o museu que salvaguarda grande parte das obras sacras do Estado também preparar uma programação especial.

Pensando nisso, o Museu de Arte Sacra de Laranjeiras preparou uma exposição chamada ‘Divina Missão Rendentora’, que já está aberta para visitação e que ficará disponível até o final do mês de abril. A mostra contém imagens de Nossa Senhora das Dores e do Senhor Morto, além de personagens representando a Samaritana, Maria Madalena e os Penitentes, símbolos marcantes do período quaresmal.

Segundo a diretora do museu, Maria Adelaide, a exposição foi pensada de maneira a inserir o Museu de Arte Sacra de Laranjeiras no simbolismo que envolve a quaresma na cidade. “Laranjeiras é uma cidade que tem um apelo católico muito grande, por isso todos os anos realizamos essa exposição, renovando-a sempre”, explica.

Sobre o Museu de Arte Sacra

O Museu de Arte Sacra de Laranjeiras foi criado em 1995 e tem como missão institucional conscientizar a comunidade laranjeirense e visitantes da importância do valor artístico e religioso das suas obras expostas. A unidade nasceu da idéia de reunir peças que estavam localizadas nas diversas igrejas da cidade, dando condições adequadas quanto a sua preservação e segurança.

O acervo é constituído de coleções pertencentes as igrejas do Vale do Cotinguiba e reúne imagens, mobiliário, alfaias, artes plásticas, documentos escritos e porcelanas. Atualmente está instalado num imóvel que serviu de residência à família do Sr. Lafayette de Barros Pimentel Franco e D. Amair de Barros Franco. Sua imponência e beleza artística representa o que foi a vida sócio-econômica da cidade de Laranjeiras, do Século XVII até o início do século XX.
Fonte: Secult

Cidade


Em 54 segundos, tantas coisas. Tantas simultaneidades, acontecimentos, emoções, perdas e ganhos. E ela, a cidade, sempre inacabada. Porque cidade é projeto, é algo que acontece, que se faz, que se cria e recria. É alquímica. Suas ruas canalizam o ouro das luzes brilhantes que sinalizam riquezas opostas à escuridão, onde dormem alguns, enquanto outros trabalham. Tantas coisas em 54 segundos. Tantas histórias em cada uma dessas luzes que brilham assim, feito vaga-lumes.

Última semana para conferir exposição de Di Cavalcanti no Museu Oscar Niemeyer

(foto: Divulgação/AEN)
Esta é a última semana para conferir de perto cerca de 80 obras do artista Di Cavalcanti no Museu Oscar Niemeyer (MON). A mostra “Di Cavalcanti, Brasil e Modernismo” encerra neste domingo (17/03) e traz uma retrospectiva de um dos mais expressivos artistas do período modernista da arte brasileira que retratou o povo e a cultura do nosso país. 

As obras estão divididas entre trabalhos sobre tela, papel, desenhos e aquarela e retratam a intimidade e a vertente lírica do pintor e desenhista carioca. O curador Olívio Tavares realizou uma seleção dos trabalhos mais significativos do artista, presentes tanto em acervos museológicos do Brasil quanto em coleções particulares.

O público poderá ver também fotografias, artes plásticas e design nas demais exposições em cartaz no MON: “PR/BR”, “Estruturas Brincantes”, “Museu em Construção”, “IDEA Brasil – o melhor do design brasileiro de 2012”, “Arte sobre papel” e “Cones”. O museu traz ainda a mostra “Múltiplo Leminski”, com acervo e curiosidades sobre a vida e obra de Paulo Leminski. 

Serviço

Exposição “Di Cavalcanti, Brasil e Modernismo”

Até 17 de março (domingo)

Terça a domingo, das 10h às 18h

Venda de ingressos até as 17h30.

Preços: R$6 (inteira) e R$3 (meia para professores e estudantes com identificação).

Entrada gratuita: menores de 12 anos, maiores de 60 anos e grupos pré-agendados de estudantes de escolas públicas, do ensino médio e fundamental.

Dias e horários especiais

Mais MON

Toda primeira quinta-feira do mês: das 10h às 20h. Entre 18h e 20h a entrada é gratuita

Domingo Social

Todo primeiro domingo do mês com entrada gratuita, das 10h às 18h.

Museu Oscar Niemeyer - Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico 

Mais informações: (41) 3350- 4400

www.facebook.com/monmuseu

www.twitter.com/monmuseu
Fonte: Bem Paraná

Ministra visita EUA para pesquisar sobre museu de memória afro

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, visita oficialmente os Estados Unidos a partir desta quinta-feira (14). O principal interesse da ministra, que na comitiva viaja com o novo presidente da Fundação Cultural Palmares, Hilton Cobra, é estudar experiências norte-americanas bem-sucedidas na instalação de museus para criar em Brasília um Museu da Memória Afrodescendente.


Em terreno cuja pedra fundamental foi colocada por Nelson Mandela, em sua visita ao Brasil nos anos 1990, surgirá um equipamento inovador, com intensa utilização de recursos multimídia e ferramentas para uso de conteúdo virtual.. No final do ano passado, a ministra e o governador do DF, Agnelo Queiroz, assinaram termo que efetiva a doação do terreno, às margens do Lago Paranoá, à Fundação Cultural Palmares.

Logo na chegada ao país, Marta Suplicy visitará o Museu do Holocausto. Na sexta (15), tem entrevista com Cathy Trost, vice-presidente do Newseum. Ainda na pauta: conversar com Lonnie Bunch e a equipe criadora do Museu Nacional de História e Cultura Afroamericana. Mais tarde, a ministra participará da assinatura de acordo de cidades irmãs, entre Distrito Federal e Washington. 

No sábado (17),ministra visita o Smithsonian Institute/National Museum of African Arts, onde tem compromisso com Francine Berkowitz, diretora do Office of International Relations. E, no início da semana que vem, a ministra visitará o MoMA (The Museum of Modern Art), que se notabilizou por ser um espaço onde brota a criatividade. 

A ministra tem também reunião agendada com o curador de arte latino-americana do MoMa e da Bienal de São Paulo, Luis Henrique Pérez-Oramas; e com Jay Levenson, diretor de Programas Internacionais do museu . Também está no programa visitar o Schomburg Center, centro de pesquisa de cultura negra.

Da Redação em Brasília
Com informações do MinC

Fonte: Vermelho


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Créditos: Felipe Biasus

Games não são cultura, diz Marta Suplicy

São Paulo - A Ministra da Cultura Marta Suplicy disse durante discurso em São Paulo que não considera "games como cultura" e incluí-los no novo vale-cultura seria "forçar demais".
O vale-cultura é um novo benefício do Governo para trabalhadores que concede 50 reais em forma de um vale que pode ser utilizado em diversas atividades culturais. Entre as atividades contempladas, estão a compra de ingressos para shows, cinemas, teatros e museus, além da aquisição de revistas. Ao ser questionada se os games também poderiam entrar no pacote, a Ministra respondeu: "Nem pensar." 
Repercussão - A Associação Comercial, Industrial e Cultural de Games (Acigames) publicou uma carta aberta de repúdio à posição da Ministra, na qual citou notícia do INFO Games sobre a aprovação do jogo Toren na Lei Rouanete matérias publicadas em outros grandes veículos brasileiros, como UOL, Estado e Globo. A carta também cita sites internacionais que falam sobre exposições de arte interativa e games, como a que ocorre atualmente no Museu de Arte Moderna de Nova York, e também sobre os benefícios que os games podem oferecer para a educação.
O presidente da Acigames, Moacyr Alves Júnior, diz na carta: "Infelizmente, essa notícia pode se espalhar no mundo inteiro, que hoje enxerga games como uma das mais fortes fontes de renda na economia criativa e de cultura, ultrapassando a indústria do cinema já há dois anos. Se games não são considerados cultura por nossa própria ministra, essa é uma afirmação de grave preconceito e um desrespeito a todos os trabalhos acadêmicos e científicos na área. Games são a nova expressão digital do mundo e nos países desenvolvidos - isso é deixado bem claro."
Fonte: Info

Oito bens são contemplados em edital

Os proprietários estão convocados a entregar documentação para o início do Projeto de Recuperação de Imóveis
Tentativa de manter viva as paredes da memória de Fortaleza, os belos casarões e palacetes que ainda seguem "vivos" na Capital. O edital do Projeto de Recuperação de Imóveis Privados, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, divulgou os oito bens contemplados com financiamento para reforma e manutenção patrimonial. Entretanto, para dar início à ação, responsáveis têm que entregar uma série de documentações. A maioria não cumpriu, e a iniciativa segue parada.

Os imóveis agraciados são no Centro: Associação Comercial do Ceará (Rua Dr. João Moreira, 207), Edgar Rodrigues de Paula Ltda - Farmácia Oswaldo Cruz (Rua Major Facundo, 576), Raimunda Nonata da Cunha Viana (Rua Castro e Silva, 773), José Ruver Lima Herculano (Rua Senador Alencar, 649), Rian Fontenele Cunha (Travessa Maranguape), Jairo Wilson Costa (Av. Tristão Gonçalves, 89), Marcos Silva Montenegro (Rua Adolfo Caminha, 117), Construtora Sumaré (Adolfo Caminha, 127).

Para Alenio Carlos Noronha Alencar, coordenador de Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria Municipal de Cultura de Fortaleza (Secultfor), o momento é para estimular que proprietários abracem a ideia e mantenham seus imóveis em bom estado de uso e conservação. Isso garante preservação, história.

"Os bens necessariamente não estão tombados, mas estão dentro da área de preservação nossa. Estamos tentando estimular que esses proprietários cuidem desse bem, se sensibilizem. O financiamento do edital não tem juros, e a proposta é boa. Proprietários ainda não entregaram os projetos de reforma e o dinheiro já está em caixa. Falta só isso para começar", afirma.

IVNA GIRÃOREPÓRTER
Fonte:  Diário do Nordeste

quarta-feira, 13 de março de 2013

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Créditos: Felipe Biasus

“O Ministério não irá dizer o que é cultura”, diz Marta Suplicy sobre Vale Cultura

Rachel Duarte
No RS, ministra da Cultura Marta Suplicy explica como funcionará o Vale Cultura | Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
Os gaúchos passarão a ter mais um produto na cesta básica mensal: cultura. O Rio Grande do Sul é o sexto estado no ranking dos maiores beneficiados com o Vale Cultura, sancionado em dezembro de 2012 pela presidenta Dilma Rousseff. Nesta terça-feira (5), a ministra da Cultura Marta Suplicy esteve em Porto Alegre explicando como irá funcionar o cartão, que passará a chegar às mãos dos mais de 800 mil trabalhadores gaúchos a partir de julho. “Há uma fome de cultura no nosso país, só não fazemos ideia no que as pessoas vão gastar. O Ministério não irá dizer o que é cultura. As pessoas vão consumir o que quiserem com este vale”, disse a ministra.
A autonomia sobre o consumo cultural foi um dos pontos valorizados pela ministra em audiência pública promovida pela Secretaria Estadual de Cultura e Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa do RS. Segundo ela, o repasse de R$ 50 poderá ser utilizado em todos os estabelecimentos que promovam cultura, o que inclui casas de espetáculos, teatros, cinemas, shows, livrarias. “Supermercado que vende livros não será incluído. Serão cadastrados para aceitar o vale-cultura apenas estabelecimentos exclusivamente relacionados com a cultura”, explicou.
Por esta razão, o trabalhador que receber o benefício não precisará prestar contas dos gastos mensais. Os valores a serem repassados serão cumulativos, permitindo que o cidadão possa reunir dinheiro para gastos mais elevados. “A portaria do prédio do Minc me disse logo da sanção da lei que quer o vale-cultura para poder ir a um teatro de rico. Já um jovem me disse que iria juntar para ir nos shows das bandas que vem ao Brasil no final do ano. Mas já sei que terá quem critique o uso do vale para consumir bandas estrangeiras. Não importa. O cidadão irá consumir o que quiser”, ressaltou Marta Suplicy. E complementou: “Vamos lançar a lei assim e com portarias delimitando com o tempo, se houver necessidade”.
Críticas ao uso do vale-cultura para TV por assinatura
“TV à cabo também é cultura. Exibe 50 filmes por mês. Mas a questão é dar autonomia e acesso”, diz Marta Suplicy | Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
A definição do que é cultura não será feita pelo governo federal na portaria que será elaborada para efetivar a Lei nº 5.798 até junho, mas o debate acabou sendo aberto desde a divulgação da possibilidade de utilizar o vale-cultura para assinaturas de TV a cabo. Na audiência, produtores culturais criticaram que apenas 2% de produção local constam na grade da televisão por assinatura, e que incluí-las no plano seria contribuir para o monopólio das telecomunicações do Brasil. “Estamos ouvindo todas as críticas porque ainda não batemos o martelo sobre a lei. Penso que TV a cabo também é cultura. Ela oferta 50 filmes por mês, é uma forma de acesso para algumas pessoas. Mas a nossa intenção com esta iniciativa é que as pessoas saiam de casa para ir a um teatro, cinema ou uma livraria. Tenha condições de escolher fazer outras coisas que hoje ainda não fazem”, respondeu a ministra.
O Vale Cultura funcionará em duas frentes: ampliando o acesso à cultura e incentivando o mercado de produção cultural. Para a ministra, os gestores dos estados e municípios terão o compromisso de se adequar a nova demanda que surgirá para consumir os produtos culturais. “Haverá concorrência nos espetáculos, uma necessidade de se investir para manter cinemas e teatros em funcionamento nas cidades e na produção local. O aumento da procura fará com que os municípios batam na porta dos estados para poder investir mais em cultura”, prevê.
“Não será a mesma verba da Lei Rouanet”, explica Marta Suplicy 
A estimativa do governo federal é de que, a partir do segundo semestre, quando vigora o vale-cultura, ocorra uma injeção de R$ 300 milhões na Cultura. O Ministério da Fazenda terá uma verba especial para o vale-cultura, explica Marta Suplicy, que não disputará com a Lei Rouanet. “Não será a mesma reserva de recursos e as empresas que tem projetos com a Lei Rouanet poderão conceder o vale-cultura também”, afirmou.
Gestores e produtores culturais participaram da audiência com a ministra da Cultura, Marta Suplicy. ‘Inclusão dos servidores públicos e professores não será possível na estreia do vale-cultura’, disse a ministra | Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
Cerca de 12 milhões de brasileiros podem ser beneficiados com o Vale Cultura, representando um aumento no consumo cultural de cerca de R$ 600 milhões/mês ou R$ 7,2 bilhões/ano. O beneficio será destinado a todos os trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos e será parecido com o vale-transporte ou o vale-refeição.  O trabalhador receberá um cartão magnético, complementar ao salário, que poderá utilizar para entrar em teatros, cinemas, comprar livros, CDs e consumir outros produtos culturais. De acordo com Marta Suplicy, mais da metade dos beneficiados serão mulheres com idade entre 28 e 40 anos, com renda média inferior a cinco salários.
No Rio Grande do Sul, 481 cidades serão contempladas. Conforme o registro do Programa de Alimentação do Trabalhador, 29.218 empresas se enquadram nos critérios de distribuição de R$ 523 milhões destinados ao estado. Porto Alegre representará 28% destes repasses, Caxias 8,8%, Canoas 3,3% e São Leopoldo 3,2%. “Muitas empresas já tem a percepção de ter um cuidado especial dos trabalhadores. Elas terão incentivo fiscal a partir do seu lucro e não terão prejuízo. Poderão descontar na operação contábil”, disse a ministra Marta Suplicy.
Para o secretário geral do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Rio Grande do Sul (Sated-RS), Fábio Cunha, o benefício não garante o retorno na produção cultural local, uma vez que a legislação dos artistas os considera autônomos, não tendo CNPJ para poder disputar o público do vale-cultura. Ele também reivindicou que os artistas de rua não terão como se beneficiar do consumo por meio do vale. A ministra coletou as dúvidas e disse que a informalidade de parte dos agentes da cultura está sendo considerada na elaboração da portaria que adequará a nova lei até junho.
Governo gaúcho cobra atenção do Minc com Multipalco 
Marta Suplicy elogiou o esforço da administradora do Theatro São Pedro, Eva Sopher. Comunidade artística cobrou mais democracia na utilização do espaço./ Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
A audiência pública com a ministra Marta Suplicy ocorreu no palco principal do Theatro São Pedro, escolha que não se deu ao acaso. Em meio a audiência sobre o vale-cultura, o secretário estadual de Cultura, Luiz Antonio Assis Brasil fez um apelo público para que o governo federal se sensibilize com a conclusão do projeto do Multipalco, do lado externo do teatro. “É justo que a apresentação desta iniciativa seja aqui, um palco que foi democrático e inclusivo por diversos momentos da história do RS. Faço um pedido para que, dentro da ordem jurídica e constitucional, o projeto do Multipalco seja priorizado pelo governo federal para que ele esteja pronto em pouco tempo”, falou o secretário.
A ministra foi convidada a visitar as obras do Multipalco. “A renovação de teatros e museus é uma iniciativa importante. Eles não podem ficar sem ser tocados”, disse Suplicy. À imprensa, falou que o tema está em análise no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e que para ser executado “depende de uma série de outras situações”.
Fonte: SUL21

Projeto regulamenta apresentação de artistas de rua

Com o objetivo de apoiar e valorizar as apresentações dos artistas de rua, o vereador Bira (PSB) protocolou na CMJP um projeto de lei que regulamenta essas manifestações artísticas nas vias, cruzamentos, sinais públicos, parques e praças no município de João Pessoa.


“A apresentação dos artistas de rua, mediante inclusive a passagem de chapéu, é prática milenar que enche de alegria, sons e imagens a cidade. O município se aquece e se embeleza com a prática artística. Cria-se, através da arte nas ruas e parques, relações mais fraternas, afetivas, emotivas e solidárias entre os cidadãos. Além disso, democratiza-se o acesso à arte, disponibilizando-a gratuitamente aos transeuntes”, defende o vereador Bira.


De acordo com o projeto, as apresentações culturais de rua deverão seguir as seguintes normas:


– Permanência transitória no bem público, limitando-se a utilização ao período de execução da manifestação artística;

– Gratuidade para os espectadores, permitidas doações espontâneas;

– Não impedir a livre fluência do trânsito;

– Respeitar a integridade das áreas verdes e demais instalações do logradouro, preservando-se os bens particulares e os de uso comum do povo;

– Não impedir a passagem e circulação de pedestres, bem como o acesso a instalações públicas ou privadas;

– Prescindir de palco ou de qualquer outra estrutura de prévia instalação no local;

– Estar concluídas até as 22:00 (vinte e duas) horas.

– Não ter patrocínio privado que as caracterize como evento de marketing, salvo projetos apoiados por lei municipal, estadual ou federal de incentivo à cultura.


Já as atividades que necessitem da montagem de estrutura para sua execução, somente poderão ser realizadas mediante prévia comunicação ao órgão competente do Poder Executivo.


Compreendem-se como atividades culturais de artistas de rua, dentre outras, o teatro, a dança individual ou em grupo, a capoeira, a mímica, as artes plásticas e visuais, a fotografia, os elementos do Hip Hop (grafite, break, DJ e MC), o malabarismo ou outra atividade circense, cultura digital, a música, o folclore, o artesanato, a literatura e a poesia declamada ou em exposição física das obras.

Durante a atividade ou evento, fica permitida a comercialização de bens culturais duráveis como CDs, DVDs, livros, quadros e peças artesanais, desde que sejam de autoria do artista ou grupo de artistas de rua em apresentação e sejam observadas às normas que regem a matéria.

Ascom

Fonte: pbagora