quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Bienal do Mercosul de Porto Alegre inaugura hoje

Mostra de arte contemporânea reúne obras de 59 artistas de diferentes países até 10 de novembro

Uma das obras mais aguardadas na Bienal é ´Caverna de Morcego´, de Tony Smith<br /><b>Crédito: </b> Mauro Schaefer
Uma das obras mais aguardadas na Bienal é ´Caverna de Morcego´, de Tony Smith 
Crédito: Mauro Schaefer
A cerimônia de abertura da 9º Bienal do Mercosul Porto Alegre será realizada nesta quinta-feira, às 19h, no Memorial do Rio Grande do Sul, na Praça da Alfândega. Esta mostra de arte contemporânea, com obras de 59 artistas de diferentes países, se estende até 10 de novembro com o tema “Se o Clima for Favorável”. Com entrada franca, funcionará em quatro espaços no Centro histórico da Capital: Memorial do RS (Sete de Setembro, 1020), Museu de Artes do Rio Grande do Sul (Margs) (Praça da Alfândega, s/n), Santander Cultural (Sete de Setembro, 1028) e Usina do Gasômetro (João Goulart, 551). Os armazéns do Cais, que tradicionalmente serviam de espaços expositivos, desta vez não integram a mostra, devido ao anúncio de obras da orla. Ao invés do Cais, a Bienal volta a ocupar a Usina (não utilizada em algumas edições) e agora chega ao Memorial. “A Bienal Volta para Dentro dos Museus”, comentou um dos curadores, Bernardo de Souza. A parte de museografia procurou valorizar as características de cada prédio e está mais clean do que nas edições anteriores.

Esta Bienal propõe um encontro entre arte e natureza. Nesse sentido, há várias obras que abrangem aproximações entre arte e ciência, por ambas incentivarem a investigação. Dentro das reflexões da curadoria, estão perguntas sobre como perturbações atmosféricas impelem deslocamentos sociais e avanços tecnológicos. Entre as novidades desta bienal está a inclusão do nome da cidade ao do evento. “O nome da Bienal sempre foi muito questionado. E as bienais costumam ter o nome da sua cidade. Por isso estamos fazendo esta experiência de incluir Porto Alegre ao nome da Bienal', explica a presidente do evento, Patricia Fossati Druck. O fato de ser “do Mercosul” serviu como um ponto de partida para olhar para a arte da América do Sul, mas não se restringiu a ela, conforme explica a curadora-geral, Sofía Hernández Chong Cuy.

Uma das obras mais aguardadas pelo meio artístico é a escultura monumental de Tony Smith, “Caverna de Morcego” (EUA, 1971), formada por triângulos de papelão, que está no Margs. “Esta obra pode ser considerada histórica e ao mesmo tempo inédita, porque é a primeira vez que é montada como o artista a idealizou”, explica Mônica Hoff, da equipe curatorial.


Fonte: Adriana Androvandi / Correio do Povo
Fonte: Correio do Povo

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