sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Museu do Açude, em crise, passou a ser administrado pelo Iphan em 1982

Por Mauricio Peixoto (mauricio.peixoto@oglobo.com.br) | Agência O Globo
Há 30 anos, quando os Jornais de Bairro do GLOBO começaram a circular, a extinta Fundação Raymundo Ottoni Castro Maya, responsável pela direção do Museu do Açude,  no Alto da Boa Vista, passava por dificuldades financeiras. Sem condições de sustentar o espaço, inaugurado em 1964, os curadores e gestores pediram a sua transferência para o Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (Iphan), que se tornou o novo responsável pela administração.
- Atualmente, o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), órgão pertencente ao Iphan, criado em 20 de janeiro de 2009, é quem coordena o local - explica Vera Alencar, diretora do museu.
Antiga residência da família Castro Maya, o Museu do Açude foi criado por Raymundo Castro Maya, um empresário apaixonado por artes. Situado no coração da Floresta da Tijuca, em um espaço de mais de 150 mil metros quadrados, sua construção é de estilo neocolonial.
Entre os destaques do acervo estão a extensa coleção de azulejaria com inúmeros painéis portugueses dos séculos XVIII e XIX e peças de cerâmica chinesa de diferentes dinastias. Mas também existe espaço para o novo:
- Nós temos trabalhos de artistas contemporâneos, como Iole de Freitas, Hélio Oiticica e Anna Maria Maiolino. Daqui, nós temos uma das mais belas vistas do Alto - afirma a diretora.
Devido à forte chuva de abril de 2010, a instituição ficou fechada. Foi reaberta ao público em maio deste ano após a realização de obras.
Acesso em 12/10/12

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