sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A memória de tantas lembranças.


A memória, esse mistério intrigante, com tantas faces, tantas dimensões... Le Goff, tentando percorre-lo desfia um sem-número de trilhas de como os homens vão deixando suas marcas: a memória coletiva dos homens sem escrita, a memória oral, os seus homens-memória, a comemoração, o monumento, as genealogias; a memória escrita; a memória lapidar das civilizações greco-romanas; os calendários, a memória urbana e a memória real, com suas instituições-memória (frutos do desenvolvimento urbano); a criação de arquivos, museus, bibliotecas; a memória funerária das estelas e sarcófagos; a memória divinizada e laicizada; a memória litúrgica e a memória dos santos da Idade Média; a memória escolar, a mnemotécnicas; a imprensa e a fotografia dos tempos modernos; mais recentemente a memória eletrônica, novos suporte e significados diferenciados de manifestações... Outras distinções vão se desdobrando, como memória individual, memória autobiográfica, memória histórica, memória biológica e finalmente a MEMÓRIA SOCIAL...

Braga, Elizabeth dos Santos. A constituição social da memória: uma perspectiva histórica cultural. RS. Editora: Unijuí, 2000. P. 14.

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