A memória, esse mistério intrigante, com tantas faces, tantas
dimensões... Le Goff, tentando percorre-lo desfia um sem-número de trilhas de
como os homens vão deixando suas marcas: a memória coletiva dos homens sem
escrita, a memória oral, os seus homens-memória, a comemoração, o monumento, as
genealogias; a memória escrita; a memória lapidar das civilizações
greco-romanas; os calendários, a memória urbana e a memória real, com suas
instituições-memória (frutos do desenvolvimento urbano); a criação de arquivos,
museus, bibliotecas; a memória funerária das estelas e sarcófagos; a memória
divinizada e laicizada; a memória litúrgica e a memória dos santos da Idade
Média; a memória escolar, a mnemotécnicas; a imprensa e a fotografia dos tempos
modernos; mais recentemente a memória eletrônica, novos suporte e significados
diferenciados de manifestações... Outras distinções vão se desdobrando, como
memória individual, memória autobiográfica, memória histórica, memória
biológica e finalmente a MEMÓRIA SOCIAL...
Braga, Elizabeth dos
Santos. A constituição social da memória: uma perspectiva histórica cultural.
RS. Editora: Unijuí, 2000. P. 14.
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