domingo, 9 de setembro de 2012

Tecnologia Sapienti na Bienal

Tecnologia Sapienti está presente no Ateliê da Sala de Leitura, uma parceria do Educativo com o Arquivo Bienal, dedicada a compartilhar com o público, de forma interativa, o acervo que documenta 60 anos de história da Bienal de São Paulo
A Sapienti, empresa pioneira no segmento de Tecnologia Educacional no Brasil, anuncia sua parceria com a Fundação Bienal de São Paulo. Durante a 30ª Bienal – A iminência das poéticas, evento que acontece em São Paulo entre os dias 07 de setembro e 09 de dezembro de 2012 – o público poderá interagir com parte do acervo do Arquivo Bienal com ajuda da tecnologia educacional da Sapienti no Ateliê da Sala de Leitura.
O Arquivo Bienal acompanha a história de todas as exposições desde 1954, data da primeira edição, até a Iminência das poéticas, que acontece neste ano. Segundo Adriana Villela, coordenadora do Arquivo, o acervo é composto por mais de 780 metros lineares de documentos – livros, revistas, fotos, cartazes, vídeos, filmes, etc. – que mapeiam o que de mais importante e criativo aconteceu na arte contemporânea e moderna no Brasil e no mundo, nos últimos 60 anos. “Somente o arquivo de fotos, por exemplo, conta com 70 mil cromos, negativos e slides classificados e higienizados; temos, também, 70 mil fotos ampliadas”, diz Adriana. 
Para dar vida a esse tesouro de documentação artística, a equipe do Educativo, em parceria com o Arquivo, criou programas e dinâmicas que fazem uso da tecnologia Sapienti. Além disso, durante a 30ª Bienal, a Sala de Leitura terá uma programação especial, oferecendo um ciclo de palestras com filósofos, saraus e narração de mitos. “Um dos espaços mais importantes do Arquivo é a Sala de Leitura”, explica Adriana. 
Viagem no tempo
A lousa digital Sapienti e toda a infraestrutura de comunicação e projeção visual da sala permitirão que crianças, adultos e pessoas da terceira idade experimentem viajar no tempo, visitando as Bienais do passado, criar pontes entre edições antigas e a exposição atual – A iminência das poéticas – ou, ainda, desenvolver em cima de toda essa riqueza visual sua própria leitura ou interpretação artística. “Estamos muito honrados em poder participar deste encontro”, observa Gonçalo Margall, Diretor da Sapienti. “Nosso objetivo é oferecer à Bienal tudo o que é necessário para aumentar ainda mais o encanto e a interatividade com o acervo de 60 anos de exposições contidos na Sala de Leitura do Arquivo”. 
A Sapienti é conhecida por transformar salas de aula tradicionais em ambientes interativos onde a comunicação e a troca entre aluno e professor acontecem de forma atraente e dinâmica. Para atingir esse objetivo, a oferta alia a tecnologia Sapienti – lousas digitais, computadores com acesso à Internet e projetores, entre vários outros dispositivos – à constante capacitação dos professores e mestres à frente da aula ou da palestra que está sendo dada. “Para promover a máxima criatividade e interatividade no ateliê que acontecerá na Sala de Leitura do Arquivo Bienal, realizamos a capacitação de educadores da exposição na nossa tecnologia”, explica Margall. “Essa etapa é fundamental para garantir que professores e alunos sintam-se livres para ressignificar as obras de arte das exposições da Bienal do passado e desta edição também”. 
Tecnologia propicia experiência transformadora 
Para Beatriz Cortés, coordenadora da Sala de Leitura, da equipe do Educativo Bienal, o uso da tecnologia Sapienti no espaço do Arquivo proporciona um quinto Ateliê educativo da mostra. “O fato de o Ateliê estar localizado dentro do Arquivo, na Sala de Leitura, nos leva, naturalmente, a usar o rico acervo do Arquivo Bienal para incentivar os visitantes a fazer relações entre diferentes artistas, obras e mostras”, ressalta Beatriz. “Sob o mote Memória, vamos oferecer diversas atividades que irão promover a integração entre a mostra atual e as edições anteriores”. Uma das atividades, por exemplo, irá usar fotos do vão do prédio da Bienal ao longo de 60 anos para provocar, no visitante, reflexões sobre a passagem do tempo e a mudança nas estéticas. Outra dinâmica que acontecerá no Ateliê da Sala de Leitura é a possibilidade de os visitantes deste espaço usarem a lousa interativa para participar de um jogo de memória com os cartazes das 30 edições da Bienal.  Segundo Beatriz, o Ateliê da Sala de Leitura do Arquivo 
Bienal está aberto para grupos de visitantes a partir de seis anos de idade. 
O Ateliê da Sala de Leitura tem a intenção de favorecer o diálogo entre as obras de arte expostas na mostra A iminência das poéticas, o acervo do Arquivo Bienal e o público visitante, buscando assim, colaborar para que este possa elaborar e atribuir significado às obras vistas e às documentações sobre mostras do passado. 
Sobre a Sala de Leitura
Criada em 2010, a partir da parceria entre Educativo e Arquivo Bienal, a Sala de Leitura disponibiliza a seus visitantes livros, revistas, catálogos de artistas relacionados às exposições, a arte e a educação. Na 30ª Bienal, a Sala de Leitura passou a ter uma programação especial que inclui saraus, palestras e conversas.   
Sobre a Sapienti
A Sapienti Tecnologia Educacional foi fundada em 2007 com a missão de transformar salas de aula tradicionais em salas multimídia, criando um ambiente interativo em que o processo de aprendizagem ganha dinamismo e atratividade. A capacitação contínua do professor é parte integrante da oferta e um dos diferenciais da Sapienti. As soluções Sapienti estão instaladas em mais de vinte instituições de ensino privadas como Unidade de Ensino Superior Dom Bosco, Instituto Cultural Educacional Heisei e Colégio Eduardo Gomes. Na esfera pública, está presente em quinze cidades dentre elas Guarujá, Embu das Artes, São Joaquim, Sumaré e Juquitiba. Mais informações em: www.sapienti.inf.br.
Sobre o Educativo Bienal
O Educativo Bienal, sob curadoria de Stela Barbieri, tem a intenção de refletir sobre a arte e a vida contemporâneas, valorizar as experiências cotidianas, propor diálogos abertos com professores das redes pública e particular, educadores sociais, agentes comunitários, estudantes de todas as idades, famílias e todas as pessoas que quiserem conversar sobre arte contemporânea. A identidade deste trabalho se dá por suas ações poéticas, em que os conceitos são vividos na prática.
Sobre a Fundação Bienal de São Paulo
Criada por iniciativa do empresário Francisco Matarazzo Sobrinho, em 1962, a Fundação Bienal de São Paulo é uma das mais importantes instituições internacionais de promoção da arte contemporânea, e seu impacto no desenvolvimento das artes visuais brasileiras é notadamente reconhecido. A Bienal de Arte, seu mais importante evento, não apenas apresenta aos diferentes públicos a produção de artistas brasileiros e estrangeiros, mas também atrai os olhares do mundo para a arte contemporânea de nosso país. Mais que isso, o evento atua como um periscópio, na medida em que quebra o isolamento de um país cujas condições socioculturais e dimensões dificultam o contato com essa ampla produção, e promove a insubstituível aproximação com as obras – cujas imagens digitais na tela do computador jamais provocarão o deslumbramento e a revelação do momento íntimo diante da arte.
Após a realização da 6ª Bienal de Artes, a Fundação foi criada para levar adiante a mostra, que até então era promovida, com muito sucesso, pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM-SP. E o pavilhão que a instituição ocupa, até hoje sua casa, só veio a abrigar as exposições Bienais a partir da sua 4ª edição, em 1957. Desde 1951, foram produzidas dezenas de Bienais, com a participação de 159 países, mais de 13 mil artistas, cerca de 60 mil obras, e quase 7 milhões de visitantes, tornando possível o contato direto do público brasileiro com as artes visuais, cênicas e gráficas, música, cinema, arquitetura e outras formas de expressão artística de todo o mundo. Em 2012, acontece a 30ª Bienal de São Paulo - A iminência das poéticas. Mais informações em www.30bienal.org.br.
TATIANA FONSECA

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