“Escrever é a última parte de um processo que só vai acontecer com uma condição: se eu permitir ficar comigo mesmo por um tempo – se eu utilizar a minha memória, minhas emoções e meu conhecimento”, revela Adriana Kortland, que mistura os conhecimentos da psicologia com a arte de escrever. Durante a palestra, a escritora utiliza várias comparações para ensinar ao público maneiras de deixar a criatividade livre. “Nosso corpo guarda muitas palavras. É como se nós fôssemos cheios de gavetas e as palavras fossem um caleidoscópio: elas estão guardadas, mas vão mudando o tempo todo”, conta a escritora.
“Fios da Memória – Como Escrever de Si” é um livro que busca estimular a criação sobre a própria vida. Criar aquilo que define o próprio ser humano. A dificuldade que boa parte das pessoas sente de falar sobre si foi um dos motivos que levou o público à palestra. “Fiquei curiosa sobre o tema, porque falar de nós mesmos é muito difícil. E essa é uma atividade muito importante. E o livro da Adriana ser direcionado ao público feminino despertou ainda mais o meu interesse”, opina a pedagoga Laucicleia Ribeiro.
As palestras continuam nesta terça-feira, 25, na XVI Feira Pan-Amazônica do Livro. Às 14h30, na Sala multiuso 2, Lutero Rodrigues fala sobre “Carlos Gomes na Itália” e, em seguida, às 16h, o brasiliense Marcos Linhares ministra palestra a respeito de “Literatura e Verdade na apuração policial e no jornalismo de folhetim”.
Acesso em 25/09/12
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