O pernambucano Manoel Quitério abre a mostra neste domingo (22).
"Paralisia do Sono" cria seres fantásticos e situações surreais.
Existe uma doença que faz com que as pessoas, ao acordarem, não consigam se mexer – você fica com olho aberto, mas continua sonhando, com o pensamento bloqueado. “Paralisia do Sono” é nome também da exposição que abre ao público em Olinda, neste domingo (23), do artista plástico pernambucano Manoel Quitério. A mostra, com 18 peças, é realizada na Casa do Cachorro Preto, na Rua 13 de Maio, no Sítio Histórico.
Funcionando como uma projeção da realidade, permeada por coisas que nascem do pensamento individual, as obras fazem uma reflexão sobre o homem e seus objetos de culto. A mistura de religiosidade e cultura pop adotada por Quitério acaba formando seres fantásticos e situações surreais, em madeira, litogravuras sobre papel e até casinhas de passarinho.
De acordo com o artista, a ideia da representação dessa mistura no universo do sonho vem de uma inspiração antiga, nas relações familiares – seus pais foram adeptos de diversas religiões, para buscar respostas da vida. “Não é ateísmo nem nada. Na verdade, é como se fosse um reflexo do medo humano, da coisa toda. A religião é feita por gente, são histórias que falam de gente. Apesar de toda a mítica, são arquétipos, são padrões humanos, desde os deuses gregos até os mais atuais”, contou Quitério em entrevista ao G1.
O questionamento do artista sobre a relação das pessoas com a religião é refletido nas obras através da linguagem pop adotada. As peças surgem como uma mistura de muralismo mexicano, arte popular do interior do Brasil, low brow – que busca inspirações na cultura, na história e em outras obras – e surrealismo pop. Algumas obras de Manoel Quitério também estarão à venda na exposição, que segue até o dia 21 de outubro.
Serviço
Paralisia do Sono - Manoel Quitério
A partir do dia 23 de Setembro, às 17h
Casa do Cachorro Preto - Rua 13 de maio, 99, Cidade Alta - Olinda
Lounge party com dj's Allana Marques
Visitação até 21 de outubro, de quinta a domingo, das 15h às 21h.
Funcionando como uma projeção da realidade, permeada por coisas que nascem do pensamento individual, as obras fazem uma reflexão sobre o homem e seus objetos de culto. A mistura de religiosidade e cultura pop adotada por Quitério acaba formando seres fantásticos e situações surreais, em madeira, litogravuras sobre papel e até casinhas de passarinho.
De acordo com o artista, a ideia da representação dessa mistura no universo do sonho vem de uma inspiração antiga, nas relações familiares – seus pais foram adeptos de diversas religiões, para buscar respostas da vida. “Não é ateísmo nem nada. Na verdade, é como se fosse um reflexo do medo humano, da coisa toda. A religião é feita por gente, são histórias que falam de gente. Apesar de toda a mítica, são arquétipos, são padrões humanos, desde os deuses gregos até os mais atuais”, contou Quitério em entrevista ao G1.
O questionamento do artista sobre a relação das pessoas com a religião é refletido nas obras através da linguagem pop adotada. As peças surgem como uma mistura de muralismo mexicano, arte popular do interior do Brasil, low brow – que busca inspirações na cultura, na história e em outras obras – e surrealismo pop. Algumas obras de Manoel Quitério também estarão à venda na exposição, que segue até o dia 21 de outubro.
Serviço
Paralisia do Sono - Manoel Quitério
A partir do dia 23 de Setembro, às 17h
Casa do Cachorro Preto - Rua 13 de maio, 99, Cidade Alta - Olinda
Lounge party com dj's Allana Marques
Visitação até 21 de outubro, de quinta a domingo, das 15h às 21h.
Fonte:
Acesso em 32/09/12 Exposição "Paralisia do Sono", de Manoel Quitério
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
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